sábado, 29 de novembro de 2014

Melhores Empresas de Dividendos


Os dividendos são parte do lucro das empresas distribuída periodicamente aos acionistas. Geralmente, empresas que são boas pagadoras de dividendos estão em estágio de crescimento avançado, não necessitando de tantos investimentos para financiar sua expansão.

Assim, elas tendem a distribuir uma parcela maior de seu lucro sob a forma de dividendos. É o caso da Souza Cruz, tradicional pagadora de dividendos, que atua em um setor que não tem perspectiva de muita expansão, até pelas campanhas contra o tabaco.

Essas companhias também têm como característica comum o fato de serem líderes nos mercados em que atuam, ou então, atuarem em segmentos com baixa (ou nenhuma) concorrência. As empresas boas pagadoras de dividendos geralmente são líderes de mercado ou atuam em segmentos com demanda estável. Por essas razões, suas ações não sofrem como aquelas mais influenciadas pelo ambiente macroeconômico e tendem atrair mais investidores em momentos de baixa da Bolsa.

Por terem, em geral, baixa necessidade de reinvestimento no negócio são empresas mais defensivas e que conseguem repassar boa parte dos lucros aos acionistas. As boas pagadoras de dividendos costumam se concentrar em setores de utilidade pública, como saneamento, energia e telefonia, bem como nos setores financeiro e de consumo inelástico, como fabricantes de bebidas alcoólicas e cigarros.

Mais informações sobre dividendos de empresas neste post.

Dividend Yield x Payout Ratio

O retorno do investimento em uma ação é composto por dois elementos: o dividend yield e o ganho ou perda de capital, ou seja, a diferença entre o preço da venda da ação e o preço da compra. A desvalorização da ação pode comprometer todo o ganho obtido com os dividendos. Foi o que ocorreu com o setor elétrico em 2012. A depreciação de até 30% no preço de alguns papéis “comeu” o retorno de cerca de cinco anos de dividendos.

Não há dúvida que o retorno com dividendos é importante para a escolha de uma ação. Primeiro, o preço de ações com alto dividend yield tende a estar depreciado. Segundo, quando a administração decide pagar dividendos isto sinaliza que ela está confiante no fluxo de caixa futuro da empresa. E, por fim, segundo o modelo de Gordon, quanto maiores o dividendo distribuído e a evolução do lucro por ação, maior tende a ser a cotação do papel.

Contudo, o crescimento do lucro por ação depende de investimentos produtivos que permitam à companhia aumentar sua produção. Se todo o caixa for direcionado aos dividendos, o aumento da produção ficará comprometido e, com isso, o preço da ação pode sofrer.

Essa conclusão é semelhante à do estudo High Yield, Low Payout publicado em agosto de 2006 por Pankaj N. Patel, Souheang Yao e Heath Barefoot, do Credit Suisse Quantitative Equity Research. Os analistas observaram a performance das ações componentes do S&P 500 entre janeiro de 1980 e junho de 2006. Eles montaram dez carteiras baseadas no dividend yield, sendo a carteira 1 formada pelas ações de menor retorno com dividendos e a carteira 10 pelas de maior retorno. No período, as carteiras dos decis 8 e 9 tiveram melhor desempenho do que a carteira do decil 10, das ações com maior dividend yield. Para descobrir o porquê do resultado, adicionalmente, eles criaram três cestas com alto, médio e baixo dividend yield.

Além disso, cada categoria foi dividida em outras três: de baixo, médio e alto payout ratio. E, finalmente, calcularam a rentabilidade das nove cestas entre janeiro de 1990 e junho de 2006. A carteira com melhor desempenho não foi aquela com apenas alto dividend yield, mas aquela que combinou ações com dividendos atrativos e baixo payout.

Essa conclusão confirma, de forma indireta, o modelo de Gordon. Se a companhia distribui grande parte dos lucros como dividendos, o crescimento da companhia pode ficar comprometido. Assim, a empresa deve reter parte dos lucros para suportar seus investimentos, reduzindo os dividendos distribuídos, o que significa um menor payout ratio.

Lista de ações ordenadas por indicação de analistas...


Lista de ações ordenadas por dividend yield...

 
Lista de ações ordenadas por payout ratio...


