terça-feira, 20 de maio de 2014

Tesouro Direto: A Renda Fixa Variável

Nas últimas semanas tenho dedicado um esforço extra para colocar minha carteira de ações no prumo. Já realizei o 'enxugamento' do número de ativos monitorados de 40 para 20 e, como não entrará dinheiro novo nas corretoras nos próximos 3 meses (aumento do colchão de segurança em função do filho que está chegando), então terei mais algumas semanas para realizar novas análises antes de retomar os aportes periódicos.

A carteira de ações segue então caminhando a passos lentos em função da sua baixa rentabilidade muito provavelemte devido à alta diversificação da mesma. Porém, tenho verificado uma rentabilidade extraordinária na carteira de renda fixa nos últimos meses o que tem segurado a rentabilidade geral dos investimentos.

Na figura abaixo apresento o desempenho geral dos títulos do tesouro que eu possuo (NTN-B Principal 2019 e NTN-B Principal 2035) no mês corrente:


Os aportes que realizei este ano estão apresentando rentabilidade bem interessante visto que este é um investimento de renda fixa:

03/12/13 - Preço 583 - Bruto atual: 16,81%
06/01/14 - Preço 606 - Bruto atual: 12,54%
04/02/14 - Preço 561 - Bruto atual: 21,57%
21/03/14 - Preço 574 - Bruto atual: 18,69%

Claro que é uma rentabilidade bruta momentânea uma vez que o objetivo é carregar o título até o seu vencimento e até lá teremos grande variação de preços.

O objetivo deste post foi apenas demonstrar ao investidor iniciante que investimentos em renda fixa, no caso em questão investimentos em tesouro direto, podem trazer uma grande variação de rentabilidade da carteira, tanto para cima quanto para baixo, de acordo com os momentos de mercado e aportes realizados.

É importante então que o investidor saiba onde está pisando e adote uma estratégia compatível com seus objetivos. Minha conduta no momento é de observação, meu último aporte na categoria foi em 21/03/14 e não momento não vejo novas entradas.