quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

M. Dias Branco: Casamento no Nordeste

Após longo namoro, anuncio o novo casamento d'Uó: M. Dias Branco (MDIA3). Dentro da estratégia de investir pelo menos 15% do capital no setor de alimentos/supermercados, esta foi a empresa escolhida no setor de biscoitos/massas. Dentro em breve aportarei também na PCAR4 completando assim a trinca BRFS3-PCAR4-MDIA3. 


Histórico

A M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos deu início às suas atividades no dia 21 de maio de 1951. A partir de 1953 inicia investimentos na produção industrial, em larga escala, dos biscoitos e massas então comercializados.

No início da década de 60, a Companhia começou a desenvolver seu atual modelo de distribuição pulverizado, voltado a atender principalmente ao micro, pequeno e médio varejos, com um sistema de vendas porta a porta e de visitas pelo menos semanais a seus clientes, que permitiam verificar in loco quais produtos e preços os seus clientes compravam e vendiam, viabilizando o permanente ajuste de seu posicionamento de mercado, estratégias de comercialização e relacionamento.

Por ocasião da desregulamentação do setor de trigo no Brasil, ocorrida em 1990, iniciou-se um novo ciclo de crescimento dos negócios da Companhia. Em 1992, foi inaugurada, no Estado do Ceará, sua primeira unidade de moagem de trigo e iniciado o processo de verticalização da produção de biscoitos e massas, uma vez que a nova unidade lhe permitiu produzir a principal matéria-prima dos seus produtos. Na mesma época a Companhia também ingressou no competitivo mercado de farinhas e farelo de trigo.


No ano de 2000, dando continuidade ao projeto de expansão da Companhia, foi inaugurado o segundo moinho de trigo, no Estado do Rio Grande do Norte instalando, no mesmo complexo industrial e com atuação integrada, a sua segunda fábrica de massas alimentícias. Nesse complexo foi iniciado o modelo de eliminação de custos de transporte da farinha de trigo para a fabricação de massas.

Em meados de 2002, buscando maior verticalização de insumos e ingresso em novos segmentos, foi inaugurada, no Estado do Ceará, uma unidade industrial de produção de gorduras, margarinas e cremes vegetais. Em consequência, a Companhia passou a produzir internamente parte da sua segunda principal matéria-prima para fabricação de biscoitos e massas - a gordura vegetal, além de iniciar sua atuação na atividade de produção e comercialização de margarinas e gorduras vegetais.

No ano de 2003, várias outras ações de expansão, seja orgânica seja por aquisição, foram empreendidas: (i) No Estado da Bahia foi inaugurado o terceiro moinho de trigo da Companhia; (ii) foi adquirido o controle total do capital da Adria Alimentos do Brasil Ltda, tradicional fabricante de biscoitos e massas, líder nas regiões Sudeste e Sul do País, o que proporcionou à Companhia, maior presença em tais regiões e a conquista da liderança no mercado nacional de massas e biscoitos, segundo dados da AC Nielsen. Com a aquisição da Adria, as marcas Adria, Basilar, Isabela e Zabet somaram-se às suas marcas Richester e Fortaleza, passando a atingir um leque ainda maior de consumidores em todo o País. Além disso, seu potencial produtivo tornou-se ainda maior, tendo em vista que a Adria dispõe de três unidades industriais no Estado de São Paulo e uma no Rio Grande do Sul, as quais incluem três fábricas de massas e duas de biscoitos.


Ivens Dias Branco (dono do grupo M. Dias Branco) - Um dos Homens mais Ricos do País
 
No ano de 2005 foi inaugurada, no Estado da Bahia, a sua segunda fábrica de biscoitos e terceira fábrica de massas alimentícias, ambas integradas ao Moinho instalado em 2003. O complexo industrial da Bahia é integrado a um porto privado de uso misto mediante o qual a Companhia passou a importar trigo em grão com custos menores quando comparados com portos públicos.

No mesmo ano foi inaugurado, no Estado da Paraíba, o seu quarto moinho de trigo, na cidade de Cabedelo, e a sua sétima fábrica de massas alimentícias, seguindo o modelo de total integração desta com o moinho, de modo a eliminar os custos de transporte da farinha de trigo. A partir da facilidade advinda do fato da Companhia produzir a sua própria gordura vegetal, foram lançados no mercado os seus primeiros produtos "zero gordura trans", atendendo a uma demanda de parte de seus clientes.