Dividendos Trimestrais

Apenas 17 ações de empresas listadas na bolsa brasileira têm pago dividendos todos os trimestres desde janeiro de 2012, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica. O estudo considerou apenas as ações mais líquidas da bolsa, com giro financeiro diário superior a R$ 1 milhão.

São destaque na lista as ações dos grandes bancos brasileiros, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil, junto com Itausa (holding que controla o Itaú), Gerdau e Lojas Renner. Os maiores retornos em dividendos (dividend yield) trimestrais, na média, são de Banco do Brasil (2,02%), Banrisul (1,26%), Souza Cruz (1,11%) e Itausa (1,08%).

Os bancos costumam pagar mensalmente seus dividendos porque fazem balanços mensais para prestar contas ao Banco Central e como forma de atrair investidores que precisam de um fluxo de recursos constante.

O percentual distribuído costuma, porém, ser proporcionalmente baixo em relação ao valor das ações, ou seja, o chamado “dividend yield” é baixo em relação a outros setores que distribuem lucros com menor periodicidade.

Segundo afirmou um ex-executivo de banco, que pediu para não ter seu nome citado, esse distribuição periódica não tem “nenhuma razão contábil”. Os bancos, como qualquer sociedade de capital aberto, precisam distribuir pelo menos 25 % do lucro para os acionistas preferenciais.

De acordo com ele, as instituições “terminaram optando por essa sistemática como forma de melhorar o fluxo de rendimentos do seus acionistas”. Ele explicou que esse conta gotas “seduz o acionista e ele fica com a sensação de esta sendo remunerado a todo instante pelo investimento feito”.

No caso do Banco do Brasil, a explicação para a distribuição maior de lucros pode ser a necessidade do governo de fazer caixa para o Tesouro. Nos últimos anos, os dividendos de estatais têm sido importantes para o governo fechar suas contas.

Lista de ações que pagam dividendos trimestrais...


Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3

sábado, 22 de novembro de 2014

Melhores Setores para Investir

No início deste ano, a consultoria de investimentos Mercer divulgou uma pesquisa sobre cenários econômicos para 2014. O objetivo foi determinar os melhores setores e ações para investir em 2014. A pesquisa contou com a participação de 45 gestores de instituições como BlackRock, BNP Paribas, BTG Pactual, dentre outras.


De acordo com a pesquisa, entre os setores mais atrativos para 2014 estavam: Bancos, Mineração (ops!), Papel & Celulose, Serviços e Siderurgia (ops!). Destes, os bancos foram os que receberam a melhor avaliação, com 73% dos gestores o colocando entre os setores mais atrativos e nenhum no campo menos atrativo.

Em seguida veio as mineradoras e as empresas de celulose que foram colocadas como atrativas por 32% e 27% dos gestores, respectivamente, e como menos atrativa por nenhum deles. Já os setores de Serviços e Siderurgia, apesar de terem sido citados entre os mais atrativos, também figuraram entre os menos atrativos.

Já os setores apontados como os menos atrativos foram Petróleo, Energia Elétria, Varejo, Construção e Telecom que receberam avaliações negativas por 51%, 46%, 41%, 35% e 27% dos gestores, nesta ordem.

Dito isto, vamos fazer uma rápida análise através dos índices setoriais da bolsa, confrontando as visões dos gestores no início do ano com o realizado anual até o momento.

Setor de Bancos x Índice Financeiro

Podemos constatar que os gestores acertaram em cheio nesta previsão. O que vem contribuindo para este desempenho são os altos lucros auferidos pelos grandes bancos (Itaú, Bradesco e Banco do Brasil) trimestre a trimestre. Os bancos médios como ABC Brasil também não ficam para trás. Como podemos ver no gáfico abaixo, o setor teve um pico em agosto com as especulações em torno da vitória de Aécio. Agora o setor ganha força novamente com o anúncio do nome do novo ministro da fazenda.


Setor Elétrico x Índice de Elétricas

Podemos notar que as previsões negativas dos gestores para este setor estão se concretizando agora no final do ano. Empresas sólidas como CEMIG estão sendo colocadas na berlinda. Não podemos tirar conclusões neste setor pois temos também empresas que estão performando bem como Alupar. É um setor muito heterogêneo, como empresas boas e ruins, e o índice mostrado no gráfico abaixo não nos fornece muitos dados.


