terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Melhores e Piores Investimentos de 2014 (Retrospectiva)

Fala galera!

Estamos aí para o último post do ano, o de número 257 no blog. E como não poderia ser diferente, o assunto é retrospectiva. Afinal, o que deu certo e o que deu errado no ano que passou?

Não irei analisar o mercado e sim os ativos que transitaram pela carteira d'Uó em 2014. Aqueles que entraram e ficaram e também aqueles que sairam.


Separei a relação de ativos em três categorias, a saber:

Piores Investimentos 
(Não há sinais de melhora ou possuem pouco potencial de valorização)

Ainda Encarteirados

BRPR3
CGAS5
CEOC11B
DIRR3
DTEX3
ETER3
EUCA4
EZTC3
NATU3
OGXP3 (trade)
RAPT4
SAPR4
STBP11
SPTW11
THRA11B

Já Desfeitos

ARZZ3
BPHA3 (trade)
BRAP4 (trade)
BRML3
HGTX3
PTBL3 (trade)
VLOL11

Melhores Investimentos 
(Já deram frutos ou possuem alto potencial de valorização)

Ainda Encarteirados

ABEV3
ALUP11
BBAS3 (não será mais encarteirado)
BBSE3
BRFS3
CCRO3 (não será mais encarteirado)
CIEL3
GRND3 (não será mais encarteirado)
HGCR11 (não será mais encarteirado)
ITUB3
LEVE3
MDIA3
PCAR4
PLRI11 (não será mais encarteirado)
PSSA3 (não será mais encarteirado)
RENT3
RNGO11
SDIL11
TAEE11 (não será mais encarteirado)
TBLE3 (não será mais encarteirado)
TOTS3
UGPA3

Já Desfeitos

ABCB4
ANIM3 (deverá ser novamente encarteirado)
EMBR3 (trade)
KLBN4 (trade)
NSLU11B (deverá ser novamente encarteirado)
PNVL3
SUZB5 (trade)
VIVT3
WHRL4
NTNB Principal 2035 (deverá ser novamente encarteirado)
LCI (deverá ser novamente encarteirado)

Promessas
(Estão no campo negativo mas possuem potencial de valorização)

AEFI11
BRCR11
BRIN3 (investimento de risco)
CMIG3 (esteve com alta valorização mas devolveu tudo)
CNES11B
FEXC11B (esteve com alta valorização mas devolveu tudo)
GGBR4 (listada em função do preço atual, mas poucas perspectivas no curto e médio)
HGRE11
KNRI11
PETR4 (trade)
SLCE3 (investimento de risco)
VALE5 (listada em função do preço atual, mas poucas perspectivas no curto e médio)
VRTA11 (esteve com alta valorização mas devolveu tudo)
XPGA11 (esteve com alta valorização mas devolveu tudo)

2015 será um ano que não farei nenhum aporte novo em ações e FIIs, apenas irei reinvestir os proventos. Aproveitarei os próximos 12 meses para fazer alguns ajustes pontuais nas carteiras conforme descrito abaixo:

Carteira de Ações Atual

ABEV3 (10,1 %) (comprar)
GRND3 (9,3 %) (manter)
PSSA3 (7,5 %) (manter)
ESTC3 (6,4 %) (trade-vender)
UGPA3 (6,0 %) (comprar)
NATU3 (3,6 %) (vender)
LEVE3 (3,5 %) (comprar)
CCRO3 (3,5 %) (manter)
BBSE3 (3,5 %) (comprar)
PETR4 (3,3 %) (trade-vender)
CGAS5 (3,2 %) (manter)
EZTC3 (3,0 %) (manter)
CIEL3 (2,9 %) (comprar)
TOTS3 (2,8 %) (comprar)
RAPT4 (2,7 %) (vender)
TAEE11 (2,5 %) (manter)
GGBR4 (2,5 %) (manter)
EUCA4 (2,0 %) (vender)
SLCE3 (2,0 %) (manter)
VALE5 (1,7 %) (manter)
SAPR4 (1,7 %) (vender)
ETER3 (1,6 %) (manter)
PCAR4 (1,6 %) (comprar)
CMIG3 (1,6 %) (comprar)
ALUP11 (1,5 %) (comprar)
DTEX3 (1,5 %) (vender)
MDIA3 (1,3 %) (comprar)
XPOM11 (1,1 %) (comprar)
BBAS3 (1,0 %) (vender)
DIRR3 (0,9 %) (vender)
STBP11 (0,9 %) (vender)
BRIN3 (0,8 %) (comprar)
TBLE3 (0,7 %) (manter)
BRFS3 (0,6 %) (comprar)
BRPR3 (0,4 %) (vender)
OGXP3 (0,4 %) (trade-vender)
CTIP3 (0,2 %) (comprar)
ITUB3 (0,2 %) (comprar)
RENT3 (0,1 %) (comprar)

Carteira de FIIs Atual

XPGA11 (34,5 %) (vender parcial)
VRTA11 (15,4 %) (vender parcial)
FEXC11B (12,3 %) (vender parcial)
CNES11B (5,3 %) (manter)
SPTW11 (5,0 %) (manter)
BRCR11 (3,9 %) (comprar)
PLRI11 (3,5 %) (vender)
THRA11B (3,5 %) (manter)
KNRI11 (3,1 %) (comprar)
SDIL11 (2,9 %) (comprar)
HGCR11 (2,2 %) (vender)
CEOC11B (2,2 %) (manter)
AEFI11 (2,1 %) (comprar)
RNGO11 (2,1 %) (comprar)
HGRE11 (2,0 %) (comprar)

Até ano que vem!

sábado, 27 de dezembro de 2014

Maiores Porta Malas

Olá pessoal!

Todos foram bem de festas de natal? Espero que sim.

Estou aqui para lançar uma questão relativa a automóveis aos colegas. Neste fim de ano alguns acontecimentos me sugestionaram comprar um novo carro, algo que não estava no planejamento de 2015 mas por motivo de força maior tornou-se uma prioridade. Os meus principais requisitos são: capacidade de bagagem, economia de combustível e custo de manutenção (nesta ordem).