Em abril de 2008, dentro de sua estratégia de crescimento por aquisições, foi concluído o processo de negociação e aquisição da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda., conhecida como Vitarella, empresa do setor de biscoitos e massas com forte atuação no Nordeste. A operação contribuiu para a ampliação da sua liderança nacional nos segmentos de biscoitos e massas, além da consolidação de uma participação relevante e homogênea nos Estados do Nordeste, região que tem apresentado expressivo crescimento econômico quando comparado com a média do País.

Em 26 de abril de 2011, dando continuidade a sua estratégia de crescimento por aquisições, a Companhia, através da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella), adquiriu a NPAP Alimentos S.A., empresa que industrializa e comercializa biscoitos e massas "PILAR", localizada em Recife - PE.

Em 23 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A., localizadas no município de Maracanaú - CE. As referidas empresas atuam sob o nome fantasia "Estrela", comercializando biscoitos, massas e snacks nas regiões Nordeste e Norte do País, com as marcas "Estrela", "Pelaggio" e "Salsito".

Em 25 de maio de 2012, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda., empresa que atua na atividade de moagem de trigo e fabricação de seus derivados, além da industrialização e comercialização de biscoitos e massas alimentícias em geral, com as marcas "Predilleto" e "Bonsabor".

Vantagens Competitivas

Liderança nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil e posição relevante no mercado nacional de farinha de trigo.

Desde 2003, a Companhia é líder nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, tanto em volume (medido em toneladas), como em valor de vendas, com base na pesquisa de market share realizada pela AC Nielsen em dezembro de 2013. A Companhia apresentou um crescimento consistente nessa liderança no Brasil em termos de market share em volume de vendas, passando de 13,5% para 28,5% em biscoitos, e de 17,8% para 30,0% em massas, conforme dados divulgados pela AC Nielsen para os bimestres findos em dezembro de 2003 e dezembro de 2013, respectivamente. Adicionalmente, com base no comparativo dos seus números com os da ABIMA, que indica o consumo total no Brasil de aproximadamente 10,3 milhões de toneladas de trigo 2012/2013, a Companhia acredita que está entre as três maiores empresas de produção de farinha e farelo de trigo no País.


Alto nível de integração do processo produtivo.

A Companhia produz a maior parte de duas das suas principais matérias-primas para a produção de biscoitos e massas: farinha de trigo e gorduras vegetais. Em 2013, a Companhia consumiu em seu processo produtivo de biscoitos e massas 70,4% de toda a farinha de trigo e 81,0% de toda a gordura vegetal fabricada internamente. A Companhia acredita que tal nível de verticalização não encontra paralelo entre quaisquer de seus concorrentes no Brasil. Além disso, algumas de suas plantas possuem moinho no mesmo complexo, eliminando custos de transporte da farinha de trigo utilizada na produção de biscoitos e massas. Sua cadeia produtiva integrada também lhe proporciona condições para um melhor planejamento da sua produção, da maior qualidade de seus produtos (incluindo saudabilidade), da utilização de seus principais insumos, da prática de preços mais competitivos para seus produtos e da melhor administração dos seus custos de produção.

Portfólio de marcas fortes com abrangência nacional e distribuição pulverizada.

Por meio de suas principais marcas, as quais são altamente reconhecidas junto a seus consumidores, a Companhia atua em todo país, tanto com marcas nacionais (como a Adria), como com marcas regionais (como Fortaleza, Richester, Vitarella, Treloso, Isabela, Pilar e Estrela), todas ocupando posição de liderança de mercado nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Sua distribuição permite uma grande penetração no pequeno varejo, seja por meio do seu sistema de distribuição direta, seja por meio de distribuidores e atacadistas, contribuindo substancialmente para a baixa dependência das grandes redes de supermercados. Em 2013, considerando a receita líquida de descontos, a Companhia realizou 37,6% das suas vendas para o pequeno e médio varejo e 46,3% para atacadistas e distribuidores, através dos quais ela também atinge o pequeno e médio varejo. A Companhia acredita que isto lhe permite chegar aos consumidores de diferentes perfis, inclusive nas mais distantes localidades do Brasil, proporcionando os mesmos diferenciais de atendimento aos seus clientes em localidades onde ela não possui plantas industriais. No mesmo período, a Companhia vendeu para, aproximadamente, 64 mil clientes ativos, sendo que seu maior cliente representou, no ano de 2013, apenas 6,7% da sua receita líquida de descontos, enquanto que os cinquenta maiores representaram apenas 36,9%. Adicionalmente, apenas 13,4% da sua receita líquida de descontos no mesmo período é proveniente de vendas para grandes redes.



Moderno parque de produção, com plantas estrategicamente localizadas.

