sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Análise Técnica Aplicada a Criptomoedas

O mercado de criptomoedas opera extremamente volátil no dia de hoje. Algumas altcoins como o Iota chegaram a perder 80% do valor no período mais crítico mas se recuperam neste início de manhã. O bitcoin vale agora 14.300 dólares depois de ter marcado topo em 19.600 dólares no dia 17/12/2017. O mais interessante é que alguns gráficos se transformaram em uma pintura de livro com o último topo servindo de suporte para o movimento de queda.


 Gráfico do Iota: Topo de agosto serviu como suporte para a queda de hoje.


 Gráfico do Monero: Topo de agosto serviu como suporte para a queda de hoje.


Gráfico do Bitcoin: A moeda mais forte do mercado também apresentou queda expressiva mas não atingiu os topos anteriores. Ainda poderá atingir?!

Acompanhe aqui em tempo real a recuperação das principais criptomoedas do mercado.


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Finansfera Brasileira no Exterior

O colega blogueiro AA40 que escreve no excelente blog Aposente aos 40 acabou de levar nossa comunidade de finanças para o exterior. Através de uma belíssima entrevista concedida à blogueira FireCracker que escreve no site Millennial Revolution, o AA40 falou sobre diversos assuntos como independência financeira, aposentadoria precoce, investimentos, alocação de ativos, ETFs, ações, inflação, títulos públicos, custo de vida, dentre outros assuntos.


To which my response was: There’s a FIRE community in Brazil?!? Turns out: yeah! There’s a small but vibrant community of FIRE bloggers in Brazil who are pursuing FI in their own unique way, with the added challenge of being mostly Portuguese-speaking only, meaning many of them can’t read the plethora of FI blogs in North America, hence guys like my emailer who were trying to run around and translate English-language articles into Portuguese for the Brazilian community.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Megafazendas

Fiz este post em 2014 mas acabei de atualizá-lo no site Abacus Liquid com dados atualizados. Acessem.

O Agronegócio no Brasil tem uma expressiva participação na economia do país e representou aproximadamente 22,15% do PIB em 2012. Nos últimos 20 anos, a área plantada com grãos cresceu 37% e produção, mais de 176%. Atualmente o país ocupa notável posição mundial na produção agroindustrial.

- 1º produtor mundial de café, açúcar e laranja.
- 1º exportador mundial de carne bovina e de aves.
- 1º produtor de cana e açúcar e líder na exportação de açúcar e etanol.
- 2º produtor mundial de soja.

O Brasil é um país com vocação natural para o agronegócio devido às suas características e diversidades. Com seus 8,5 milhões de km o Brasil é o país mais extenso da América do Sul e o quinto do mundo com potencial de expansão de sua capacidade agrícola sem necessidade de agredir o meio ambiente.

O aumento da população e a consequente demanda por alimentos são fatores que contribuem para que o Brasil se consolide como líder mundial no agronegócio e seja conhecido como “celeiro do mundo”.

Projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento indicam perspectivas positivas para o setor nos próximos dez anos. Além da ampliação das lavouras e do crescimento da produção de grãos, é destaque o aumento da produção de carnes – bovina, suína e aves.

Segundo o relatório Projeções do Agronegócio - Brasil 2012/23 a 2022/23, o setor deverá crescer 35% no período. De acordo com o estudo, o responsável pela expansão será o crescimento do consumo, sobretudo interno.


Pelas previsões, em relação aos números deste ano, mais 9,3 milhões de toneladas de carnes serão produzidas no país em dez anos, com o total passando de 26,5 milhões de toneladas para 35,8 milhões de toneladas. Quanto ao consumo de carnes, o relatório projeta aumento de 3,6% ao ano, no período 2013-2023.

As carnes fazem parte de uma cesta mais diversificada, que começa a se formar com o aumento de renda das populações, tanto da população mundial quanto da população local. O produto está diretamente relacionado ao aumento da renda.

O relatório vê possibilidade de crescimento nos demais setores do agronegócio: a produção de grãos deverá passar de 184,2 milhões de toneladas em 2012/13 para 222,3 milhões em 2023, com potencial de produção que pode chegar a 274,8 milhões de toneladas. Isso significa um acréscimo à oferta entre 20,7% e 49,2% na próxima década.

 
A área plantada de grãos deverá expandir-se entre 8,2% e 30,3%, passando de 53 milhões de hectares em 2013 para 57,3 milhões de hectares em 2023. De acordo com o relatório, no limite extremo, a área plantada iria para 69 milhões de hectares. Já a área total plantada com lavouras deverá passar de 67 milhões de hectares em 2013 para 75,5 milhões em 2023. A expansão está concentrada no crescimento da soja, 6,71 milhões de hectares, e de cana-de-açúcar, 2,2 milhões. O milho também deve ter expansão de área de por volta de 1 milhão de hectare.

Megafazendas


Um novo conceito no agronegócio nacional e mundial está sendo cada vez mais estudado e explorado, são as chamadas 'Megafazendas', ou seja, grupos empresariais formados por fundos, investidores ou grandes produtores com metas ambiciosas de exploração de terras para a agricultura.
  
Estes grupos geralmente tem ações negociadas em Bolsa, controle difuso, gestão profissionalizada e planejamento estratégico. Por oferecer mais garantias aos credores, possui também acesso maior a recursos financeiros do que as fazendas tradicionais, permitindo-a investir em estudos hidrológicos, de análise de solo e no desenvolvimento de pessoas.

O maior benefício, porém, é o da escala pois, para formar uma boa margem, é preciso comprar bem os insumos e vender bem a commodity. Em outras palavras, com maior poder de barganha se faz melhor as duas coisas.

A onda de investimentos ganhou força a partir de 2000, com a alta das commodities, principalmente na nova fronteira agrícola brasileira, área conhecida como Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), onde o plantio de soja cresceu mais de 100% na última década.

Além do lucro na operação, as empresas ganham com a valorização da terra. Segundo a Informa Economics FNP, o preço da terra de alta produtividade em Uruçuí (PI), uma das principais áreas do Mapitoba, subiu 256% de 2003 a 2013.

Por serem maiores, as novas empresas do agronegócio conseguem negociar melhor o valor do aluguel das terras, além de obter a preferência dos proprietários por apresentarem menor risco.

Análise 


No quadro abaixo listo os três principais grupos que possuem ações negociadas na bolsa. Ao se analisar os múltiplos vemos que o grupo SLC Agrícola se destaca entre os três. A BrasilAgro também apresenta bons números considerando que a empresa está em pleno processo de estruturação e crescimento. Já a Vanguarda Agro é um grupo que, apesar dos números negativos, deve ser colocado no holofote nos próximos anos.


Este mês realizei um pequeno aporte na AGRO3 e devo manter aportes mensais fixos neste grupo nos próximos meses. Além das perspectivas de crescimento considero que o preço do papel está bem descontado e inclusive abaixo do valor patrimonial da empresa. Pretendo também realizar 3 compras com valores mais elevados no papel SLCE3 na carteira de crescimento, no momento só aguardando uma diminuição no preço dos papéis que subiram muito nos últimos meses.

Fontes: http://www.ecoagro.agr.br http://exame.abril.com.br/economia/noticias/agronegocio-no-brasil-crescera-35-em-10-anos-diz-relatorio?page=1 http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1352463-megafazendas-lideram-crescimento-no-cerrado.shtml