Setor Industrial x Índice Industrial

A pesquisa não fez referência clara ao setor industrial mas citou empresas de celulose e petróleo. Não conseguiremos tirar conclusões a partir da análise índice industrial mostrado abaixo. De qualquer vemos uma recuperação ao longo do ano. As quedas verificadas em janeiro e fevereiro foram praticamente anuladas nos meses subsequentes.


Setor de Serviços x Índice de Consumo

A pesquisa também não fez referência clara ao setor de consumo, porém citou o setor de serviços como promissor para 2014. Podemos observar pelo gráfico do setor mostrado abaixo que estamos rompendo topo histórico. Apesar disto ainda fica atrás do setor financeiro em termos de valorização no ano.

 
Setor de Construção x Índice Imobiliário

A pesquisa não citou diretamente o setor imobiliário mas apontou o setor de construção como um dos piores para 2011. Os gestores acertaram esta previsão mas até meu filho de 5 meses acertaria. É de longe o pior setor do ano. Analisando o gráfico do setor mostrado abaixo vemos que o setor está em queda desde 2014.


O gráfico do IFIX apresenta um movimento similar. Observamos uma recuperação desde fevereiro último mas entramos novamente em uma tendência de baixa. Chama atenção a média móvel de 40 períodos (linha vermelha) que foi resistênca clara ao movimento de alta tando no IFIX quanto no IMOB, e tem gente que ainda não acredita em análise gráfica, rs.


Ações

Segundo os gestores entrevistados, as ações do Itaú (ITUB4), BB Seguridade (BBSE3), Cosan (CSAN3), Ambev (ABEV3), Cielo (CIEL3) e Estácio (ESTC3) seriam as mais promissoras para o ano. No segundo pelotão foram citadas Kronton (KROT3), Cetip (CTIP3), Suzano (SUZB5), Fibria (FIBR3) e Klabin (KLBN4). Vamos então verificar, através dos gráficos, o desempenho destes papéis ao longo do ano...

ITUB4 

Bombou: lucros cada vez maiores, cotação em alta!


BBSE3

Bombou: desde o IPO só alta, setor de seguros forte como nunca, PSSA3 também não fica para trás!


CSAN3

De lado: fraquejou no primeiro semestre, subiu com as especulações eleitorais, voltou para a estaca zero.


ABEV3

De lado: está dentro de um retângilo há meses, agora no final do ano ameça romper a congestão.


CIEL3

Bombou: grande alta no primeiro semestre e lateralização no segundo, continua sendo a empresa queridinha dos investidores de longo prazo!


ESTC3

Bombou: grande alta no primeiro semestre e lateralização no segundo, de qualquer forma o setor de educação continua um dos mais fortes!


KROT3

Bombou: sem comentários, melhor performance dos últimos tempos na bolsa, dá vontade de chorar só de ver o gráfico (isto porque não comprei)!


CTIP3

Bombou: empresa lateralizou durante todo ano de 2013 e explodiu neste ano, como eu costumo dizer, é empresa para casar, lucros consistentes, oligopólio de mercado e talz...


SUZB5

Bombou: desde meados de 2012 só sobe pegando carona no Dólar, em tempos de depreciação do Real é uma boa aposta.


FIBR3

Bombou: item SUZB5!


KLBN4

Bombou: empresa que também é beneficiada pela alta do Dólar mas que vem implementando um plano de crescimento agressivo.


Ações por Setor

Alimentos

O setor de alimentos é um dos mais promissores para os próximos anos. Todo investidor deve ter pelo menos uma empresa deste setor na carteira. Coloco aqui as três grandes do setor: MDIA3, BRFS3 e JBSS3.

A M. Dias Branco é unanimidade no setor mas sua alta foi tão forte em 2012/2013 que no ano de 2014 perdeu o fôlego e lateralizou. Para os atrasados é bom momento de compra.

A Brasil Foods tem apresentado resultados fortíssimos o que tem refletido nas cotações. Para quem não liga para cotações é compra imediata mas para quem não gosta de comprar topo é momento de ficar de fora.

A JBS é uma das empresas mais polêmicas da bolsa. Tem como um dos principais sócios o BNDES e agora está sendo processada pelo seu garoto propaganda vegetariano. Para quem quer pegar carona na alta da carne pode ser uma boa aposta, mas para mim o timing já passou.