A Companhia possui atualmente, 13 unidades industriais, dotadas do que há de mais moderno em tecnologia de produção de produtos alimentícios no mundo. Todas as plantas estão estrategicamente localizadas e próximas de seus principais mercados de atuação (nove no Nordeste, três no Sudeste e uma no Sul). Tal estrutura de produção permite ampla flexibilidade na escolha da melhor planta de produção para atender cada mercado que a Companhia atende, além de contribuir para: (i) a redução de custos de transporte até seus clientes; (ii) a agilidade na entrega; (iii) o maior conhecimento e abastecimento regular dos mercados locais; e (iv) maior amplitude do portfólio de produtos. A Companhia tem realizado expansões estratégicas ao longo dos anos, por meio da construção programada de novas unidades industriais e comerciais espalhadas por todo o País. Entre os anos de 2003 e 2005 investiu, aproximadamente, R$516,7 milhões, dos quais aproximadamente R$508,5 milhões em expansão e modernização de seu parque fabril. Já entre 2006 e 2008 os investimentos totalizaram R$166,9 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Vitarella. Em 2009 foram investidos R$45,1 milhões voltados para ampliação da produção de farinha e margarinas e gorduras, além da expansão nas linhas de produção de biscoitos e massas. Em 2010 foram investidos R$85,2 milhões destinados, principalmente, à ampliação da capacidade de produção. Em 2011 foram investidos R$ 142,5 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Pilar e Estrela, destinados, principalmente, a atender ao crescimento da demanda e necessidade de matérias primas para consumo interno (verticalização). Em 2012, os investimentos totalizaram R$ 117,2 milhões distribuídos entre expansão e manutenção da capacidade produtiva, além da aquisição do Moinho Santa Lúcia, realizada em 25 de maio de 2012 no valor de R$ 83,5 milhões. Em 2013, a Companhia investiu R$ 287,9 milhões, tais investimentos se destinaram basicamente em: (i) construção das novas unidades de moagem nos Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul, (ii) aquisição de um novo diagrama de moagem no Estado da Bahia, (iii) aquisição de equipamentos moageiros para a unidade do Rio Grande do Norte e (iv) instalação de linha de torradas no Estado do Ceará e de pré-mistura para bolos na Bahia. Em 2014, a Diretoria estima que serão investidos cerca de R$ 511,3 milhões. Os investimentos estimados estão subdivididos em categorias e incluem toda a expansão e modernização das plantas industriais.

Solidez financeira e forte geração de caixa para sustentar estratégia de crescimento.

O EBITDA da Companhia atingiu R$ 673,8 milhões em 2013, 17,3% de CAGR quando comparado com 2006. Ao final de 2013, a Companhia possuía uma relação dívida líquida/EBITDA igual a 0,4. A manutenção dos níveis do endividamento se deve às compras de máquinas e matérias-primas, além das aquisições de participações societárias. A Companhia acredita que a expansão orgânica e as aquisições lhe possibilitará prosseguir com sua estratégia de crescimento e lhe qualifica como um importante candidato para consolidação do mercado nacional de biscoitos e massas. A Companhia acredita que seus vários diferenciais competitivos têm permitido administrar sua estratégia de vendas e política de preços para adequar oscilações conjunturais em seus custos de produção, mantendo seu histórico de geração de lucros.

Linhas de produção predominantemente localizadas em regiões de incentivo fiscal.

As unidades industriais localizadas no Nordeste do Brasil são contempladas com incentivos fiscais estaduais e incentivos fiscais federais, uma vez que tais unidades foram construídas e implantadas nos termos de Projetos de Investimento de novos empreendimentos econômicos apresentados e aprovados pelos respectivos estados ou, no caso federal, pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), no âmbito das políticas públicas estaduais ou federais de fomento ao desenvolvimento. Tais incentivos, concedidos como subvenções para investimento, nos garantem recursos de capital para investimento nos seus negócios. Os incentivos e benefícios fiscais concedidos proporcionaram à Companhia uma geração adicional de caixa no valor aproximado de R$ 148,3 milhões, R$ 182,3 milhões e R$ 233,5 milhões nos anos de 2011, 2012 e 2013.

Últimos Resultados





Para terminar o post, já que estamos falando de Nordeste, deixo aqui o filme "Gonzaga - De Pai para Filho" que conta parte da história de Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha.

51 comentários:

  1. Uó,

    Empresa excepcional sócio! E bora abastecer a despensa com os produtos deles, rs.

    Abraços.

