quinta-feira, 28 de julho de 2016

Nos Porões do IBOVESPA...

Estou lançando oficialmente o novo blog...

Abacus Liquid

Em paralelo estarei criando artigos neste site...

Web Informado

Walter White laughing helplessly in the basement

Em abril último estava vasculhando os porões do IBOVESPA em busca das chamadas "ações esquecidas da bolsa". Na ocasião até fiz um post a respeito (relembre aqui) detectando algumas ações em potencial para crescimento.

Fato é que comecei a aportar na FRAS3 já naquele momento e deixei a TUPY3 em observação. Passados três meses, os aportes na FRAS3 começam a dar resultado, ao passo que o aporte na TUPY3 realizado dias atrás também está performando bem.

Não sei até que ponto a mídia tem influência nos movimentos dos preços das ações, mas por coincidência, foi só aparecer um call de compra que os preços dispararam (valorização de 20% no dia de hoje). A reportagem está abaixo e foi veiculada na manhã de hoje.


Movimento semelhante ocorreu com a SNLS3 (relembre aqui) após exibição de reportagem similar. Esta série de reportagens deste canal cita também uma outra Small Cap que me posicionei ao longo dos últimos meses: VLID3, conforme vídeo abaixo.


Não sigo calls, faço meus aportes seguindo minhas próprias análises, mas confesso que fico bem animado em relação às minhas escolhas quando analistas experientes e credenciados (sou apenas um investidor amador) corroboram minhas teses. Ainda mais quando meus aportes ocorreram em momentos bem anteriores aos calls se tornarem públicos, rs.

Roubo e Venda de Celulares em Belo Horizonte

Estou lançando oficialmente o novo blog...

Abacus Liquid

Em paralelo estarei criando artigos neste site...

Web Informado

Se você está andando pela rua e um "vendedor" anônimo lhe oferece um moderno celular a um preço camarada não pense duas vezes: não se trata de um negócio da China e sim de receptação de produto roubado. Você estará simplesmente fomentando uma prática cada vez mais comum nas grandes cidades: o roubo de celulares.


Nesta reportagem denúncia exibida ontem no jornal MGTV da Rede Globo, você verá como funciona a atuação de uma quadrilha de roubo e venda de celulares no centro de BH.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Senior Solution (SNSL3): Small Cap

Estou lançando oficialmente o novo blog...

Abacus Liquid

Em paralelo estarei criando artigos neste site...

Web Informado


Dias atrás postei aqui uma nota sobre o gráfico diário da Senior Solution (SNSL3). O post foi em tom de brincadeira pois notei uma movimentação muito anormal no papel chamando aquilo de bizarrice. Mas hoje venho trazer uma informação mais séria à respeito da empresa: A small cap que não surpreenderia se subisse mais 40% este ano: "o timing para comprar é perfeito".

Antes de mais nada preciso deixar claro que a frase acima não é minha. Este blog não faz recomendações (nem temos credencial para isto). Porém, me deparei com esta "sugestão" no dia de ontem em uma das reportagens de veículo de mídia mercadológica conhecido. De qualquer forma, o analista trás informações interessantes para quem não conhece o negócio da empresa.


O papel já se valoriza 32% no mês (veja aqui) e fechou ontem cotado em R$ 13,80. Me posicionei nele nos 8 reais e estou de certa forma satisfeito com a evolução do investimento. Contrariando a frase do analista vou me atrever a dizer que o timing "perfeito" para comprar foi nos 8 reais. De qualquer forma, vou torcer para que ele esteja certo na sua explanação e que este investimento de 8 reais dobre de valor ainda este ano. Só compro mais de cair abaixo de 10 reais, caso contrário vou só surfar a onda com o capital que já está investido.

sábado, 23 de julho de 2016

Mercado de Ações Hoje: O Poder de Atração da Bolsa!

Veja meu novo site Aqui 
Estive fora do mercado no dia de ontem por motivo de viagem a trabalho mas analisando agora a posição atual dos ativos de renda variável (ações e FIIs) noto que tivemos mais um pregão de alta na bolsa. Desde que comecei acompanhar mais de perto meus investimentos em meados de 2012, não me lembro de ter tido um mês como este. É só alta, e alta e mais alta. Cada dia que passa fico mais rico. Opa!