Telecomunicação

Aqui temos duas representantes do setor de telefonia: a OIBR4 na ponta negativa e a VIVT4 na ponta positiva. É um setor complicado para o investidor de longo prazo, não aconselharia aportes mas se o colega quer apostar a escolha recai sobre a Vivo.



Siderurgia

Coloco aqui a menos ruim do setor: GGBR4. Foi um dos setores apontados pelos gestores como promissor para 2014 o que não se verificou. No curto e médio prazo não vejo sinais de melhora. É conta e risco do investidor que deseja apostar no longo prazo e comprar "teoricamente" barato.


Mineração

O setor está representado aqui pela aclamada Vale. Empresa que já deu muitas alegrias aos investidores no passado mas que vem sofrendo com o ciclo de queda do minério de ferro. Também não há sinas de melhora para o curto e médio prazo e o que foi dito para a Gerdau também serve para a Vale.


Óleo e Gás

Aqui coloco a famigerada Petro. Costumo dizer que isto seria um turn-around para longuíssimo prazo mas para mim só serve para especulação no curto prazo.


Cenário Macroeconômico

A pesquisa em questão também abrangeu o comportamento fos indicadores macroeconômicos para 2014. Segundo opinião dos gestores, na média, o Brasil deve fechar o ano com um crescimento de 1,85% (sabem de nada inocentes), IPCA em 6,09% e IGPM em 5,89%. No atual momento as previsões são de que o Brasil feche o ano com PIB de 0,3%. O IPCA de 12 meses está em 6,59% e o IGPM em 2,96%.

Já a taxa SELIC, segundo a pesquisa, terminaria o ano em 11,36%. No momento o acumulado em 12 meses é de 10,58%. No mercado de renda variável, o IBOV fecharia o ano em 56.969 pontos e o Dólar ficaria acima de R$2,40. O IBOV fechou ontem em 56.084 e o Dólar em R$2,51.

A minha análise geral é que os gestores mais acertaram do que erraram. Mas o cenário do ano era muito previsível. Tirando a saculejada que o mercado sofreu durante o período eleitoral, estamos fechando o ano dentros das previsões.

Mesmo com a releição de Dilma sigo otimista em relação aos investimentos em renda variável. Penso as empresas que são realmente fortes assim irão continuar. Como foi apontado pelos próprios gestores, os setores de bancos, de alimentos e de educação continuarão performando bem. Devemos evitar os setores de Siderurgia, Mineração e Petróleo. Outras apostas são os setores de Serviços, Tecnologia e, derepende, o setor Elétrico ou Industrial.

Abaixo listo algumas apostas pessoais...







Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Últimas da OGX e Eike Batista

Teve início às 14h25 de ontem (terça-feira) a primeira audiência com Eike Batista no banco dos réus. Ele é julgado na 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro acusado dos crimes de manipulação de mercado e uso de informação privilegiada na negociação das ações da petroleira OGX.

Muito embora a perspectiva de a decisão em primeira instância seja proferida apenas no início do ano que vem, nesta terça-feira devem ter início a oitiva de 13 testemunhas de acusação – além de outras sete de defesa, junto com o próprio empresário.

Eike pode ser condenado a até 13 anos de prisão. Após a sentença, porém, o ex-bilionário ainda poderá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) – o que deve arrastar o caso ainda por um longo e indeterminado tempo.

Put

Membros independentes do Conselho de Administração da Óleo e Gás Participações (antiga OGX) decidiram liberar Eike Batista e a Centennial Asset Mining Fund LLC da obrigação de injetar 1 bilhão de dólares a partir de uma promessa de "put option" feita pelo empresário.

Eike Batista outorgou, em 24 de outubro, à Óleo e Gás o direito de exigir que subscrevesse novas ações ordinárias de emissão da empresa ao preço de exercício de 6,30 reais por ação, até o limite máximo do valor equivalente a 1 bilhão de dólares.

A opção poderia ser exercida até 30 de abril de 2014 e estaria condicionada à necessidade de capital social adicional. Em 6 de setembro de 2013, sem recursos em caixa para manter atividades por muito tempo, a Óleo e Gás exerceu a opção de cobrar os 1 bilhão de dólares de Eike Batista.

