Estou em busca de menores custos nas minhas operações day-trade no mini-índice e no mini-dólar. Na corretora Rico estou comprando o pacote de 250 contratos onde cada contrato operado sai por 0,90 centavos.
Pesquisando nas demais corretoras achei muito atrativo os custos da Walpires:
Estou abrindo uma conta nesta corretora para testar a plataforma. Se for satisfatória irei parar de operar na Rico.
Tenho operado cada vez menos o mini-índice e cada vez mais o mini-dólar. Os custo/retorno no mini-dólar é muito mais em conta do que no mini-índice. Para alcançar o mesmo financeiro do mini-dólar operando no mini-índice tenho que praticamente triplicar o número de contratos.
Com esta migração para o mini-dólar estou conseguindo diminuir bastante os meus custos de operação. A tabela abaixo apresenta os resultados deste mês. Notem que até o dia de ontem gastei 444 reais para obter um ganho bruto de 1.953 reais em 14 pregões. No mês passado o gasto total foi de 630 reais para obter um ganho bruto de 2.282 em 17 pregões.
Se os colegas tiverem outras boas indicações de corretoras fico grato. Termino este post com um bate-papo de 4 operadores de mercado com boa experiência. Abraço!
Meu sócio e xará Alexandre Grendene está ostentando nossos dividendos por aí...
Ancorado desde a semana passada em Puerto Banús, uma marina ao sul de Marbella, na Espanha, o iate “Madame Kate”, do Alexandre Grendene Bartelle que é acionista majoritário da fabricante de calçados Grendene, se tornou ponto turístico por lá. Com seus 60 metros de comprimento e atrações inovadoras, o iate está sendo bastante fotografado por turistas, moradores locais e outros transeuntes.
Madame Kate foi construído entre 2013 e abril deste ano, quando foi entregue para Alexandre pelo estaleiro holandês Amels. Com um custo total de 74 milhões de euros (R$ 253 milhões), é o maior já produzido pelo Amels e foi batizado em homenagem a Kate, a inseparável bichon frisé do bilionário. Conta com heliporto, piscina, salão de festas, sauna, maxi ducha Corona, privada com protetor de tampa, bidê clássico, chuveirinho dentre outros itens de conforto.
Grendene
Grendene é um empresa brasileira de fabricação de calçados cujo acionista majoritário é Alexandre Grendene Bartelle e no ano de 2013 foi a maior exportadora de calçados do Brasil. Foi fundada em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, em 25 de fevereiro de 1971. Atualmente a sede da empresa fica em Sobral, Ceará, e a parte administrativa em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. É responsável pela marca Grendha e pela coleção Grendha Ivete Sangalo.
Sua primeira linha de produtos foi a confecção de embalagens plásticas para garrafões de vinho. Foi pioneira na utilização da poliamida (nylon) como matéria-prima para a fabricação de solados e saltos para calçados.
Em 1979 lançou a coleção de sandálias plásticas com a marca "Melissa", no estilo aranha, inspirada nos calçados utilizados por pescadores franceses.
Em 1986 ocorreu o lançamento das sandálias "Rider", direcionado para o público masculino.
Benefícios fiscais, menor custo de mão-de-obra e localização estratégica para acesso ao mercado internacional motivaram a transferência das operações fabris, até então localizadas em Farroupilha. Em 1990 foi instalada em Fortaleza a primeira unidade fabril no estado do Ceará, que passou a se denominar Grendene do Nordeste S.A., com capacidade atual de produção de cinco milhões de pares de calçados. Três anos depois, foi inaugurada a fábrica em Sobral, que passou a se denominar Grendene Sobral S.A. e a seguir, em 2001, passou a denominar-se Grendene Calçados S.A. A empresa possui, ainda, uma fábrica na cidade do Crato, interior cearense.
Em 29 de outubro de 2004, ocorreu a abertura do capital da Grendene, que passou a ter suas ações ordinárias negociadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo.