Engraçado que a bolsa já subiu mais de 50% desde o último fundo formado em janeiro e o que mais tenho escutado por aí é: "tá na hora de comprar?" Interessante que em janeiro último a frase que se ouvia era outra: "desisto desta bolsa brasileira, o negócio agora é comprar dólar e depois mudar para o Canadá!"

O fato é que estamos vivendo um momento de euforia nos mercados e nem vou entrar em detalhe nos motivos. O que quero pontuar é que de tempos em tempos os mercados cometem certos exageros, tanto para cima quanto para baixo, mas nunca saberemos o quão exagerado será o movimento atual.

Alerta: cuidado com notícias sensacionalistas...

o poder de atração da bolsa
Revista Exame de 25/08/2010

Depois desta reportagem a bolsa subiu 5.000 pontos para depois cair 35.000. Ops!

gráfico do IBOV 2016
IBOV no gráfico semanal

Então está na hora de parar de comprar e começar a vender? Nem me atreverei a responder esta pergunta, mas tenho certeza que muitos por aí já estão com o dedinho coçando. Eu mesmo inventei de vender o índice para "proteger" a carteira e já estou me arrependendo. A única coisa que falo é que cada um deve seguir sua estratégia. Se a ideia inicial era investimento de longo prazo então esqueça as cotações. Se era trade então se contente com o lucro estipulado e coloque no bolso.

Ainda continuo comprando ações e FIIs, com certeza está mais difícil comprar a preços camaradas como em janeiro, mas gosto de dizer que todo dia tem promoção no mercado, basta garimpar um pouco. Mas se você é daqueles que investe em um grupo fixo de ativos para um tempo indeterminado então esta estratégia de stock picking pouco importa. Eu, por outro lado, prefiro adotar uma estratégia mais ativa.

As compras que realizei neste mês foram:

FRAS3 (+13%)
BEEF3 (+7%)
TUPY3 (+20%)
SLCE3 (+10%)

Entre parenteses estão as altas destes ativos até o fechamento de ontem. Não me animo muito, em temos de mercado altista "qualquer coisa que você compra sobre". Já ouvi esta frase dezenas de vezes da boca de investidores que estavam na bolsa entre 2002 e 2008. Vou vender agora? Não. Vou comprar mais? Também não. Comprei no ponto que queria e só compraria mais caso a cotação caísse pelo menos 15% desde a primeira entrada.

Confesso que estou tendo dificuldades em lidar com este mercado altista, meu cérebro se acostumou com meses e meses de queda a fio, rs. Precisando "pensar fora da caixa", mudar o "mindset", focar no "macro" em detrimento do "micro", respeitar o "estado de direito"... não, não é golpe! Agora olhe para o centro desta figura por 10 minutos em em seguida coma uma gelatina sabor abacaxi.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O Mercado de Seguros no Brasil

Defendo a ideia de que toda carteira de ações de longo prazo precisa ter uma empresa do setor de seguros. Eu mesmo tenho realizado aportes em três seguradoras (BB Seguridade, Porto Seguro e Sulamérica). Vejo neste setor um grande potencial de crescimento para os próximos anos, desta forma, compilei neste artigo informações de várias fontes sobre o mercado de seguros no Brasil, dos primórdios aos tempos atuais.

seguro familia

Início da Atividade Seguradora no Brasil

A atividade seguradora no Brasil teve início com a abertura dos portos ao comércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a "Companhia de Seguros BOA-FÉ", em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no ramo de seguro marítimo.

Naquele período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Somente em 1850, com a promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n° 556, de 25 de junho de 1850) é que o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulamentado em todos os seus aspectos.

O advento do "Código Comercial Brasileiro" foi de fundamental importância para o desenvolvimento do seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas, também, com o seguro terrestre.

Até mesmo a exploração do seguro de vida, proibido ipsis litteris pelo Código Comercial, foi autorizada em 1855, sob o fundamento de que esta norma só proibia o seguro de vida quando feito juntamente com o seguro marítimo. Com a expansão do setor, as empresas de seguros estrangeiras começaram a se interessar pelo mercado brasileiro, surgindo, por volta de 1862, as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior.

