Como pode ser visto no gráfico acima, apesar do índice ter superado ontem sua máxima histórica, ao aplicarmos a correção da inflação (IGP-DI) vemos que ainda estamos bem longe do topo.
IBOV Deflacionado
Através da contribuição do leitor Gustavo cheguei a um interessante artigo elaborado Jonas Faga Jr. e apresentado neste endereço. Abaixo vemos o IBOV tal qual nos é apresentado em termos de pontos (IBOV nominal):
Neste gráfico o autor assinalou os principais eventos macros mundiais para pontuar as principais reversões:
1 – Primeiro fundo após a estabilização do Plano Real – (1995)
2 – Topo atingido no auge da bolha dos mercados emergentes – (1997)
3 – Fundo atingido após o estouro da crise asiática, russa e brasileira – (1999)
4 – Topo atingido no auge da bolha das pontocom – (2000)
5 – Fundo atingido imediatamente após os ataques ao WTC – (2001)
6 – Fundo atingido em meio ao pessimismo pós WTC e pré guerra contra o terrorismo – (2002)
7 – Topo atingido no auge da bolha imobiliária e de crédito nos EUA – (2008)
8 – Fundo atingido após o crash da bolha de crédito nos EUA – (2008)
9 – Topo atingido após a injeção de maciços estímulos pós 2008 – (em 2010)
A intenção do autor foi apresentar o IBOV deflacionado pelo valor do grama de ouro na BM&F, contrato de 250 gramas (OZ1D). Aplicando este fator deflacionário, o histórico canal de alta do IBOV transforma-se em uma longa congestão:
Covariância IBOV x Dólar
O autor apresenta ainda, em outro post, um artigo onde o mesmo mostra a covariância Dólar x IBOV que pode ser ilustrada através do grafico abaixo:
Neste post o autor procurou apresentar um método teórico de alocação de ativos a partir de duas perspectivas complementares: ações (IBOV) e fundos cambiais (Dólar). Basicamente o autor define uma alocação inicial de equilíbrio onde os ativos estão alocados meio a meio. Na medida que desvios são percebidos na carteira, os mesmos são corrigidos através da realocação entre ações e fundos cambiais.
Muito interessante. Mas pena que o artigo é de 2013. Salvo engano, de lá para cá, o ouro teve uma queda boa.
ResponderExcluirVc sabe por qual razão o site "morreu" em setembro de 2013?
Sei não.
ExcluirCara que puta artigo! Valeu por compartilhar. Essa correlação com o dólar é extremamente interessante, ainda mais no cenário atual!
ResponderExcluirAbração!
Como não poderia ser diferente, Dólar caindo hoje...
ExcluirBom dia! Sou totalmente leigo em relação ao ouro.quer dizer que o ouro se correlaciona positivamente com bolsa e dólar negativamente?Pra uma alocação seria melhor ibov/dólar?
ResponderExcluirAcionista25
Ouro não tem relação com bolsa, Dólar sim.
ExcluirJogando entre Ibov e Dólar você pode maximizar o lucro, mas é coisa de profissional.
Uorrem tenho conta na XP, perguntei lá como colocar IBOV deflacionado pelo ouro nos gráficos e eles me responderam que não há como. Onde você consegue fazer isso?
ResponderExcluirBela análise!
Um abraço.
Foi eu não, foi o cara do link.
ExcluirUó,
ResponderExcluirEm relação à covariância entre Ibov e dólar só mostra que podemos fazer um jogo de ganha-ganha, é só saber jogar.
Abraço!
Difícil é achar o timing, rs.
ExcluirExcelente artigo. Parabens!!!!!
ResponderExcluirObrigado Hudson!
Excluiracho que agora arrumou UO.
ResponderExcluirvaleu pelo tok lá no bug.
Não há de quê! rs
ExcluirOlá Uorrem. Estava dando uma "googlada" e acabei achando este post sobre um artigo que escrevi em 2013. Obrigado por compartilhá-lo. Neste momento estou com uma noda iniciativa em www.trinusglobal.com , e movido você e seus leitores a nos fazerem uma visita. Como fiquei um tempo afastado do público, os artigos publicados são os mesmos do Ponto Base, de 2013, mas a partir de agora muita coisa nova será postada. Será um prazer receber sua visita por lá e, quem sabe, possamos discutir alguma parceria? Um forte abraço e SUCESSSO.
ResponderExcluirOpa, que legal que você apareceu por aqui. Outro dia mesmo fui acessar seu antigo blog e vi que estava fora do ar. Fiquei desapontado. Vou acompanhar seu novo projeto. Abração!
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