Em setembro de 2007 iniciou suas atividades industriais na cidade de Teixeira de Freitas, na Bahia, produzindo o modelo Ipanema. Recebeu a Visita do Governador do Estado da Bahia Dr. Jaques Wagner e o Secretario da Indústria Comércio e Mineração Dr. Rafael Amoedo e do Superintendente da SUDIC Dr. Dilson Jatahy Fonseca Junior, em 7 de fevereiro de 2009, momento em que foi informado que os Planos futuros de Expansão da Grendene, devem concentrar-se nesta unidade.
Como diz o colega S. Guarda, "carro tem que ser japonês", e o brasileiro embarcou nesta onda...
Os funcionários da fábrica da Honda em Sumaré (SP) têm feito uma hora e 40 minutos de hora extra diariamente. A mudança veio depois da entrada do HR-V na linha de produção. Com isso, o volume diário aumentou de 540 para 652 veículos ao dia, dos quais 240 se referem ao novo SUV compacto. Com a ampliação da carga de trabalho, a fabricante japonesa afirma que a capacidade produtiva anual pode subir de 120 mil para 140 mil carros.
Neste ano, o volume de fabricação do Fit teve que ser reduzido devido à alta demanda pelo HR-V. Segundo a montadora, essa situação será regularizada em 2016 com a inauguração da planta de Itirapina, para onde o Fit será totalmente realocado. No total, R$ 1 bilhão foi investido no espaço, que terá 160 mil metros quadrados. Até o fim do ano, as duas fábricas operarão em dois turnos e somarão 3.500 funcionários.
De acordo com a Honda, a versão topo de linha do HR-V tem 100 dias de espera nas concessionárias. Batizada de EXL, custa R$ 88.700 e é responsável pela maior parcela do mix de vendas. A montadora diz também que a configuração de entrada, LX, de R$ 69.900, tem 30 dias de fila nas lojas autorizadas.
A Honda não é a única a manter boas vendas neste cenário turbulento. A Toyota opera em dois turnos com duas horas extras por dia nas fábricas de Indaiatuba e Sorocaba. De janeiro a abril, a Toyota vendeu 56,7 mil automóveis, 7% a mais que em igual período do ano passado. O mercado total vendeu 861,7 mil unidades, 18,4% menos que em 2014.
Por que Honda e Toyota estão Vencendo a Crise?
Os períodos de crise fazem surgir os verdadeiros campeões. Nos momentos de expansão do mercado, muitos parecem surfar tranquilamente e se beneficiar. Porém, quando os consumidores fogem e se tornam mais críticos e seletivos, as coisas mudam muito. Parece ser o caso do mercado automotivo no Brasil nos primeiros três meses do ano. As vendas de automóveis e comerciais leves tiveram queda de mais de 17% neste primeiro trimestre, com relação ao mesmo período do ano passado.
Mas a queda tem impactado as diferentes marcas em magnitudes muito diversas. Abordando apenas as marcas com maior volume de vendas, notamos que Citroën, Fiat e Volks estão se tornando os grandes perdedores com a diminuição das vendas, respectivamente, de cerca de 47%, 27% e 22%. Já outras marcas, como GM, Renault e Ford, estão perdendo moderadamente: queda de vendas de, respectivamente, cerca de 18%, 15% e 4%.
Mas há marcas que conseguiram não apenas ampliar sua fatia de mercado, como, e mais surpreendente ainda, exibir aumentos reais de vendas. É o caso da Toyota e da Honda, que parecem não sentir a crise como outras concorrentes. Ambas tiveram significativos aumentos em vendas neste primeiro trimestre.
A Toyota, por exemplo, vendeu 41.055 veículos no primeiro trimestre, crescimento de mais de 12% em comparação com mesmo período do ano anterior. Já a Honda, por sua vez, vendeu 32.857 unidades de janeiro a março, também apresentando um crescimento superior a 12%.
O que faz tais empresas conseguirem esses resultados tão expressivos em um período de enorme declínio? Ambas tem estratégias parecidas e sistemas de gestão semelhantes. Vejamos alguns dos elementos que as tornam tão especiais.
Em primeiro lugar, uma obsessão pela qualidade. Embora muitas outras empresas também se preocupam com a qualidade, acabam priorizando garantir os volumes de produção e vendas acima de tudo.