Estas sucursais transferiam para suas matrizes os recursos financeiros obtidos pelos prêmios cobrados, provocando uma significativa evasão de divisas. Assim, visando proteger os interesses econômicos do País, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei n° 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida. A norma determinava que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos.

O século XIX também foi marcado pelo surgimento da "previdência privada" brasileira, pode-se dizer que inaugurada em 10 de janeiro de 1835, com a criação do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado - proposto pelo então Ministro da Justiça, Barão de Sepetiba, que. Pela primeira vez um produto oferecia planos com características de facultatividade e mutualismo. A Previdência Social só viria a ser instituída através da Lei n° 4.682 (Lei Elói Chaves), de 24/01/1923.

hostoria mercado seguros

O Contrato de Seguro no Código Civil Brasileiro

Foi em 1º de janeiro de 1916 que se deu o maior avanço de ordem jurídica no campo do contrato de seguro, ao ser sancionada a Lei n° 3.071, que promulgou o "Código Civil Brasileiro", com um capítulo específico dedicado ao "contrato de seguro". Os preceitos formulados pelo Código Civil e pelo Código Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado do Seguro.

Esses preceitos fixaram os princípios essenciais do contrato e disciplinaram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro.

A Primeira Empresa de Capitalização

A primeira empresa de capitalização do Brasil foi fundada em 1929, chamada de "Sul América Capitalização S.A". Entretanto, somente 3 anos mais tarde, em 10 de março de 1932, é que foi oficializada a autorização para funcionamento das sociedades de capitalização através do Decreto n° 21.143, posteriormente regulamentado pelo Decreto n° 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, também sob o controle da Inspetoria de Seguros.

O parágrafo único do artigo 1 o do referido Decreto definia: "As únicas sociedades que poderão usar o nome de "capitalização" serão as que, autorizadas pelo Governo, tiverem por objetivo oferecer ao público, de acordo com planos aprovados pela Inspetoria de Seguros, a constituição de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano e pago em moeda corrente, em um prazo máximo indicado no dito plano, à pessoa que subscrever ou possuir um título, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no mesmo título".

Criação do IRB e da SUSEP

Com a promulgação da Constituição de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o "Princípio de Nacionalização do Seguro". Em consequência, por meio do Decreto n° 5.901, de 1940, foram criados os seguros obrigatórios para comerciantes, industriais e concessionários de serviços públicos, pessoas físicas ou jurídicas, contra os riscos de incêndios e transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial ou lacustre), e em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), através do Decreto-Lei n° 1.186. As sociedades seguradoras ficaram obrigadas a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria.

O IRB adotou, desde o início de suas operações, duas providências eficazes, visando a criar condições de competitividade para o surgimento e o desenvolvimento de seguradoras de capital brasileiro: o estabelecimento de baixos limites de retenção e a criação do chamado excedente único. Com a adoção de baixos limites de retenção e do mecanismo do excedente único, empresas pouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente – como era o caso das empresas de capital nacional – passaram a ter condições de concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez que tinham assegurada a cobertura automática de resseguro.

Com o passar do tempo, entretanto, o modelo monopolista e centralizador começou a dar mostras de esgotamento, e de já não atender plenamente às novas exigências do mercado. Idealizado para ser fundamentalmente uma instituição ocupada com o resseguro, o IRB vinha ultrapassando os limites de suas funções originárias e assumindo um caráter de órgão fiscalizador.

Em 1966, com a edição do Decreto-Lei nº 73, o governo instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, criando o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão controlador e fiscalizador da constituição e funcionamento das sociedades seguradoras e entidades abertas de previdência privada. Dotada de poderes para apurar a responsabilidade e apenar corretores de seguros que atuam culposa ou dolosamente em prejuízo das seguradoras ou do mercado, a SUSEP assume, pela primeira vez no Brasil, a tutela direta dos interesses dos consumidores de seguros.

