sábado, 31 de janeiro de 2015

A Bolsa Está Barata?

Esta é aquela famigerada pergunta que não tem resposta. Afinal o que é barato? O que é caro? Eu já desisti de responder estas perguntas. Talvez para os gringos a bolsa está barata pois o Dólar subiu e as ações caíram, talvez para nós brasileiro ainda está cara tendo em vista as nuvens negras que estão se formando nos céus do Brasil. Infelizmente não são nuvens de chuva.


O IBOV está agora em ponto crítico no gráfico mensal, das principais ações que compõem o índice apenas ABEV3 está em tendência de alta. Até os bancos não estão segurando a onda. O Bradescão soltou um ótimo resultado na semana e desde então já caiu 7%. Isto não é um bom sinal.


No meu conceito de "barato", o IBOV precisaria cair pelo menos mais 10%. Melhor seria 20%. Com queda de 10% iríamos para 42.000 pontos. Com 20% iríamos para 36.000 pontos. Abaixo listo meus targets de compras.


O IFIX engatou alta desde dezembro último e agora está enfrentando resistência. No ponto em que ele está há grandes chances de retomar a tendência de baixa.


Caindo para os patamares de dezembro último eu já me animaria retomar as compras de FIIs. Abaixo listo meus targets de compras.


Galera, postei no blog de cada um de vocês uma enquete sobre as cinco ações, cinco FIIs e a modalidade de renda fixa mais promissoras para os próximos anos. Daqui duas semanas irei fazer a coleta dos dados e postar até o fim do mês o resultado. Conto com a participação de todos. Quem não tem blog pode postar aqui as sugestões.

Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

Rentabilidades dos Pequenos Investidores em 2014

PessoALL!

Fechei o ranking de 2014. Meus sinceros parabéns ao Divi (campeão geral), ao Sonny (campeão na renda variável), ao Zé Ninguém (campeão nas ações) e ao AdP (campeão nos FIIs).


Obs.: Os investidores marcados com (*) não utilizaram a planilha do AdP no cálculo das rentabilidades.




terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Mudanças no FIES: O Impacto no Setor Educacional da Bolsa Brasileira

Podemos dizer que o mercado é cruel ou podemos dizer que é justo, tudo depende do ponto de vista de quem faz a análise.

Para quem comprou alguma ação de empresa do setor educacional (Estácio, Kroton, Ser Educacional ou Anima) nas semanas que antecederam o natal, o mercado está sendo bem cruel neste início de ano.

Porém, para quem namorava mas não tinha ainda entrado no setor ou desejava fazer novos aportes, o cenário atual pode ser encarado como uma justa e saudável correção dos preços que estavam muito distantes das médias móveis.


As cotações de todos os papéis do setor estão sendo fortemente pressionadas pelos vendedores. Por enquanto é um movimento especulativo em função das mudanças no FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) divulgadas na semana passada. Porém, tais mudanças poderão afetar as receitas futuras destas empresas o que tem afugentado os investidores que estavam posicionados. Lógico que os operadores profissionais aproveitam do pânico dos investidores entrando fortemente em operações vendidas o que contribui para uma queda ainda mais aguda.

Segundo as novas regras do Ministério da Educação, os estudantes precisarão tirar no mínimo 450 pontos no ENEM (1000 é a pontuação máxima) para terem acesso ao benefício do FIES, e não poderão zerar a prova de redação. Além disto, os candidatos não poderão mais receber o benefício simultâneo do financiamento com recursos do FIES e da bolsa PROUNI.

O MEC também mexeu em uma regra dando ao Governo mais tempo para repassar às empresas privadas os recursos do FIES - uma medida que deve pressionar o capital de giro das empresas.  O repasse hoje se dá a cada 30 dias, e agora será feito a cada 45 dias.

Alguns analistas apontam que a nova regra pode diminuir de 30 a 40% o número de benefícios concedidos. Ainda é cedo para se avaliar o impacto destas mudanças nos lucros da empresas, mas um quadro de aperto das despesas do governo que se desenha para este mandato pode acabar com a festa deste setor que vem subindo fortemente desde 2011 graças à política de incentivo praticada no mandato anterior da Dilma.

Hoje "reaportei" na ANIM3 conforme já tinha planejado. Tinha zerado minha posição em dezembro em função de uma grande alta que o papel sofreu. Agora estou novamente posicionado e sem previsão de novas vendas. Na verdade não irei vender nenhum papel neste ano que não esteja entre os 10 que eu listei neste post. O objetivo desta conduta é estabilizar as carteiras de investimento que foram sacolejadas pra todo lado em 2014.

O gráfico abaixo mostra claramente que a cotação do papel encontra-se agora abaixo da média móvel. Geralmente é nesta região que eu procuro comprar. Nada garante que uma queda maior possa ocorrer, e é por este motivo que eu faço apenas uma entrada parcial em um primeiro momento, antes de entrar na água fria sempre é bom colocar o dedinho do pé primeiramente, rs.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Resoluções de Ano Novo para Investimentos

Parece que este negócio de resolução de ano novo, por mais clichê que possa parecer, entra ano e sai ano teima em martelar na cabeça da gente.


Para 2015 defini alguns pontos que começam ser trabalhados dese já, são eles:

1 - Aumento de dedicação à minha empresa visando aumento de lucros: é a única forma que eu tenho de aumentar meus rendimentos, portanto, mãos à obra.

2 - Diminuição de gastos visando maiores aportes: mesmo com a chegada de uma boquinha a mais na casa será possível gastar menos em 2015. Não teremos mais os pesados gastos com Fertilização In Vitro e parto de bebê. Ocorrerá um gasto não recorrente com um novo automóvel na ordem de 40.000 reais mas acredito ser possível diminuir os gastos médios mensais dos atuais 6.300 para algo próximo de 5.500. Pretendo diminuir principalmente os gastos com presentes, seguros e supermercado.

3 - Venda das 10 ações mais problemáticas da carteira (BRPR3, DIRR3, DTEX3, EUCA4, NATU3, OGXP3, PETR4, RAPT4, SAPR4, STBP11): aguardarei para isto o próximo ciclo de alta da bolsa, definitivamente não está na hora de vender nada. Além disto pretendo fazer os primeiros aportes em WEGE3 e KEPL3 bem como voltar a aportar na ANIM3.

4 - Diminuição de exposição aos FIIs de papel (XPGA11, FEXC11 e VRTA11): em 2014 carreguei a mão nestes FIIs e ao longo de 2015 precisarei balancear a carteira. Vamos apenas aguardar a inflação dar o ar da graças para que estes papéis consigam respirar.

5 - Continuação da política de aportes pontuais em FIIs de tijolos nos momentos mais oportunos: SDIL11, RNGO11, NSLU11B, HGRE11, AEFI11,  BRCR11, FIIP11B, FCFL11B, RBRD11.

6 - Continuação da política de aportes pontuais em ações de dividendos nos momentos mais oportunos: BBSE3, ABEV3, LEVE3, CIEL3, CMIG3, CTIP3 e ALUP11.

7 - Continuação da política de aportes pontuais em ações de crescimento nos momentos mais oportunos: UGPA3, ITUB3, MDIA3, RENT3, TOTS3, BRFS3 e PCAR4.

8 - Ficarei de olho também em outros ativos como o FIP XPOM11 e os títulos do tesouro atrelados à inflação. Poderei também realizar aportes pontuais LCI/LCA ou mesmo debêntures.

9 - E finalmente a grande mudança do ano que será a substituição dos trades em ações pelos trades em mini-índice no intra-day. Para se ver livre de um vício só arrumando outro, kkk.