Consultando na internet sobre carros com grande capacidade para bagagem me deparei com esta seleção:

10º lugar - Nissan Versa


9º lugar - Volkswagen Voyage


8º lugar - JAC J3 Turin


7º lugar - Ford Fiesta RoCam Sedan


6º lugar - Renault Symbol


5ºlugar - Renault Logan


4º lugar - Fiat Grand Siena


3º lugar - Toyota Etios


2º lugar - Chevrolet Cobalt


1º lugar - Lifan 620


Gostaria de conhecer a opinião dos colegas sobre estes automóveis e outras opções. Outro tema que gostaria de discutir com vocês seria a escolha entre automóvel zero x semi-novo.

Desde já agradeço!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Prestação de Contas do Blog e Creche Tia Dolores

Olá pessoal!

Estamos no final do ano e amanhã já é Natal. Época em que ficamos um pouco mais introspectivos e procuramos rever nosso comportamento e posicionamento perante o mundo. Natal é para muitos sinônimo de família unida e também solidariedade. Para outros é sinônimo apenas de comilança e presentes, infelizmente.

Estive um tempo pensando em como poderia usar este blog para uma função mais nobre que não fosse apenas a publicação dos meus estudos sobre investimentos. E acredito que encontrei um forma bacana que seria reverter para uma instituição de caridade a renda que obtenho aqui com publicidade.

Infelizmente o valor anual é irrisório como pode ser visto na prestação de contas abaixo. Como forma de ajudar de uma forma mais efetiva, irei programar uma transferência mensal deste valor durante os próximos 12 meses para uma creche aqui da minha cidade. No ano seguinte realizo então a correção do valor a ser transferido de acordo com o total recebido em 2015 e assim por diante.

Penso que uma ato de doação não precisa ser divulgado por quem faz, para alguns, isto pode soar como "propaganda de índole", mas quem me conhece sabe que de longe o objetivo é este. Porém, achei por bem fazer este post para que os leitores saibam que indiretamente, através dos acessos ao blog, estão também ajudando a creche.

Creche Tia Dolores

A Creche Tia Dolores é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 1995 pela iniciativa de um grupo de quatro irmãs, Maria Amália, Maria do Carmo, Maria Lídia e Ephygênia Costa Pinto. Ela foi fundada para tratar de um grupo de crianças especiais que necessitam de cuidados especiais todas as horas do dia.

A missão da Creche Tia Dolores é:

"Assistir gratuitamente em regime de abrigo, crianças, adolescentes e adultos que atinjam a maioridade civil abrigados nesta instiuição, portadores de paralisia cerebral, que não dependam de acompanhamento médico diário e vindas de famílias carentes, dando a elas tratamento tal que proporcione uma alta qualidade de vida".


Maria Amália é uma pessoa comum que sempre procurou ajudar os outros no que fosse possível. Após criar seus filhos e se aposentar, ela decidiu se dedicar às pessoas que necessitassem de ajuda, especialmente às crianças. A idéia de criar um lar para atender crianças especiais começou a tomar corpo na porta da Igreja, após a missa dominical, quando uma prima ofereceu uma das duas casas que existiam no lote que ela havia herdado de sua mãe, Dolores. Era necessário, entretanto, que as duas casas fossem reformadas. As economias que Maria Amália tinha juntado nos anos anteriores e o dinheiro que conseguiu arrecadar na família foram utilizados para o início da reforma. O restante foi conseguido a partir de bingos, rifas e festas realizadas com a ajuda dos amigos. Definido o local da Creche e iniciada a reforma, o próximo passo era burocrático. O Estatuto, Regimento Interno, bem como registro em todos os órgãos competentes foram providenciados. Assim no dia 25 de maio de 1995, a reforma na casa da Rua Marques de Barbacena, 261, bairro Saudade foi terminada. Com a casa preparada, as crianças foram entregues, por seus pais ou responsáveis, e a Creche começou a funcionar nascendo assim a “Creche Tia Dolores”.

A idéia inicial era utilizar somente o serviço de voluntários no cuidado das crianças mas esta idéia se tornou inviável no decorrer dos anos. Foram por isto contratados funcionários e também uma fisioterapeuta para dar as crianças toda a atenção e dedicação.

Nos primeiros anos, as coisas foram difíceis pois as condições financeiras não favoreciam. As crianças eram atendidas e internadas na rede hospitalar pública, muitas vezes  com dificuldade de se conseguir atendimento imediato ou vagas. As doações variavam muito, tornando impossível oferecer uma qualidade de vida adequada às crianças. Em março de 1997, foi concedido às crianças o benefício do INSS que consistia em um salário mínimo para cada uma. O fato de poder contar com esse dinheiro possibilitou que houvessem melhoras no tratamento de saúde das mesmas. 

Apesar da condição física das crianças terem melhorado, ainda era preciso comprar e/ou trocar aparelhos ortopédicos, aumentar o número de horas do trabalho fisioterápico, aumentar o número de empregados, contar com um acompanhamento médico e odontológico mais sistemático além da troca dos berços, pois as crianças estavam crescendo. Com as necessidades constantes para melhoria na qualidade de vida das crianças a Creche Tia Dolores abriu um setor de captação de doações, dentro da instituição, o qual tem como objetivo divulgar a instituição e angariar recursos para a melhoria do tratamento das crianças.

Desejo a todos os colegas um excelente Natal!
Abraço d'Uó!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

BR Insurance - Fato Relevante e Resposta do RI

Contato com o RI

22 de dezembro de 2014 11:20

Bom dia!

Como acionista minoritário da BR Insurance, gostaria de saber se a empresa tem algum posicionamento em relação à grande que nas cotações da empresa desde o ano passado. Já foi feto algum estudo pelo departamento de investimento da empresa em relação ao pessimismo do mercado em relação aos últimos resultados?
Quais boas notícias nós investidores podemos esperar na apresentação dos próximos resultados?
Quais estratégias a empresa está adotando para melhorar os resultados operacionais?
Como ficará a politica de dividendos para 2015?