Entretanto, dias depois, Eike questionou a validade do exercício da opção concedida por ele à petroleira. O empresário afirmou que "ressalvo meus direitos (...) no sentido de questionar as circunstâncias, a forma, o conteúdo a validade e os demais aspectos legais do pretendido exercício da opção".

A put está no centro das duas acusações a que Eike está respondendon à Justiça. Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal em setembro, Eike prometeu a injeção de recursos já sabendo que os campos mais promissores não eram viáveis. Para o MP, Eike tentou iludir os investidores.

Ainda no entender do MPF, Eike também vendeu, entre agosto e setembro de 2013, ações da OGX, dias antes de se recusar a fazer o aporte, o que, segundo os procuradores, configura crime de "insider trading" (negociação de ações com base em informação privilegiada).

Landim

Segundo nota de Sonia Racy, Rodolfo Landim, por meio da petroleira Ouro Preto, prepara operação hostil contra a OGPar. Planeja comprar, na bacia das almas, a antiga OGX, da qual foi fundador e presidente. Na outra ponta, grandes fundos estrangeiros e Eike Batista, dono ainda de 5% da empresa.

Landim travou batalha judicial com Eike em 2012. No processo pedia 500 milhões ao ex-sócio. Em outubro de 2012, o Tribunal de Justiça do rio decidiu, por unanimidade, dar causa ganha a Eike. Landim alegava que tinha direito de participação de 1% da holding Centennial Asset Mining Fund. Como defesa, Landim apresentou um papel onde Eike teria escrito uma promessa de transferir o valor em ações para o ex-sócio. Entretanto, a justiça não reconheceu valor jurídico no texto.

No mercado de ações o papel OGXP3 está cotado a 0,10 depois de ter atingido a mínima histórica de 0,09 no dia de ontem. Para fechar o post com um pouco de saudosismo, uma imagem dos bons tempos da OGX...

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Quanto Você Ganha?

É indiscreto e falta de educação perguntar o salário de uma pessoa. Mas esta é uma curiosidade que todos têm. Não só por motivos banais mas também para benchmarking próprio. Mas então, como saber se seu salário está de acordo com o mercado? Simples, a internet responde para você...

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) lançou site salarios.org.br. Nele, o internauta pode consultar a média de salários de cargos por localidades e ainda buscar com base em outros filtros como idade, gênero, escolaridade. O resultado da consulta é a média dos salários de contratação nos últimos seis meses, com base nos salários médios de contratação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Uma das funcionalidades do site, o Salariômetro, mostra a média de salários das contratações dos últimos seis meses

Além do Salariômetro, o site também traz uma aba com todos os dados sobre acordos salariais, pisos e Participação nos Lucros ou Resultados (PLR), desde 2007, quando passaram a ser publicados virtualmente pelo Ministério do Trabalho. Tais dados permitem que o cidadão possa conferir como estão as negociações em várias categorias e verificar se o sindicato da sua está caminhando junto com os demais.


Por fim, os gráficos interativos da Folha Salarial apresentam a evolução real dos salários pagos por empresas nos últimos anos, com base nos depósitos das contas vinculadas do FGTS (fundo de garantia). Eles dão base para compreender melhor a economia brasileira. Segundo o professor, é impressionante que nos últimos 11 anos os salários cresceram duas vezes e meia.

O site Love Mondays é um espaço em que profissionais podem avaliar as empresas em que trabalharam. A plataforma permite também que o usuário cadastre seu salário e consulte quanto outras empresas pagam para diferentes cargos. A ferramenta foi pensada para dar ainda mais informações para o profissional, já que na maioria das vezes o salário é o último ponto a ser discutido em um processo de seleção, quando já se investiu muito tempo e esforço na vaga.


A plataforma já conta com 40 mil avaliações, mas pretende expandir o número. Para isso, todo usuário que desejar consultar os salários deve antes cadastrar o seu (de maneira anônima). Para garantir veracidade dos dados, a equipe do site usa dados da média de salários (como os do site salários) para ver se o que foi informado está dentro da realidade.

E você, está ganhando bem? Tenho certeza que não, ninguém está satisfeito, rs.

Fonte: Revista Época

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Operação Lava Jato: Os Procurados!