O IRB, que até então praticamente exercera funções hegemônicas na definição dos modos de operação de seguros no Brasil, passa a dividir com a SUSEP atribuições que, embora distintas nos termos da legislação, por quase duas décadas acabaram se superpondo em importantes aspectos. No final da década de 60, três sinistros quase quebraram o mercado – os incêndios que destruíram a TV Paulista, a fábrica de biscoitos Marilu e a fábrica da Volkswagen em São Bernardo –, o que chamou a atenção das autoridades para a necessidade de fortalecer as seguradoras. Tem início, então, um processo de fusões e aquisições, incentivado pelo governo, que reduziu o número de seguradoras de 176, em 1970, para 97, em 1974.

Fonte 1
Fonte 2

Raio X da Indústria de Seguros

O mercado de seguros no Brasil é fortemente concentrado em três sub-ramos: seguro saúde, seguros de pessoas (vida, acidentes e previdência) e automóveis. Juntos estes seguros detiveram 84,4% da receita no ano de 2013. No entanto, o mercado tem crescido significativamente em ramos não tradicionais como patrimonial, transporte, riscos financeiros, habitacional, rural e outros.


indústria de seguros

Ramo Vida

O ramo vida, que engloba seguros de pessoas e contribuições de previdência, é um dos mais importantes do mercado, com 34,9% da receita total de prêmios. Mas existem importantes diferenças dentro desse grupo. O produto mais importante é o que agrega seguro de vida e plano de previdência, chamado Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL).

seguros ramo vida

Ramo Não Vida

No ramo não vida, o seguro mais importante em termos de receitas é o de saúde, seguido do seguro automóvel e do seguro patrimonial. O seguro de automóveis já foi o mais importante do país, mas nos últimos anos perdeu participação para outros ramos. Isso está relacionado ao crescimento da demanda por produtos de previdência e ao aumento da competição entre as seguradoras de automóveis, o que barateou os prêmios e diminuiu a receita.

O seguro saúde é um produto bastante importante no ramo não vida, com 66,0% do total de seguros desse ramo. Obteve um crescimento de 83% entre 2008 e 2013. O seguro patrimonial protege o segurado contra riscos de incêndio e roubo de seu imóvel, bem como dos conteúdos. A apólice compreensiva residencial ou empresarial adiciona outras coberturas. É um seguro pouco vendido no Brasil quando comparado com o que ocorre nos Estados Unidos e na Europa. A razão é que para muitos brasileiros, o risco maior no que se refere a bens é o roubo e acidentes de automóvel.

seguros ramo não vida

Ramos não tradicionais

Alguns ramos não tradicionais tiveram rápido crescimento nos últimos anos. É o caso do seguro de garantia estendida para eletrodomésticos, que, inexistente em 2004, arrecadou prêmios de mais de R$ 2,9 bilhões em 2013 e dos seguros de riscos financeiros, rural e habitacional, cujas receitas de prêmios aumentaram, entre 2008 e 2013, respectivamente, 74%, 199% e 208%.

A razão disso prende-se à retomada do crescimento econômico com expansão do crédito, aos excelentes resultados da agricultura e à criatividade do mercado segurador em oferecer novos produtos mais adequados às necessidades e perfis de risco dos consumidores.

O seguro de riscos financeiros protege os contratantes (empresários, locatários etc) contra perdas derivadas de desrespeito a cláusulas contratuais, uma preocupação que aumenta à medida que a economia se reativa.

O seguro rural é um importante instrumento de política agrícola, por permitir ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes, principalmente, de fenômenos climáticos adversos. Tal seguro teve grande avanço com a criação do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural no qual de 40% a 70% do prêmio do seguro são garantidos pelo governo federal.

O seguro habitacional é uma garantia fundamental para o crédito imobiliário, com benefícios para todas as partes envolvidas. Garante que a família permaneça com o imóvel na falta do mutuário por morte ou invalidez permanente. E para a instituição financeira que concedeu o financiamento, a quitação da dívida. Também garante a indenização ou a reconstrução do imóvel, caso ocorram danos físicos causados por riscos cobertos.

seguros não tradicionais

Resseguro

O resseguro é o seguro do seguro e tem papel fundamental para o desenvolvimento do mercado. Numa seguradora, o risco excedente ao limite técnico deve ser transferido a outra empresa via operações de cosseguro e/ou resseguro e retrocessão, no caso dos resseguradores. Até 1939, o resseguro no Brasil era feito quase totalmente no exterior, de forma direta ou via empresas estrangeiras que operavam no país.