Grato
,

Resposta

22 de dezembro de 2014 11:25

Investidor, bom dia!

O que acha de agendarmos um call para conversarmos sobre seus questionamentos?
Tenho disponibilidade hoje a tarde, a partir das 16h e amanhã pela manhã.

Por favor me passe seu número e o horário para nos falarmos.

Obrigada,

Nathalia Boiseaux

Como pode ser visto na troca de emails apresentada acima, no quesito eficiência e transparência de RI, a BR Insurance deu show de bola, fiquei muito satisfeito.

Em conversa por telefone com a analista de RI - Nathalia Boiseaux - nesta manhã, foi possível entender melhor o processo de integração pelo qual a empresa está passando. Em linhas gerais, segundo a analista, através de sistemas de informação integrados está sendo possível realizar um mapeamento completo da base de clientes atual com o intuito de ampliar a oferta de protudos aos mesmos. O que poderá, no futuro, possibilitar um aumento de receitas para a empresa.

Um grande esforço de integração está sendo realizado com o objetivo de apresentar ao mercado uma empresa concisa e forte, e não apenas um conjunto de 52 corretoras reunidas sob um logotipo. 

Conforme já demonstrado na última apresentação de resultado, o aumento de 64% nas despesas em relação ao 3T2013 deve-se principalmente aos gastos no processo de integração. Segundo a empresa, é esperada volatilidade nas despesas nos próximos resultados, porém, tais iniciativas trarão benefícios relevantes nos próximos anos.

Sobre o posicionamento da empresa em relação à forte queda da cotações, a analista pontuou que três fatores em conjunto contribuiram: baixa liquidez do papel, momento de pessimismo do mercado em geral e algumas vendas pontuais de sócios após o término do período de lock-up. A analista afirmou também que a empresa realiza monitoração constante do fluxo de investidores e não foi percebida nenhuma venda em massa do papel, e que os principais investidores estrangeiros continuam posicionados na empresa.


Fato Relevante

Na noite de ontem a empresa apresentou o seguinte fato relevante:

Fato Relevante - Contratacao do Banco Morgan Stanley

A BRASIL INSURANCE PARTICIPACOES E ADMINISTRACAO S.A. companhia aberta,
sediada na Cidade e Estado de Sao Paulo, na Alameda Santos, n 1.787, 5o andar,
Cerqueira Cesar, CEP: 01419-002, inscrita no CNPJ sob o n 11.721.921/0001-60
("Companhia" ou "Brasil Insurance") vem informar que contratou o Banco Morgan
Stanley S.A nesta data, na qualidade de assessor financeiro, com
o objetivo de assessora-la na redefinicao de seus objetivos estrategicos. A
Companhia entende que esta iniciativa nao conflita com o Projeto Evolucao ora em
curso e reafirma seu compromisso com os acionistas e com o modelo de negocio


Por coincidência, este fato relevante veio justamente no dia em que entrei em contato com o RI e em que as ações se valorizaram 20%. Não tinha tomado conhecimento do fato mas na conversa por telefone a analista citou que tinha sido divulgado ontem (22/12/2014). Segundo ela, em função das grandes quedas nas cotações, a empresa já vinha sendo consultada por várias instituições no sentido de prestarem assessoria estratégica. E a parceria foi celebrada com o Morgan Stanley.

Minha opinião pessoal é que a BR Insurance, nos preços atuais, se constitui de uma possível aposta de turn-around. Foi o que me motivou a realizar um singelo aporte na semana passada ao preço de 2,60, o que já me dá uma valorização momentânea de quase 30% em três dias. Porém, valorização esta que não chega nem perto das perdas atuais desde minha primeira compra em 2013. De qualquer forma, sigo confiante com a empresa, o radar continua ligado apesar de já ter direcionado meu foco neste setor para os papéis PSSA3 e BBSE3.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

M. Dias Branco: Casamento no Nordeste

Após longo namoro, anuncio o novo casamento d'Uó: M. Dias Branco (MDIA3). Dentro da estratégia de investir pelo menos 15% do capital no setor de alimentos/supermercados, esta foi a empresa escolhida no setor de biscoitos/massas. Dentro em breve aportarei também na PCAR4 completando assim a trinca BRFS3-PCAR4-MDIA3. 


Histórico

A M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos deu início às suas atividades no dia 21 de maio de 1951. A partir de 1953 inicia investimentos na produção industrial, em larga escala, dos biscoitos e massas então comercializados.

No início da década de 60, a Companhia começou a desenvolver seu atual modelo de distribuição pulverizado, voltado a atender principalmente ao micro, pequeno e médio varejos, com um sistema de vendas porta a porta e de visitas pelo menos semanais a seus clientes, que permitiam verificar in loco quais produtos e preços os seus clientes compravam e vendiam, viabilizando o permanente ajuste de seu posicionamento de mercado, estratégias de comercialização e relacionamento.

Por ocasião da desregulamentação do setor de trigo no Brasil, ocorrida em 1990, iniciou-se um novo ciclo de crescimento dos negócios da Companhia. Em 1992, foi inaugurada, no Estado do Ceará, sua primeira unidade de moagem de trigo e iniciado o processo de verticalização da produção de biscoitos e massas, uma vez que a nova unidade lhe permitiu produzir a principal matéria-prima dos seus produtos. Na mesma época a Companhia também ingressou no competitivo mercado de farinhas e farelo de trigo.


No ano de 2000, dando continuidade ao projeto de expansão da Companhia, foi inaugurado o segundo moinho de trigo, no Estado do Rio Grande do Norte instalando, no mesmo complexo industrial e com atuação integrada, a sua segunda fábrica de massas alimentícias. Nesse complexo foi iniciado o modelo de eliminação de custos de transporte da farinha de trigo para a fabricação de massas.