Entretanto, essas duas montadoras levam essa orientação a um novo patamar. Desde que começaram a comercializar e a produzir seus veículos no país, Toyota e Honda lideram as pesquisas de satisfação dos clientes, não apenas com os produtos em si e sua durabilidade, como também com os serviços oferecidos pelas concessionárias e elevado valor de revenda. Além disso, têm uma grande preocupação com a eficiência e custos, além de estabelecer relações de confiança de longo prazo com suas concessionárias e principais fornecedores.
As estratégias de investimentos focalizam em poucos produtos e em baixos volumes, com incrementos graduais, para poder garantir os elevados níveis de qualidade e eficiência e também enfrentar as oscilações do mercado. Desse modo, na contramão do setor, essas duas empresas estão ocupando plenamente a sua capacidade produtiva neste momento e, ainda, estão investindo em ampliações.
Tanto Toyota quanto Honda têm tido uma estratégia consistente de crescimento lento, com foco em valor para os clientes, e no desenvolvimento de capacitação local em manufatura, engenharia etc. Outras empresas cresceram mais rápido e até prosperaram. Mas na hora da crise, as diferenças de estratégia aparecem, e a superioridade do enfoque que valoriza qualidade e uma visão de longo prazo torna-se evidente.
Muitas montadoras têm se dedicado a copiar algumas das técnicas e ferramentas de gestão desenvolvidas pioneiramente pela Toyota, seguidas, em grande medida, pela Honda. E, com isso, têm tido melhorias em seus desempenhos.
Porém, a mudança essencial na filosofia de gestão e no modo de pensar e fazer as coisas ainda não foi feita. Talvez este momento possa ser utilizado para a reflexão e a definição de uma nova etapa no sistema de gestão e na estratégia dessas outras montadoras. Para o bem delas e dos clientes.
Toyota e Honda têm tido seus percalços, equívocos e dificuldades no país. Não são empresas perfeitas, mesmo porque isso não existe. Mas seus desempenhos recentes contrastam radicalmente com o desempenho do setor.
Este post é um alerta, estamos passando por um período conturbado da economia brasileira, o país está prestes a quebrar, a inflação está galopante, o governo perdeu o crédito há muito tempo. Mandem seus recursos para o exterior porque investir aqui é jogar dinheiro na lata de lixo. Fujam principalmente do mercado de ações, as empresas estão sofrendo prejuízo mês a mês, e como as cotações seguem os lucros os gráficos são desanimadores. Se não estão acreditando no que estou dizendo então olhem as figuras abaixo. Cansei de ficar procurando agulha em palheiro. Tô partindo, bye bye Brazil!
Empresas batendo recordes de lucros trimestrais e commodities subindo dia após dia. Esta combinação de fatores está impulsionando o nosso índice que já sobe 27% desde a sua última mínima em dezembro. No cenário econômico interno ainda estamos dando os primeiros passos para uma melhora das contas mas a combinação "Dólar alto + empresas descontadas" foi suficiente para catalisar esta pernada de alta da bolsa com a entrada de investidores estrangeiros.
Abaixo o gráfico do IBOV atualizado. Notem que já estamos encostados na LTB de longo prazo. Esta LTB só foi furada uma vez nos últimos 5 anos, no auge da euforia pró-Aécio no ano passado. O IFR também já indica sobre-compra do índice. Não quer dizer que não teremos novas máximas. Se as commodities continuarem subindo o índice vai junto. Nos últimos anos as pernadas de alta foram de 27%, 43%, 22%, 28% e 38%. Não me assustaria se esta pernada atual chegasse nos 40% com o IBOV indo lá nos 64.000 pontos.
Abaixo o gráfico do petróleo atualizado. Nesta manhã o Brent sobe 2,26%, isto pode contribuir para novas altas da Petro.
Abaixo o gráfico da Petro atualizado. Estamos beliscando a MM de 20 períodos no gráfico mensal. Se o preço romper a barreira do 15 reais poderá ganhar fôlego para buscar a próxima média em 17.
Abaixo o gráfico do minério de ferro atualizado. Temos uma alta de 3,9% no dia o que pode contribuir para novas altas da Vale.
Abaixo o gráfico da Vale atualizado. O papel segue subindo em busca da próxima média em 21,90. O cenário na China ainda é incerto mas no curto prazo o papel pode ganhar mais força.