A criação do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Re), como autarquia estatal monopolista nas operações de resseguro e retrocessão, teve como objetivos fortalecer as seguradoras nacionais através da maximização de sua capacidade de retenção e manter no Brasil prêmios de resseguro antes repassados a outros países. Tal situação começou a mudar com Emenda Constitucional nº 13, de 1996, que aprovou a quebra do monopólio exercido pelo IRB, e foi sacramentada pela Lei Complementar n° 126, de 2007, que abriu o mercado de resseguro.

Os prêmios de resseguro das resseguradoras locais tiveram alta de 29,5% entre 2008 e 2013. A sinistralidade subiu no mesmo período de comparação, indo de 75,8% para 88,2%. O índice combinado caiu de 107,9% em 2008 para 103,2% em 2013. O resultado financeiro teve queda de 13,7% e o resultado patrimonial foi de R$ 56,7 milhões (+691,05%). Desse modo, o setor passou de um lucro liquido de R$ 416 milhões em 2008 para um lucro de R$ 271 milhões em de 2013, ou seja, queda de 35,0%.

A rentabilidade do patrimônio líquido cresceu 5,8% em 2013. Os prêmios de resseguros do mercado brasileiro (auferidos pelas locais, admitidas e eventuais) cresceram 117,2% entre 2008 e 2013. Com isso, a retenção geral de prêmios no mercado de seguros diminuiu de 91,1% para 90,4%.

resseguro

Fonte

Estabilidade e Crescimento

Entre meados da década de 70 e fins da década de 80, o mercado de seguros, previdência privada e capitalização se encontrava estagnado. Inflação elevada, regulação inibidora da competição e cultura nacional desacostumada com os seguros constituíam os principais entraves.

De 1990 para cá, o mercado mudou bastante. Os governos concederam às seguradoras maior liberdade de fixação de preços e demais condições das apólices, diversas companhias internacionais passaram a operar no Brasil, a oferta de produtos se diversificou e a maior concorrência trouxe benefícios para os consumidores na forma de queda de prêmios.

Com as reformas dos primeiros anos da década de 90, teve início um período de crescimento que foi ainda mais acentuado depois do sucesso da estabilização monetária de 1994 que acabou com a hiperinflação.

Os principais indicadores do mercado segurador mais que dobraram: a receita anual com prêmios de seguros e contribuições a planos de previdência passou de US$ 32 por habitante, em 1990, para US$ 443 em 2013 e o quociente dessa receita contra o PIB subiu de 1,2% para 4,0% no mesmo período (excluído saúde suplementar).

evolução anual indústria seguros

evolução anual indústria seguros

Porém, no Brasil a indústria de seguros ainda possui baixo nível de penetração como pode ser visto nos gráficos comparativos a seguir. Em outras palavras, há ainda muito mercado a se explorar.

penetração mercado seguros

penetração mercado seguros

Estatísticas Atualizadas

Este breve resumo estatístico exibe informações relevantes sobre o Mercado Segurador e seus diversos segmentos, a partir de dados públicos da SUSEP e ANS, além de fontes auxiliares como BCB e IBGE. Estas informações serão atualizadas periodicamente, sempre que houver a divulgação de novos dados pela Susep ou ANS. Estatísticas mais detalhadas de cada segmento são encontradas em área equivalente do sítio eletrônico da FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde  e FenaCap, conforme o caso.

mercado de seguros - arrecadação por segmento

mercado de seguros - arrecadação pib

mercado de seguros - arrecadação per capta

mercado de seguros - evolução

Fonte

Principais Seguradoras

A tabela a seguir apresenta as maiores seguradoras em atividade no país sob o ponto de vista do Patrimônio Líquido Ajustado.

Fonte: SUSEP

A figura a seguir apresenta o RSPL (resultado por patrimônio líquido) das principais seguradoras do mercado.