Em meados de 2002, buscando maior verticalização de insumos e ingresso em novos segmentos, foi inaugurada, no Estado do Ceará, uma unidade industrial de produção de gorduras, margarinas e cremes vegetais. Em consequência, a Companhia passou a produzir internamente parte da sua segunda principal matéria-prima para fabricação de biscoitos e massas - a gordura vegetal, além de iniciar sua atuação na atividade de produção e comercialização de margarinas e gorduras vegetais.

No ano de 2003, várias outras ações de expansão, seja orgânica seja por aquisição, foram empreendidas: (i) No Estado da Bahia foi inaugurado o terceiro moinho de trigo da Companhia; (ii) foi adquirido o controle total do capital da Adria Alimentos do Brasil Ltda, tradicional fabricante de biscoitos e massas, líder nas regiões Sudeste e Sul do País, o que proporcionou à Companhia, maior presença em tais regiões e a conquista da liderança no mercado nacional de massas e biscoitos, segundo dados da AC Nielsen. Com a aquisição da Adria, as marcas Adria, Basilar, Isabela e Zabet somaram-se às suas marcas Richester e Fortaleza, passando a atingir um leque ainda maior de consumidores em todo o País. Além disso, seu potencial produtivo tornou-se ainda maior, tendo em vista que a Adria dispõe de três unidades industriais no Estado de São Paulo e uma no Rio Grande do Sul, as quais incluem três fábricas de massas e duas de biscoitos.


Ivens Dias Branco (dono do grupo M. Dias Branco) - Um dos Homens mais Ricos do País
 
No ano de 2005 foi inaugurada, no Estado da Bahia, a sua segunda fábrica de biscoitos e terceira fábrica de massas alimentícias, ambas integradas ao Moinho instalado em 2003. O complexo industrial da Bahia é integrado a um porto privado de uso misto mediante o qual a Companhia passou a importar trigo em grão com custos menores quando comparados com portos públicos.

No mesmo ano foi inaugurado, no Estado da Paraíba, o seu quarto moinho de trigo, na cidade de Cabedelo, e a sua sétima fábrica de massas alimentícias, seguindo o modelo de total integração desta com o moinho, de modo a eliminar os custos de transporte da farinha de trigo. A partir da facilidade advinda do fato da Companhia produzir a sua própria gordura vegetal, foram lançados no mercado os seus primeiros produtos "zero gordura trans", atendendo a uma demanda de parte de seus clientes.

Em abril de 2008, dentro de sua estratégia de crescimento por aquisições, foi concluído o processo de negociação e aquisição da Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda., conhecida como Vitarella, empresa do setor de biscoitos e massas com forte atuação no Nordeste. A operação contribuiu para a ampliação da sua liderança nacional nos segmentos de biscoitos e massas, além da consolidação de uma participação relevante e homogênea nos Estados do Nordeste, região que tem apresentado expressivo crescimento econômico quando comparado com a média do País.

Em 26 de abril de 2011, dando continuidade a sua estratégia de crescimento por aquisições, a Companhia, através da controlada Indústria de Alimentos Bomgosto Ltda. (Vitarella), adquiriu a NPAP Alimentos S.A., empresa que industrializa e comercializa biscoitos e massas "PILAR", localizada em Recife - PE.

Em 23 de dezembro de 2011, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da J. Brandão Comércio e Indústria Ltda. e da Pelágio Participações S.A., empresa que detém a totalidade das ações da Pelágio Oliveira S.A., localizadas no município de Maracanaú - CE. As referidas empresas atuam sob o nome fantasia "Estrela", comercializando biscoitos, massas e snacks nas regiões Nordeste e Norte do País, com as marcas "Estrela", "Pelaggio" e "Salsito".

Em 25 de maio de 2012, a Companhia adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social do Moinho Santa Lúcia Ltda., empresa que atua na atividade de moagem de trigo e fabricação de seus derivados, além da industrialização e comercialização de biscoitos e massas alimentícias em geral, com as marcas "Predilleto" e "Bonsabor".

Vantagens Competitivas

Liderança nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil e posição relevante no mercado nacional de farinha de trigo.

Desde 2003, a Companhia é líder nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, tanto em volume (medido em toneladas), como em valor de vendas, com base na pesquisa de market share realizada pela AC Nielsen em dezembro de 2013. A Companhia apresentou um crescimento consistente nessa liderança no Brasil em termos de market share em volume de vendas, passando de 13,5% para 28,5% em biscoitos, e de 17,8% para 30,0% em massas, conforme dados divulgados pela AC Nielsen para os bimestres findos em dezembro de 2003 e dezembro de 2013, respectivamente. Adicionalmente, com base no comparativo dos seus números com os da ABIMA, que indica o consumo total no Brasil de aproximadamente 10,3 milhões de toneladas de trigo 2012/2013, a Companhia acredita que está entre as três maiores empresas de produção de farinha e farelo de trigo no País.


Alto nível de integração do processo produtivo.

A Companhia produz a maior parte de duas das suas principais matérias-primas para a produção de biscoitos e massas: farinha de trigo e gorduras vegetais. Em 2013, a Companhia consumiu em seu processo produtivo de biscoitos e massas 70,4% de toda a farinha de trigo e 81,0% de toda a gordura vegetal fabricada internamente. A Companhia acredita que tal nível de verticalização não encontra paralelo entre quaisquer de seus concorrentes no Brasil. Além disso, algumas de suas plantas possuem moinho no mesmo complexo, eliminando custos de transporte da farinha de trigo utilizada na produção de biscoitos e massas. Sua cadeia produtiva integrada também lhe proporciona condições para um melhor planejamento da sua produção, da maior qualidade de seus produtos (incluindo saudabilidade), da utilização de seus principais insumos, da prática de preços mais competitivos para seus produtos e da melhor administração dos seus custos de produção.

Portfólio de marcas fortes com abrangência nacional e distribuição pulverizada.