Mandado de prisão preventiva

1. EDUARDO HERMELINO LEITE (Camargo Correa), alcunha 'Leitoso', Diretor Vice Presidente da Camargo Correa S.A., São Paulo, SP

2. JOSÉ RICARDO NOGUEIRA BREGHIROLLI (OAS), funcionário da Construtora OAS São Paulo, SP

3. AGENOR FRANKLIN MAGALHAES MEDEIROS (OAS), Diretor-Presidente da Área Internacional da Construtora OAS S.A, São Paulo/SP

4. SERGIO CUNHA MENDES (Mendes Junior), Diretor Vice-Presidente Executivo da Mendes Júnior Trading Engenharia S/A, Brasília-DF

5. GERSON DE MELLO ALMADA (Engevix), Vice Presidente da Engevix Engenharia S.A., São Paulo/SP

6. ERTON MEDEIROS FONSECA (empresa Galvão), Diretor Presidente da Divisão de Engenharia Industrial da empresa Galvão Engenharia S.A., São Paulo/SP

Mandado de prisão temporária (5 dias)

1. JOÃO RICARDO AULER (Camargo Correa), Presidente do Conselho de Administração da Construções e Comércio Camargo Correa S.A, São Paulo/SP.

2. MATEUS COUTINHO DE SÁ OLIVEIRA (OAS), São Paulo/SP.

3. ALEXANDRE PORTELA BARBOSA (OAS), Advogado da Construtora OAS, São Paulo/SP

4. EDNALDO ALVES DA SILVA (UTC), São Paulo/SP,

5. CARLOS EDUARDO STRAUCH ALBERO (Engevix), Diretor Técnico da Engevix Engenharia S/A, Osasco/SP

6. NEWTON PRADO JUNIOR (Engevix), Diretor Técnico da Engevix Engenharia S/A, Santos/SP

7. DALTON DOS SANTOS AVANCINI (Camargo Correa), Diretor Presidente da Camargo Corrêa Construções e Participações S.A., São Paulo, SP

8. OTTO GARRIDO SPARENBERG (IESA), Diretor de Operações da IESA ÓLEO & GÁS S.A., Rio de Janeiro/RJ

9. VALDIR LIMA CARREIRO (IESA), Diretor Presidente da IESA ÓLEO & GÁS S.A., Pinhais/PR

10. JAYME ALVES DE OLIVEIRA FILHO, Rio de Janeiro/RJ,

11. ADARICO NEGROMONTE FILHO, São Paulo/SP,

12. JOSÉ ALDEMÁRIO PINHEIRO FILHO (OAS), presidente da OAS, São Paulo/SP

13. RICARDO RIBEIRO PESSOA (UTC), responsável pela UTC Participações S.A., São Paulo/SP

14. WALMIR PINHEIRO SANTANA (UTC), responsável pela UTC Participações S.A., São Paulo/SP

15. CARLOS ALBERTO DA COSTA SILVA, São Paulo/SP (endereço comercial),

16. OTHON ZANOIDE DE MORAES FILHO (Queiroz Galvão), Diretor-geral de desenvolvimento comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão, Rio de Janeiro/RJ,

17. ILDEFONSO COLARES FILHO (Queiroz Galvão), Diretor-Presidente da Construtora Queiroz Galvão S.A, Rio de Janeiro/RJ

18. RENATO DE SOUZA DUQUE, Rio de Janeiro/RJ,

19. FERNANDO ANTONIO FALCÃO SOARES, vulgo 'Fernando Baiano', Rio de Janeiro/RJ

Condução coercitiva (Investigado é obrigado a se deslocar até a Polícia Federal para prestar depoimento)

1. EDMUNDO TRUJILLO, Diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa - CNCC, São Paulo, SP

2. PEDRO MOROLLO JUNIOR (OAS) Jundiaí/SP

3. FERNANDO AUGUSTO STREMEL ANDRADE (OAS) Rio de Janeiro, RJ

4. ANGELO ALVES MENDES (Mendes Junior), Diretor Vice-Presidente da Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A, Belo Horizonte/MG

5. ROGERIO CUNHA DE OLIVEIRA (Mendes Junior), Diretor da Área de Óleo e Gás - ANOG da Mendes Júnior Trading e Engenharia, Rio de Janeiro/RJ.