RSPL seguradoras

A figura a seguir apresenta a participação das principais seguradoras do mercado no primeiro trimestre de 2016.

participação mercado seguradoras

Perspectivas para 2016

O mercado de seguros projeta um 2016 mais desafiador do lado operacional, com aumento da sinistralidade como reflexo da crise no país, mas ainda assim espera sustentar expansão de prêmios de dois dígitos no ano. Haverá, de qualquer forma, uma desaceleração desses prêmios e o resultado financeiro crescerá de modo mais contido, obrigando as companhias do setor a serem mais competitivas em preço, mesmo que essa postura signifique sacrificar um pouco as margens do segmento.

Apesar disso, nem tudo está perdido para o crescimento, embora ele seja muito mais modesto, há sim oportunidades que podem ser aproveitadas, principalmente porque a crise leva a coberturas de menor valor. É possível que negociações grandiosas fiquem em segundo plano, mas transações menores têm ótimas perspectivas.

"Teremos um crescimento um pouco mais modesto, mas o Brasil ainda tem espaço para crescer em seguros", avalia o superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Roberto Westenberger, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Um dos responsáveis pela desaceleração mais rápida do setor, conforme demonstram as projeções da CNseg – Confederação Nacional das Seguradoras, é o ramo de saúde complementar.

Márcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde e da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), explica que a crise econômica e também a Lava Jato, que resultou em várias demissões nas empresas envolvidas, afetam diretamente o setor, que ainda assim mostra "resiliência" pelo fato de o plano de saúde ser um dos últimos itens a entrar na lista de ajuste das famílias.

O segmento também será afetado, conforme Coriolano, em termos de sinistralidade, uma vez que as pessoas que engordam a lista do desemprego tendem a utilizar mais o plano. Gabriel Portella, presidente da SulAmérica, observa, porém, que o mercado está mais bem preparado sob o ponto de vista de gestão de sinistros.

"Em 2009, não estávamos preparados e o mercado também não. Agora, as empresas estão mais conscientes, o desenho dos planos mudou, os funcionários participam mais com co-participação", admite o executivo. Já na área de seguro de automóvel, o mercado prevê leve aceleração. A CNseg espera expansão de 3,9% em 2016.

Como estímulo para o segmento, a despeito da queda nas vendas de automóveis, o presidente do conselho de administração da Porto Seguro e também interino da CNseg, Jayme Garfinkel, cita o seguro popular, que permite a utilização de peças usadas no conserto de carros segurados, atualmente em consulta pública.

"51,9 milhões de veículos com mais de cinco anos de uso não têm seguro. É um mercado que pode passar a ser explorado a partir do seguro popular, que deve ser realidade no ano que vem", avalia ele. Garfinkel admite, entretanto, que a sinistralidade tende a piorar no segmento, assim como as fraudes, por conta do ambiente atual, mas não projeta um "aumento dramático".

mercado seguro projeção 2016

Para a CNseg, o ano de 2016 deve apresentar um crescimento de 10,5% em um cenário otimista. Em 2015, a expectativa foi maior, fechando em 11% de prêmios emitidos, contra 12% estimados para 2014. Roberto Westenberguer, superintendente da Susep alerta que é preciso ter cautela, “mas o Brasil ainda tem espaço para crescer em seguros”.

Na área de Seguro de Automóvel, por exemplo, o mercado está em aceleração de 3,9%. Houve um estímulo para esse segmento por conta da queda nas vendas dos veículos e pela aprovação do Seguro Popular, onde é permitido a utilização de peças usadas no conserto de carros segurados. Mas, a Fundação Proteste, órgão de defesa do consumidor, alerta ao consumidor que assegure a garantia e o bom estado da peça de segunda mão e a forma como será instalada no veículo.

O aumento da sinistralidade também vem como reflexo da crise. Estatísticas da CNseg revelam que um dos responsáveis pela desaceleração do setor é o ramo de saúde. A crise econômica afetou diretamente o setor, que ainda assim mostra capacidade de se recuperar, pois o plano de saúde acaba sendo uns dos últimos itens a entrar na lista de ajuste das famílias brasileiras, uma vez que o grande número de pessoas desempregadas tende a utilizar mais o plano.