Por meio de suas principais marcas, as quais são altamente reconhecidas junto a seus consumidores, a Companhia atua em todo país, tanto com marcas nacionais (como a Adria), como com marcas regionais (como Fortaleza, Richester, Vitarella, Treloso, Isabela, Pilar e Estrela), todas ocupando posição de liderança de mercado nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. Sua distribuição permite uma grande penetração no pequeno varejo, seja por meio do seu sistema de distribuição direta, seja por meio de distribuidores e atacadistas, contribuindo substancialmente para a baixa dependência das grandes redes de supermercados. Em 2013, considerando a receita líquida de descontos, a Companhia realizou 37,6% das suas vendas para o pequeno e médio varejo e 46,3% para atacadistas e distribuidores, através dos quais ela também atinge o pequeno e médio varejo. A Companhia acredita que isto lhe permite chegar aos consumidores de diferentes perfis, inclusive nas mais distantes localidades do Brasil, proporcionando os mesmos diferenciais de atendimento aos seus clientes em localidades onde ela não possui plantas industriais. No mesmo período, a Companhia vendeu para, aproximadamente, 64 mil clientes ativos, sendo que seu maior cliente representou, no ano de 2013, apenas 6,7% da sua receita líquida de descontos, enquanto que os cinquenta maiores representaram apenas 36,9%. Adicionalmente, apenas 13,4% da sua receita líquida de descontos no mesmo período é proveniente de vendas para grandes redes.



Moderno parque de produção, com plantas estrategicamente localizadas.

A Companhia possui atualmente, 13 unidades industriais, dotadas do que há de mais moderno em tecnologia de produção de produtos alimentícios no mundo. Todas as plantas estão estrategicamente localizadas e próximas de seus principais mercados de atuação (nove no Nordeste, três no Sudeste e uma no Sul). Tal estrutura de produção permite ampla flexibilidade na escolha da melhor planta de produção para atender cada mercado que a Companhia atende, além de contribuir para: (i) a redução de custos de transporte até seus clientes; (ii) a agilidade na entrega; (iii) o maior conhecimento e abastecimento regular dos mercados locais; e (iv) maior amplitude do portfólio de produtos. A Companhia tem realizado expansões estratégicas ao longo dos anos, por meio da construção programada de novas unidades industriais e comerciais espalhadas por todo o País. Entre os anos de 2003 e 2005 investiu, aproximadamente, R$516,7 milhões, dos quais aproximadamente R$508,5 milhões em expansão e modernização de seu parque fabril. Já entre 2006 e 2008 os investimentos totalizaram R$166,9 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Vitarella. Em 2009 foram investidos R$45,1 milhões voltados para ampliação da produção de farinha e margarinas e gorduras, além da expansão nas linhas de produção de biscoitos e massas. Em 2010 foram investidos R$85,2 milhões destinados, principalmente, à ampliação da capacidade de produção. Em 2011 foram investidos R$ 142,5 milhões, excluindo o valor referente à aquisição da Pilar e Estrela, destinados, principalmente, a atender ao crescimento da demanda e necessidade de matérias primas para consumo interno (verticalização). Em 2012, os investimentos totalizaram R$ 117,2 milhões distribuídos entre expansão e manutenção da capacidade produtiva, além da aquisição do Moinho Santa Lúcia, realizada em 25 de maio de 2012 no valor de R$ 83,5 milhões. Em 2013, a Companhia investiu R$ 287,9 milhões, tais investimentos se destinaram basicamente em: (i) construção das novas unidades de moagem nos Estados de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Sul, (ii) aquisição de um novo diagrama de moagem no Estado da Bahia, (iii) aquisição de equipamentos moageiros para a unidade do Rio Grande do Norte e (iv) instalação de linha de torradas no Estado do Ceará e de pré-mistura para bolos na Bahia. Em 2014, a Diretoria estima que serão investidos cerca de R$ 511,3 milhões. Os investimentos estimados estão subdivididos em categorias e incluem toda a expansão e modernização das plantas industriais.

Solidez financeira e forte geração de caixa para sustentar estratégia de crescimento.

O EBITDA da Companhia atingiu R$ 673,8 milhões em 2013, 17,3% de CAGR quando comparado com 2006. Ao final de 2013, a Companhia possuía uma relação dívida líquida/EBITDA igual a 0,4. A manutenção dos níveis do endividamento se deve às compras de máquinas e matérias-primas, além das aquisições de participações societárias. A Companhia acredita que a expansão orgânica e as aquisições lhe possibilitará prosseguir com sua estratégia de crescimento e lhe qualifica como um importante candidato para consolidação do mercado nacional de biscoitos e massas. A Companhia acredita que seus vários diferenciais competitivos têm permitido administrar sua estratégia de vendas e política de preços para adequar oscilações conjunturais em seus custos de produção, mantendo seu histórico de geração de lucros.

Linhas de produção predominantemente localizadas em regiões de incentivo fiscal.

As unidades industriais localizadas no Nordeste do Brasil são contempladas com incentivos fiscais estaduais e incentivos fiscais federais, uma vez que tais unidades foram construídas e implantadas nos termos de Projetos de Investimento de novos empreendimentos econômicos apresentados e aprovados pelos respectivos estados ou, no caso federal, pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), no âmbito das políticas públicas estaduais ou federais de fomento ao desenvolvimento. Tais incentivos, concedidos como subvenções para investimento, nos garantem recursos de capital para investimento nos seus negócios. Os incentivos e benefícios fiscais concedidos proporcionaram à Companhia uma geração adicional de caixa no valor aproximado de R$ 148,3 milhões, R$ 182,3 milhões e R$ 233,5 milhões nos anos de 2011, 2012 e 2013.