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    1. Aqui em Minas vai ser difícil achar estes biscoitos, rs.

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    2. Vou ser sincero, nunca vi nenhuma dessas marcas. Deve vender bem no nordeste por causa do Bolsa Família, especialmente no "interiorzão".

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    3. Uó e DH,

      Vocês estão brincando né? A Adria é uma marca muito gostosa e tradicionalíssima aqui em SP! E, se ela está em SP, certamente está em MG também. Já as outras eu concordo que não tem tanta infiltração aqui e são mais fortes no Nordeste.

      O fato é que biscoito e macarrão em casa é tudo Adria!

      Abraços!

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    4. Tb sou de BH e não conheço nenhuma dessas marcas.

      Abraços!

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    5. Anônimo,

      Vocês precisam ir mais no mercado, não o de ações, o de produtos mesmo, rs.

      Abraços.

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    6. Vou checar estas marcas na minha próxima ida ao Super, rs. Mas nem estou interessado nisto porque nem costumo comer biscoito e macarrão, estou de olho é nos lucros gordos.

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    7. Uó,

      Você não sabe o que está perdendo! O macarrão e os biscoitos da Adria, principalmente as tortinhas, são muito bons mesmo.

      E essa PCAR4 aí? Sócio é ON rapaz! Depois não adianta reclamar com o Casino...

      Abraços.

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    8. Acabei encarteirando a PCAR ontem mesmo.
      Depois vou degustar esta Adria, rs

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  2. Sò não crio coragem de investir porque, à exceção da Adria, suas marcas me metem medo.
    Nenhuma delas é sinônimo de qualidade ou gostosura, mas, pelo contrário, parecem "tubaínas" tendo trigo por base.
    Você mandaria no lanche do seu filho biscoitos Salsito, ou faria bolos com Vitarela?
    Sinônimo de biscoito de qualidade é São Luiz, Nestlé, Piraquê. De fainha de trigo: Dona Benta e Boa Sorte.

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    1. Concordo com o anonimo acima. No entanto, o público dessas marcas é outro (classes mais pobres). E consome muito.

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    2. No supermercado eu só compro Bauduco. Mas na bolsa eu compro lucro, apenas lucro!

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    3. Hauheuaheuahea vi que voce tentou fazer uma rima aí Uó! Boa! Não é a toa que a classe pobre ta cada vez mais obesa, é só farinha no bucho!!!

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    4. kkk, oxente, foi um repente, cabra arretado, kkk

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  3. Essa quero tbm...deixar cair mais um pouco! Hehehe

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    1. Ô ceará, o troço tá bombando aí no seu estado e não comprou ainda? Vai cair mais não minino, tome tenencia.

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    2. Defini meu ponto de entrada nela em 86, mas pode ser que eu reavalie...vamos ver!

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  4. Mdia baita empresa.

    Agora PCAR eu fiquei com um pé atrás por causa da via varejo (casas Bahia e ponto frio) eu não vejo futuro para esse tipo de empresa física a tendência é o pessoal passar esse consumo para internet. Ai fico pensando oq será que ocorre quando essas lojas minguarem de vez, elas já vem tendo resultados fracos ao longo dos últimos tempos. Mas fazer oq essa foi uma das mancadas que o Abilio deixou de herança.

    Casar com PCAR pra mim seria o mesmo que casar com uma mulher bonita mas que traz junto dois filhos feios do antigo casamento.

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    1. VdD, mesmo que o consumo de produtos de supermercado vá para a Internet, acredito que eles não ficarão para trás e investirão nesta modalidade. infelizmente temos poucas opções neste setor, e a melhorzinha que achei foi a PCAR, mas vamos ficar de olho nos próximos resultados, isto sim interessa.

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    2. De fato esse é um dos grandes problemas da nossa bolsa. Fiz até um artigo no meu blog criticando a incompetência da BVMF em fazer IPO pra ter idéia esse ano foi apenas 1.

      Isso é ridículo comparado a números de outros países e aqui no Brasil temos muitas empresas boas que poderiam abrir capital, principalmente nesse setor da PCAR temos muitas redes espalhadas pelo país que certamente teriam bons números.

      Essa pobreza de oferta de opções foi um dos motivos que me levou a investir nos EUA.

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    3. O problema nem é a BVMF, as empresas estão com medo de abrir o capital, vários IPOS foram postergados por decisão das próprias empresas.

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    4. VD,

      Além disso, a PCAR4 não tem Tag Along e a PCAR3 tem mas não tem liquidez. Em resumo, não dá para ser sócio.

      Abraços.