A maneira da distribuição de seguros, principalmente através de plataformas digitais, também preocupa o mercado segurador, pois além de estreitarem o relacionamento com os clientes, vêm ampliando os canais de venda para conquistar novos públicos. No entanto, apesar de se tornar uma tendência cada vez mais real e próxima, o segmento ainda precisa de uma base sólida, pois a figura do Corretor de Seguros ainda é de extrema importância.

Segundo a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros, a Fenacor, o setor aguarda definições da economia da política nacional para marcar a retomada de suas expectativas positivas. Nos últimos seis meses, o cenário foi de pequenas oscilações e queda.

Fonte 1
Fonte 2

Perspectivas de Médio e Longo Prazo

Por segmentos específicos, hoje, em média, apenas 25% da frota brasileira de automóveis é segurada. Os mercados de São Paulo e Rio de Janeiro são os que estão mais amadurecidos, mas há ampla oportunidade de crescimento. A estimativa é de que esse mercado cresça acima de 9% ao ano.

No seguro de vida falta consciência da população para a importância dessa segurança, ou mesmo para contratar capitais de proteção que estejam em sinergia com suas verdadeiras necessidades. No que se refere às classes C e D, as seguradoras devem buscar criar produtos que tenham como ponto principal a forma de cobrança mais barata, evitando boletos bancários. Os seguros de vida e acidentes pessoais também podem crescer acima de 9% ao ano.

Já em previdência, o aumento do nível de conscientização, com educação eficiente, é que vai levar ao aumento do consumo. Nosso país tem carência de consumo de bens e serviços e a previdência ainda não é vista como uma prioridade nos orçamentos das pessoas. Estima-se que este setor pode crescer em média 10% ao ano.

Ainda falta consciência da população sobre a proteção da residência e há muito espaço para desenvolvimento, uma vez que o ticket médio é bem menor do que as pessoas imaginam. A dotação de serviços agregados, como assistência 24 horas e soluções de conveniência, pode ampliar a receptividade por esse ramo de seguro. A previsão é que os seguros patrimoniais em geral cresçam em média 7% ao ano.

No Brasil, o seguro de transporte é obrigatório, porém, calcula-se que mais de 50% das transportadoras ou 50% das cargas transportadas no Brasil não tenham seguro, e isso ocorre basicamente por falta de fiscalização eficiente. O desenvolvimento econômico do País deve impulsionar uma ampla conscientização nesse segmento, além de maiores investimentos em infraestrutura. O crescimento anual deste setor deve ficar entre 5% e 7%.

O seguro rural pode crescer acima de 12% a 20% ao ano, visto que o Brasil tende a se fortalecer como um grande  competidor mundial na produção de alimentos e bioenergia. Porém, depende dos governos aumentarem os subsídios para a consolidação desse seguro.

pirâmide Maslow

A Cultura do Seguro

O bônus demográfico é fato, e pode proporcionar um período de grande prosperidade – consta que a reconstrução da Europa e do Japão no pós-Segunda Guerra Mundial foi auxiliada pela larga faixa de população economicamente ativa para amparar o crescimento. Entretanto, é preciso que as condições socioeconômicas e o trabalho das empresas sejam direcionados para potencializar esse momento.

Do lado dos seguros, também é importante que as regras e resoluções permitam o desenvolvimento de produtos que atinjam públicos cada vez maiores, de diversos nichos e segmentos da população. Também precisa-se disseminar a cultura do seguro, tanto nos principais centros urbanos como em regiões menos centrais.

Os seguros são importantes instrumentos de tranquilidade e proteção dos sonhos e das conquistas da população, e devem ser disseminados da forma adequada para que os ganhos com o desenvolvimento econômico sejam protegidos agora, e no futuro.

evolução etária Brasil

Fonte

sábado, 16 de julho de 2016

Investimentos em Corretoras: Quatro Anos de História

Minha história no mundo dos investimentos começou em maio de 2008 - alguns dias antes do pico histórico do IBOV, ops. Naquela época a bolsa estava na boca do povo, ações blue chips como Vale e Petrobras bombavam no mercado, empresas siderúrgicas estavam no seu momento de glória, ações de construtoras subiam a cada dia, revistas estampavam na capa matérias como esta abaixo:

ficar rico na bolsa

Naquele momento a economia do país apresentava relativo prestígio frente às agências de classificação de risco e o país acabava de receber título de grau de investimento...