A queda de circulação evidencia a crise vivida pelos jornais diários brasileiros. Em 2014, segundo dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação), a tiragem dos 16 maiores veículos juntos caiu 8,4%. É como se o quinto maior jornal brasileiro tivesse parado de ser impresso. Aliado a isso, há a redução do valor aplicado em anúncios. De 2000 a 2003, segundo a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes), houve decréscimo de 9,5% da soma investida pelos anunciantes em jornais.
A baixa nos números começou no ano 2000, reflexo da instabilidade da moeda em relação ao dólar, que fez aumentar o preço dos insumos (especialmente o papel de imprensa), engrossar a dívida dos empresários que haviam investido em parques gráficos poucos anos antes e reduzir o poder de compra dos leitores. Há também explicações de outra ordem que contribuem para engrossar esses dados. Os próprios chefes de redação admitem que os jornais estão se tornando menos atrativos para o leitor, com conteúdo jornalístico pouco analítico. O jornal brasileiro hoje é previsível e traz notícias que já estão na boca do povo.
A crise é ainda agravada pela concorrência com outras mídias. Muito embora o jornal já tenha superado o impacto de duas grandes revoluções na comunicação - uma com o surgimento do rádio, nos anos de 1930; outra com o aparecimento da televisão, na década de 1950 -, agora a disputa ganha maiores proporções com a cada vez mais massiva adesão à Internet dos potenciais leitores de jornal. Sobre essa competição recaem dois aspectos: um, editorial; outro, comercial. O primeiro remete à dificuldade de produzir conteúdo jornalístico que não redunde com aquele feito para a web. O segundo aspecto, comercial, alude à complexa disputa por frações do dinheiro do moderno consumidor da informação. A TV, o rádio e a Internet oferecem as notícias de graça e antes do jornal, que sofre com esse problema.
Acima uma comparação interessante: o Vaticano em dois momentos - com o passar dos anos a produção de conteúdo se disseminou.
Os críticos dizem que pouco foi feito para fazer do jornal um produto competitivo. O jornal está optando pelo suicídio, porque não mudou suas características diante de outros meios mais ágeis. O leitor deveria ser surpreendido com textos mais analíticos e aprofundados, diferentes da Internet. Um bom exemplo é norte-americano The New York Times: O jornal investe em coberturas extensas, com tratamento sociológico e temas desconhecidos pelo leitor. Outra possível mudança gira em torno da redução do número de páginas do jornal.Os jornais são extensos demais, têm assuntos demais. Devem ficar mais enxutos, porque se gasta muito papel com o que não é vital para o leitor.
Além do volume, também é questionado o formato do jornal brasileiro, tradicionalmente standard. No Brasil, a única exceção de sucesso é o tablóide Zero Hora, do Rio Grande do Sul. No mundo todo as pesquisas mostram que o tablóide é preferido pelo leitor, mas o conservadorismo impede o empresário de mudar.
Acima de qualquer discussão em torno de mudanças que podem proteger contra a concorrência da Internet, até porque o empresariado não parece disposto a investir em nenhuma delas, está uma estratégia adotada pelos grandes jornais: em vez de fazer um conteúdo inovador, colocar o próprio jornal, com a credibilidade de que dispõe, na web para disputar leitores na Internet. Afinal, os jornais on-line mais lidos estão invariavelmente ligados a um jornal impresso de credibilidade. A maioria dos leitores de Internet se informam por meio de marcas de jornal corroborando a tese de que as empresas estão muito preocupadas em sobreviver como negócio, não necessariamente como jornal.
A Crise dos Diários Associados
O tradicional jornal mineiro "Estado de Minas", carro-chefe dos Diários Associados, antigo império da imprensa de Assis Chateaubriand, está à beira da falência. Os rumores de sua crise financeira são antigos. Já se falava, há alguns anos, que o jornal estava à venda, procurando um grupo empresarial para tocar a empresa. Mas nenhum comprador apareceu até agora. Hoje, no cume de sua agonia, colocou sua sede à venda e já começou processo de demissões de jornalistas e funcionários administrativos. O jornal completou 87 anos de circulação no último dia 7 de março em meio à maior crise que já enfrentou em sua história. O diário começou a circular em 7 de março de 1928.