Últimos Resultados





Para terminar o post, já que estamos falando de Nordeste, deixo aqui o filme "Gonzaga - De Pai para Filho" que conta parte da história de Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

XPGA11 - XP Gaia Lote I FII - Contato com o RI e Outras Informações

Contato com o RI

Prezados Senhores,

Como cotista do fundo XPGA venho pelo presente pedir o obséquio que me seja informado as posições de cobrança de cada um dos CRIs que o fundo possui em sua carteira de investimento, constando as seguintes informações: saldo devedor da carteira do CRI, % do saldo devedor em dia, % do saldo devedor com clientes em atraso até 30 dias, % do saldo devedor dos clientes em atraso de 31 a 90 dias., % do saldo devedor acima de 90 dias, "loan to value" de cada um dos CRI.

Grato

Prezado cotista,

As operações de true-sale (compra e venda definitiva de imóvel) não são representativas na carteira. Nas demais operações, as carteiras de recebíveis funcionam como colateral com regras de inadimplência determinadas nos termos de securitização e contratos de cessão. Monitoramos periodicamente estas operações para que os recebíveis estejam sempre enquadrados nestas políticas. Ademais, as operações contam com mitigantes, como a substituição dos recebíveis, quando de algum eventual desenquadramento.

Por fim, informamos que, mensalmente, é divulgado no website da CVM, website do Administrador e página do fundo na BM&FBovespa, relatório mensal do Gestor, com informações acerca do fundo e tabela com dados de composição da carteira e CRIs.

Atenciosamente
Citibank DTVM S.A.
Securities and Fund Services                                                 
Administrador


Informe de Outubro/2014





Acompanhamento d'Uó



Compras d'Uó Programadas para Dezembro/2014

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Preço do Minério de Ferro Hoje


O minério de ferro no mercado à vista asiático teve queda de 1,2% nesta terça-feira, voltando a operar abaixo de US$ 70 a tonelada, num mercado que atua pressionado por excesso de oferta.

O minério de ferro fechou a US$ 69,70 por tonelada, após cair para US$ 68 na semana passada, seu nível mais baixo desde junho de 2009.

As principais produtoras globais - Rio Tinto, BHP Billiton e Vale - reportaram recorde de produção de minério de ferro em seus últimos relatórios trimestrais, o que coloca pressão nas cotações.

A grande oferta das mineradoras de baixo custo na China, em um momento em que a economia chinesa esta mais lenta, reduziu os preços do minério de ferro em cerca de 50% neste ano.

Aqui no Brasil, a cotação das ações da mineradora Vale acompanha de perto a queda do preço do minério de ferro no mercado Global como pode ser constatado no gráfico abaixo.

sábado, 29 de novembro de 2014

Melhores Empresas de Dividendos


Os dividendos são parte do lucro das empresas distribuída periodicamente aos acionistas. Geralmente, empresas que são boas pagadoras de dividendos estão em estágio de crescimento avançado, não necessitando de tantos investimentos para financiar sua expansão.

Assim, elas tendem a distribuir uma parcela maior de seu lucro sob a forma de dividendos. É o caso da Souza Cruz, tradicional pagadora de dividendos, que atua em um setor que não tem perspectiva de muita expansão, até pelas campanhas contra o tabaco.

Essas companhias também têm como característica comum o fato de serem líderes nos mercados em que atuam, ou então, atuarem em segmentos com baixa (ou nenhuma) concorrência. As empresas boas pagadoras de dividendos geralmente são líderes de mercado ou atuam em segmentos com demanda estável. Por essas razões, suas ações não sofrem como aquelas mais influenciadas pelo ambiente macroeconômico e tendem atrair mais investidores em momentos de baixa da Bolsa.

Por terem, em geral, baixa necessidade de reinvestimento no negócio são empresas mais defensivas e que conseguem repassar boa parte dos lucros aos acionistas. As boas pagadoras de dividendos costumam se concentrar em setores de utilidade pública, como saneamento, energia e telefonia, bem como nos setores financeiro e de consumo inelástico, como fabricantes de bebidas alcoólicas e cigarros.

Mais informações sobre dividendos de empresas neste post.

Dividend Yield x Payout Ratio

O retorno do investimento em uma ação é composto por dois elementos: o dividend yield e o ganho ou perda de capital, ou seja, a diferença entre o preço da venda da ação e o preço da compra. A desvalorização da ação pode comprometer todo o ganho obtido com os dividendos. Foi o que ocorreu com o setor elétrico em 2012. A depreciação de até 30% no preço de alguns papéis “comeu” o retorno de cerca de cinco anos de dividendos.

Não há dúvida que o retorno com dividendos é importante para a escolha de uma ação. Primeiro, o preço de ações com alto dividend yield tende a estar depreciado. Segundo, quando a administração decide pagar dividendos isto sinaliza que ela está confiante no fluxo de caixa futuro da empresa. E, por fim, segundo o modelo de Gordon, quanto maiores o dividendo distribuído e a evolução do lucro por ação, maior tende a ser a cotação do papel.

Contudo, o crescimento do lucro por ação depende de investimentos produtivos que permitam à companhia aumentar sua produção. Se todo o caixa for direcionado aos dividendos, o aumento da produção ficará comprometido e, com isso, o preço da ação pode sofrer.

Essa conclusão é semelhante à do estudo High Yield, Low Payout publicado em agosto de 2006 por Pankaj N. Patel, Souheang Yao e Heath Barefoot, do Credit Suisse Quantitative Equity Research. Os analistas observaram a performance das ações componentes do S&P 500 entre janeiro de 1980 e junho de 2006. Eles montaram dez carteiras baseadas no dividend yield, sendo a carteira 1 formada pelas ações de menor retorno com dividendos e a carteira 10 pelas de maior retorno. No período, as carteiras dos decis 8 e 9 tiveram melhor desempenho do que a carteira do decil 10, das ações com maior dividend yield. Para descobrir o porquê do resultado, adicionalmente, eles criaram três cestas com alto, médio e baixo dividend yield.