6. FLÁVIO SÁ MOTTA PINHEIRO (Mendes Junior), Diretor Administrativo e Financeiro da MENDESPREV - Sociedade Previdenciária, Belo Horizonte/MG

7. CRISTIANO KOK (Engevix), Presidente da Engevix Engenharia S/A, Santana de Parnaíba/SP

8. MARICE CORREA DE LIMA (OAS), Cerqueira César, São Paulo/SP

9. LUIZ ROBERTO PEREIRA, São Paulo/SP


Faltou...

1. Dilma

2. Lula


Fonte

sábado, 15 de novembro de 2014

Abílio e o Posto Ipiranga da Av. Europa



Nesta semana foi publicada na mídia mais um daqueles boatos de revista de fofocas. E desta vez envolvendo o nome do meu sócio Abílio Diniz. Segundo a matéria, Diniz teria comprado o famoso posto Ipiranga da Av. Europa só para fechá-lo mais cedo.


Se você é morador da cidade de São Paulo e curte super carros deve saber que o posto é ponto de encontro da galera. O agito começa durante o dia e vaza para a madrugada afora. O detalhe é que o posto fica no quintal do meu amigo Abílio como pode ser visto na foto abaixo (em amarelo o posto e em azul a casa).


Talvez por este motivo surgiu esta boataria em torno da compra do posto. Nesta semana, no intervalo para café da reunião de conselho da Brasil Foods, questionei meu sócio sobre a veracidade da notícia, e ele desmentiu de pronto como eu imaginava. Mesmo porque a casa está bem afastada do posto, sendo que apenas a quadra onde jogamos tênis nas noites de quarta-feira fica próxima ao imóvel.

Então reafrmo aqui aos nossos vizinhos que o posto continua liberado para a farra dos seus possantes. Como pode ser visto nos vídeos abaixo a festa continua...





Sobre Nossas Empresas

BRFS3

A Brasil Foods continua de vento em popa, neste trimestre os lucros vieram forte mais uma vez. A companhia anunciou lucro líquido de R$ 624,3M no 3T14, uma variação de 133,7% em relação ao segundo trimestre de 2014 e crescimento de 117,5% em relação ao 3° trimestre de 2013. A receita líquida atingiu R$ 7,3B no 3T14, 5,7% superior que o 2° trimestre de 2014, que foi de R$ 6,9B. No mesmo período do ano anterior, a receita líquida havia atingido o valor de R$ 7,0B.


O resultado corresponde a uma margem bruta de 27,6% contra 25,1% no 2° trimestre de 2014 e 23,0% no mesmo período do ano passado. Já a margem líquida ficou em 8,5% no 3° trimestre de 2014 contra 3,9% no 2T14.

Os ativos totais atingiram o saldo de R$ 33,0B, crescimento de 6,2% em relação ao saldo no mesmo trimestre do ano anterior. O patrimônio líquido alcançou a soma de R$ 15,3B no 3° trimestre de 2014, o que representou uma variação de 3,5% em relação ao saldo no 3T13.

PCAR4


O Grupo Pão de Açúcar também vai bem obrigado. Tivemos alguns decréscimos neste terceiro trimestre mas nada muito alarmante. O grupo anunciou lucro líquido de R$ 276,2M no 3T14, acréscimo de 4,5% em relação ao segundo trimestre de 2014 e decréscimo de 2,1% em relação ao 3° trimestre de 2013. A receita líquida totalizou R$ 5,2B no 3T14, decréscimo de 4,5% em relação ao 2T14 e decréscimo de 0,9% em relação ao 3° trimestre de 2013.


O resultado corresponde a uma margem bruta de 29,0% contra 27,1% no trimestre anterior e 26,2% no 3° trimestre de 2013. Já a margem líquida ficou em 5,3% no terceiro trimestre de 2014 contra 4,8% no trimestre ligeiramente anterior.

Os ativos totais atingiram o saldo de R$ 21,6B, acréscimo de 3,3% em relação ao saldo no 3° trimestre de 2013. O patrimônio líquido atingiu a soma de R$ 10,2B no 3° trimestre de 2014, valor 13,3% superior ao saldo no mesmo período do ano anterior.

É isto aí galera, espero que tenham gostado do post, eu e meu sócio Abílio agradecemos a preferência e desejamos de coração que todos comprem muitos perus de natal, de preferência em um dos nossos supermercados.

Bom fds!