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    5. IL

      Tem esse detalhe também.

      E a empresa já teve rolo com os controladores, aka a briga de Abilio com o Casino.

      Mas eu não vejo essa questão do Tag Along como um fator decisivo para sair de uma empresa, isso não me incomodaria a esse ponto. Ele pode ser sem dúvida um dado a mais a ser considerado, talvez como um critério de desempate na dúvida entre duas empresas, mas no momento que estou numa empresa e ela anuncia que vai fechar capital eu vendo no outro dia e acabou o rolo.

      O ideal seria a BVMF acabar com essa babozeira de PN e ON só existe isso aqui e isso não faz sentido algum.

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    6. Quando aparecer um supermercado ON eu vendo a PCAR4 se for o caso, rs.

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    7. VD,

      Você está confundindo as coisas. O Tag Along protege o acionista minoritário se houver a venda da empresa.

      Abraços.

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    8. é isso mesmo que eu quis dizer, acho q sua observação está relacionada ao meu ultimo parágrafo, eu me expressei mal nele

      deixa reformular novamente: eu queria dizer que ela devia acabar com ON e PN era na verdade pra acabar com esse lance de nível de Governança e passar todo mundo igual é no novo mercado com ON apenas e com Tag de 100%

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    9. Fiz meu primeiro aporte na PCAR na quinta feira.
      abraço

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  5. To casado com ela também UO, mas deixo você ser o amante...

    Abraços!

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  6. Uo, acho que aqui em BH só tem mesmo o macarrão Adria e o biscoito Rochester (bem ruinzinho por sinal). Geralmente acho isso no sup. BH - bem classe C e D...
    Mas o que importa é lucro no bolso, né?

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    1. Abestado, eu só faço compra no BH, de vez em quando no EPA, mas geralmente é no BH mesmo.

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  7. Muito boa análise, obrigado por compartilhar.
    Adria é a melhor marca do grupo, muito popular em SP, mas tem um bom posicionamento, e é encontrada em mercados de todos os niveis.
    Voces falaram de pcar em varejo. Estou de olho na LREN. Alguem tem opinião a respeito?
    Abraços

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    1. Não conheço os numeros desta loja, mas particularmente não gosto muito d elojas focada em roupas. Para mim é mercado cíclico, em épocas de crise o povo para de comprar roupa. cpom supermercado é diferente, em épocas de crise o povo para de comer fora e vai ao supermercado fazer compras, rs.

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    2. Os numeros da Renner são espetaculares. Compraram recentemente a Camicado. O negócio é cíclico, mas como é relativamente popular, posicionada acima da C&A e Riachuelo, não está sofrendo muito

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    3. Candidata a entrar no lugar da Petro?

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    4. EI,

      Já olhou a Grazziotin?

      Abraços.

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    5. A candidata para o lugar da Petr é a Wege.

      Estou estudando a Lren, mas já estou entubado em consumo, teria que trocar uma de consumo.

      A grazziotin parece conservadora demais, mas é uma boa também

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    6. EI,

      Por que aumentar o peso do consumo então?

      Abraços.

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    7. Vai vender todas as petros e GGBRs? ou apenas parar de aportar? Vender fundo é bobagem, melhor apenas parar de aportar.

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    8. Por enquanto nao vou vender nada.

      Petr esta em quarentena, sem compras e quero ver os proximos balanços. Dependendo do que vier, vou vender aos poucos, a cada 3 meses. É bem provavel que eu saia em até 12 meses. Cansei da PETR.

      GGBR eu devo continuar comprando, empresa ciclica e bem administrada.

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    9. Não precisa vender Petro a cada 3 meses, aguarde o próximo movimento de alta que com certeza vai ocorrer, te garando que ela vai dobrar de preço ainda em 2015, muita calma nesta hora.
      sobre Gerdau, penso que esta "cíclcia" dela será a maior da história.
      abraço!

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    10. No setor de consumo, pénso que só a AMBEV vale a pena.
      Abraço!

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    11. EI,

      Você não disse que está de olho na Renner?

      Abraços.

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    12. IL, estou de olho, mas como eu disse, já tenho muito consumo, então teria que substituir uma de consumo atualmente na carteira.
      Abraços

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    13. Será que vale a pena entrar nesta loja, olhando de longe penso que Lojas Americanas seria melhor não? Faço uma comparativo destas empresas no seu blog E.i.
      Abraço!

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    14. EI,

      Entendi, no caso você faria uma troca! Acho a Grazziotin, a Hering e a Renner boas opções no setor varejista.

      Abraços.

      Abraços.

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