Além disso, cada categoria foi dividida em outras três: de baixo, médio e alto payout ratio. E, finalmente, calcularam a rentabilidade das nove cestas entre janeiro de 1990 e junho de 2006. A carteira com melhor desempenho não foi aquela com apenas alto dividend yield, mas aquela que combinou ações com dividendos atrativos e baixo payout.

Essa conclusão confirma, de forma indireta, o modelo de Gordon. Se a companhia distribui grande parte dos lucros como dividendos, o crescimento da companhia pode ficar comprometido. Assim, a empresa deve reter parte dos lucros para suportar seus investimentos, reduzindo os dividendos distribuídos, o que significa um menor payout ratio.

Lista de ações ordenadas por indicação de analistas...


Lista de ações ordenadas por dividend yield...

 
Lista de ações ordenadas por payout ratio...


Dividendos Trimestrais

Apenas 17 ações de empresas listadas na bolsa brasileira têm pago dividendos todos os trimestres desde janeiro de 2012, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica. O estudo considerou apenas as ações mais líquidas da bolsa, com giro financeiro diário superior a R$ 1 milhão.

São destaque na lista as ações dos grandes bancos brasileiros, Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil, junto com Itausa (holding que controla o Itaú), Gerdau e Lojas Renner. Os maiores retornos em dividendos (dividend yield) trimestrais, na média, são de Banco do Brasil (2,02%), Banrisul (1,26%), Souza Cruz (1,11%) e Itausa (1,08%).

Os bancos costumam pagar mensalmente seus dividendos porque fazem balanços mensais para prestar contas ao Banco Central e como forma de atrair investidores que precisam de um fluxo de recursos constante.

O percentual distribuído costuma, porém, ser proporcionalmente baixo em relação ao valor das ações, ou seja, o chamado “dividend yield” é baixo em relação a outros setores que distribuem lucros com menor periodicidade.

Segundo afirmou um ex-executivo de banco, que pediu para não ter seu nome citado, esse distribuição periódica não tem “nenhuma razão contábil”. Os bancos, como qualquer sociedade de capital aberto, precisam distribuir pelo menos 25 % do lucro para os acionistas preferenciais.

De acordo com ele, as instituições “terminaram optando por essa sistemática como forma de melhorar o fluxo de rendimentos do seus acionistas”. Ele explicou que esse conta gotas “seduz o acionista e ele fica com a sensação de esta sendo remunerado a todo instante pelo investimento feito”.

No caso do Banco do Brasil, a explicação para a distribuição maior de lucros pode ser a necessidade do governo de fazer caixa para o Tesouro. Nos últimos anos, os dividendos de estatais têm sido importantes para o governo fechar suas contas.

Lista de ações que pagam dividendos trimestrais...


Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3

sábado, 22 de novembro de 2014

Melhores Setores para Investir

No início deste ano, a consultoria de investimentos Mercer divulgou uma pesquisa sobre cenários econômicos para 2014. O objetivo foi determinar os melhores setores e ações para investir em 2014. A pesquisa contou com a participação de 45 gestores de instituições como BlackRock, BNP Paribas, BTG Pactual, dentre outras.


De acordo com a pesquisa, entre os setores mais atrativos para 2014 estavam: Bancos, Mineração (ops!), Papel & Celulose, Serviços e Siderurgia (ops!). Destes, os bancos foram os que receberam a melhor avaliação, com 73% dos gestores o colocando entre os setores mais atrativos e nenhum no campo menos atrativo.

Em seguida veio as mineradoras e as empresas de celulose que foram colocadas como atrativas por 32% e 27% dos gestores, respectivamente, e como menos atrativa por nenhum deles. Já os setores de Serviços e Siderurgia, apesar de terem sido citados entre os mais atrativos, também figuraram entre os menos atrativos.

Já os setores apontados como os menos atrativos foram Petróleo, Energia Elétria, Varejo, Construção e Telecom que receberam avaliações negativas por 51%, 46%, 41%, 35% e 27% dos gestores, nesta ordem.

Dito isto, vamos fazer uma rápida análise através dos índices setoriais da bolsa, confrontando as visões dos gestores no início do ano com o realizado anual até o momento.

Setor de Bancos x Índice Financeiro

Podemos constatar que os gestores acertaram em cheio nesta previsão. O que vem contribuindo para este desempenho são os altos lucros auferidos pelos grandes bancos (Itaú, Bradesco e Banco do Brasil) trimestre a trimestre. Os bancos médios como ABC Brasil também não ficam para trás. Como podemos ver no gáfico abaixo, o setor teve um pico em agosto com as especulações em torno da vitória de Aécio. Agora o setor ganha força novamente com o anúncio do nome do novo ministro da fazenda.


Setor Elétrico x Índice de Elétricas

Podemos notar que as previsões negativas dos gestores para este setor estão se concretizando agora no final do ano. Empresas sólidas como CEMIG estão sendo colocadas na berlinda. Não podemos tirar conclusões neste setor pois temos também empresas que estão performando bem como Alupar. É um setor muito heterogêneo, como empresas boas e ruins, e o índice mostrado no gráfico abaixo não nos fornece muitos dados.


Setor Industrial x Índice Industrial

A pesquisa não fez referência clara ao setor industrial mas citou empresas de celulose e petróleo. Não conseguiremos tirar conclusões a partir da análise índice industrial mostrado abaixo. De qualquer vemos uma recuperação ao longo do ano. As quedas verificadas em janeiro e fevereiro foram praticamente anuladas nos meses subsequentes.


Setor de Serviços x Índice de Consumo

A pesquisa também não fez referência clara ao setor de consumo, porém citou o setor de serviços como promissor para 2014. Podemos observar pelo gráfico do setor mostrado abaixo que estamos rompendo topo histórico. Apesar disto ainda fica atrás do setor financeiro em termos de valorização no ano.

 
Setor de Construção x Índice Imobiliário

A pesquisa não citou diretamente o setor imobiliário mas apontou o setor de construção como um dos piores para 2011. Os gestores acertaram esta previsão mas até meu filho de 5 meses acertaria. É de longe o pior setor do ano. Analisando o gráfico do setor mostrado abaixo vemos que o setor está em queda desde 2014.