Os jornais impressos estão enfrentando problemas em todo o mundo. Recentemente o Washington Post também colocou sua sede à venda. Diariamente se tem notícia de jornais nos Estados Unidos e na Europa que estão fechando as portas ou reduzindo drasticamente suas tiragens em consequência das novas tecnologias que, indiscutivelmente, tem tido forte impacto no modelo de negócios destas publicações. No entanto, seria um equívoco atribuir à derrocada dos Associados e, em especial do jornal Estado de Minas, apenas às novas tecnologias. Os problemas são mais antigos e profundos.
Nas últimas eleições, o jornal deixou de lado a sua neutralidade – característica do seu perfil tradicional e conservador, que é a base da ética mineira – para apoiar abertamente Aécio Neves à Presidência da República. Publicou reportagens com grandes manchetes na primeira página sobre o envolvimento do PT na corrupção, em geral, e em especial na Petrobras. Naturalmente, com o resultado das eleições, sua opção comercial não contribuiu para sua sobrevivência empresarial. Pois o PT, que foi atacado, venceu para o governo de Minas e para a Presidência da República. Assim, o jornal ficou fora do loteamento da verba publicitária governamental em nível estadual e federal.
Mas isso não é só a causa principal de sua falência empresarial. As empresas mineiras enfrentam problemas com a crise nacional e internacional, e diminuíram as inserções de anúncios na mídia em geral. A Fiat, a VS Tubos, a Gerdau-Açominas, a Usiminas e outras estão em crise e dando férias coletivas a seus funcionários. Também estão demitindo. O que contribui para a diminuição do volume da publicidade para a imprensa em geral. Mas a crise do Estado de Minas não é de hoje, e sim resultado de décadas de erros e tentativas comerciais e editoriais mal pensadas.
Mais antigo, tradicional e conservador jornal de Minas Gerais, o Estado de Minas é mais um exemplo da decadência da mídia impressa. Está procurando comprador para o edifício onde está instalada sua redação. Trata-se de um prédio na Avenida Getúlio Vargas, na Savassi, um dos pontos mais valorizados de Belo Horizonte. De acordo com fontes do mercado imobiliário local, o jornal dos Diários Associados estaria pedindo R$ 50 milhões, mas teria ofertas de, no máximo, R$ 30 milhões. (A sede original do jornal, na Rua Goiás, no centro da capital mineira, ainda pertence ao grupo.)
A venda da sede do Estado de Minas é mais um capítulo da crise da mídia impressa. O jornal enfrenta uma crise de credibilidade, custos crescentes, queda de circulação e diminuição da receita publicitária. A direção do grupo deve transferir a redação para a sede da TV Alterosa, retransmissora do SBT em Minas Gerais. Outros jornais mineiros, como o Hoje em Dia e O Tempo, também passaram por reestruturações empresariais, corte de pessoal e alteração do formato e estilo de redação na luta pela sobrevivência.
O Fim da Rádio Guarani
Os ouvintes mineiros acabam de sofrer um duro golpe com o fim da Guarani FM de Belo Horizonte. A frequência está sendo assumida pela "Rede Gospel — Feliz FM", sediada em São Paulo e que tem no comando o fundador e presidente da comunidade cristã "Paz e Vida", pastor Juanribe Pagliarin.
Há mais de trinta anos no ar, a emissora de propriedade do grupo Diários Associados se pautava pelo estilo musical e jornalístico adulto contemporâneo com boa música (clássica, blues, MPB, pop e jazz), agenda cultural destacando os eventos de qualidade da capital mineira e jornalismo com informação relevante.
Mineiros apaixonados pela programação da já extinta rádio iniciaram dois movimentos em defesa da rádio. Na rede social Facebook, inicialmente foi criada a comunidade "Órfãos da Guarani FM", que já conta com 1.900 seguidores. Ao mesmo tempo, na mesma rede social, um outro grupo de pessoas criou um evento chamada "Fica Rádio Guarani FM", marcando um protesto para o dia 24 de abril de 2015. Até esta terça-feira (05/05), o evento já tinha a confirmação de mais de 12.000 pessoas.