O gráfico do IFIX apresenta um movimento similar. Observamos uma recuperação desde fevereiro último mas entramos novamente em uma tendência de baixa. Chama atenção a média móvel de 40 períodos (linha vermelha) que foi resistênca clara ao movimento de alta tando no IFIX quanto no IMOB, e tem gente que ainda não acredita em análise gráfica, rs.


Ações

Segundo os gestores entrevistados, as ações do Itaú (ITUB4), BB Seguridade (BBSE3), Cosan (CSAN3), Ambev (ABEV3), Cielo (CIEL3) e Estácio (ESTC3) seriam as mais promissoras para o ano. No segundo pelotão foram citadas Kronton (KROT3), Cetip (CTIP3), Suzano (SUZB5), Fibria (FIBR3) e Klabin (KLBN4). Vamos então verificar, através dos gráficos, o desempenho destes papéis ao longo do ano...

ITUB4 

Bombou: lucros cada vez maiores, cotação em alta!


BBSE3

Bombou: desde o IPO só alta, setor de seguros forte como nunca, PSSA3 também não fica para trás!


CSAN3

De lado: fraquejou no primeiro semestre, subiu com as especulações eleitorais, voltou para a estaca zero.


ABEV3

De lado: está dentro de um retângilo há meses, agora no final do ano ameça romper a congestão.


CIEL3

Bombou: grande alta no primeiro semestre e lateralização no segundo, continua sendo a empresa queridinha dos investidores de longo prazo!


ESTC3

Bombou: grande alta no primeiro semestre e lateralização no segundo, de qualquer forma o setor de educação continua um dos mais fortes!


KROT3

Bombou: sem comentários, melhor performance dos últimos tempos na bolsa, dá vontade de chorar só de ver o gráfico (isto porque não comprei)!


CTIP3

Bombou: empresa lateralizou durante todo ano de 2013 e explodiu neste ano, como eu costumo dizer, é empresa para casar, lucros consistentes, oligopólio de mercado e talz...


SUZB5

Bombou: desde meados de 2012 só sobe pegando carona no Dólar, em tempos de depreciação do Real é uma boa aposta.


FIBR3

Bombou: item SUZB5!


KLBN4

Bombou: empresa que também é beneficiada pela alta do Dólar mas que vem implementando um plano de crescimento agressivo.


Ações por Setor

Alimentos

O setor de alimentos é um dos mais promissores para os próximos anos. Todo investidor deve ter pelo menos uma empresa deste setor na carteira. Coloco aqui as três grandes do setor: MDIA3, BRFS3 e JBSS3.

A M. Dias Branco é unanimidade no setor mas sua alta foi tão forte em 2012/2013 que no ano de 2014 perdeu o fôlego e lateralizou. Para os atrasados é bom momento de compra.

A Brasil Foods tem apresentado resultados fortíssimos o que tem refletido nas cotações. Para quem não liga para cotações é compra imediata mas para quem não gosta de comprar topo é momento de ficar de fora.

A JBS é uma das empresas mais polêmicas da bolsa. Tem como um dos principais sócios o BNDES e agora está sendo processada pelo seu garoto propaganda vegetariano. Para quem quer pegar carona na alta da carne pode ser uma boa aposta, mas para mim o timing já passou.




Telecomunicação

Aqui temos duas representantes do setor de telefonia: a OIBR4 na ponta negativa e a VIVT4 na ponta positiva. É um setor complicado para o investidor de longo prazo, não aconselharia aportes mas se o colega quer apostar a escolha recai sobre a Vivo.



Siderurgia

Coloco aqui a menos ruim do setor: GGBR4. Foi um dos setores apontados pelos gestores como promissor para 2014 o que não se verificou. No curto e médio prazo não vejo sinais de melhora. É conta e risco do investidor que deseja apostar no longo prazo e comprar "teoricamente" barato.


Mineração

O setor está representado aqui pela aclamada Vale. Empresa que já deu muitas alegrias aos investidores no passado mas que vem sofrendo com o ciclo de queda do minério de ferro. Também não há sinas de melhora para o curto e médio prazo e o que foi dito para a Gerdau também serve para a Vale.


Óleo e Gás

Aqui coloco a famigerada Petro. Costumo dizer que isto seria um turn-around para longuíssimo prazo mas para mim só serve para especulação no curto prazo.


Cenário Macroeconômico

A pesquisa em questão também abrangeu o comportamento fos indicadores macroeconômicos para 2014. Segundo opinião dos gestores, na média, o Brasil deve fechar o ano com um crescimento de 1,85% (sabem de nada inocentes), IPCA em 6,09% e IGPM em 5,89%. No atual momento as previsões são de que o Brasil feche o ano com PIB de 0,3%. O IPCA de 12 meses está em 6,59% e o IGPM em 2,96%.

Já a taxa SELIC, segundo a pesquisa, terminaria o ano em 11,36%. No momento o acumulado em 12 meses é de 10,58%. No mercado de renda variável, o IBOV fecharia o ano em 56.969 pontos e o Dólar ficaria acima de R$2,40. O IBOV fechou ontem em 56.084 e o Dólar em R$2,51.

A minha análise geral é que os gestores mais acertaram do que erraram. Mas o cenário do ano era muito previsível. Tirando a saculejada que o mercado sofreu durante o período eleitoral, estamos fechando o ano dentros das previsões.

Mesmo com a releição de Dilma sigo otimista em relação aos investimentos em renda variável. Penso as empresas que são realmente fortes assim irão continuar. Como foi apontado pelos próprios gestores, os setores de bancos, de alimentos e de educação continuarão performando bem. Devemos evitar os setores de Siderurgia, Mineração e Petróleo. Outras apostas são os setores de Serviços, Tecnologia e, derepende, o setor Elétrico ou Industrial.

Abaixo listo algumas apostas pessoais...







Bom fim de semana a todos!