Em suma, era um cenário propício para atrair sardinhas para a roda da fortuna da bolsa de valores e a partir dali o mercado ganhou mais um investidor de peso - eu, vulgo Uorrem Bife, rs.

Peguei então um dinheirinho que tinha juntado na poupança e entrei em um fundo de ações da Vale da Caixa Econômica Federal. Agora era só esperar o dinheiro duplicar a cada 6 meses e aguardar pacientemente o milhão chegar dentro de alguns anos.

Poucos dias depois começou uma quebradeira de bancos no exterior, jornais alardeavam uma tal bolha imobiliária nos E.U.A. e o mundo ficou caótico. Mas fiquei tranquilo pois afinal não tinha investimento em nenhum banco de fora e o presidente do povo tinha falado na TV que aquilo era só uma marolinha, coisa passageira. Só que não.

As semanas foram passando e a cada extrato mensal o dinheiro ia sumindo na conta até que um dia parei de olhar aquilo pois alguém me falou que no longo prazo tudo dá certo, "se ficar olhando é pior".

Me casei no final de 2008 (minha esposa também tinha investimentos em fundos da Vale e da Petro) e fui tocar a vida. Deixei o mercado de lado e me concentrei em outras atividades. Mesmo porque não estava sobrando dinheiro quase nenhum e não tinha porque me preocupar com investimentos naquele momento.

Lá pelos idos de 2010 o dinheiro começou a sobrar na poupança mas não sabia ao certo se continuava a aportar nos fundos da Vale e Petro que tinham se recuperado um pouquinho depois de 2008 ou se procurava uma outra alternativa. Acabei encontrando o santo graal do investidor sardinha: "comprar na baixa e vender na alta". Era uma coisa muito óbvia: pra quê colocar um dinheiro em um fundo e deixar mofando se eu posso comprar uma ação na baixa e dias depois vender na alta?! Era a estratégia infalível.

Então me cadastrei na corretora do Banco Bradesco em que possuía poupança e comecei o compra e vende de ações. Comprava papéis que não tinha nem ideia do que se tratavam, por exemplo comprei Minerva pensando se tratar da fábrica de sabão em pó. Não importava já que estava dando lucro.

Só que o mercado virou de um ciclo de alta para um ciclo de baixa e obviamente as operações não estavam mais dando certo. Como não sabia nem o que era stop loss, uma carteira de ações de longo prazo acidental começou a se formar. Em meados de 2012 tinha então os seguinte papéis acumulados na corretora do banco.


Só tranqueira. Foi então que aconteceu a terceira reviravolta: vendi todos estes ativos, resgatei o meu dinheiro e o da minha esposa dos fundos Vale e Petro ficando totalmente líquido. Já que os investimentos em fundos não estavam dando certo e as operações de compra e venda que no princípio deram lucro também não estavam mais funcionando então precisava encontrar uma alternativa mais viável.

Peguei metade do dinheiro e coloquei no tesouro direto (nem me lembro qual!) pois li em algum lugar que era o investimento mais seguro e a outra metade ficou parada na poupança.

Porém decidi mais uma vez tentar o mercado de ações. Você pensa assim: "se alguns conseguem por que então eu não conseguirei?". Só que desta vez seria diferente, estudaria as empresas antes de comprar e usaria análise gráfica para determinar os melhores momentos de compra. Outra grande questão foi cadastrar em corretoras com taxas de corretagem e manutenção mais atrativas.

Fizemos então cadastro em duas corretoras (uma com meu CPF e outra com CPF da esposa) e fomos aos poucos transferindo o dinheiro para aportes. Fiquei um bom tempo pagando aqueles TEDs caríssimos até uma boa alma me explicar o que é uma conta digital. Aos poucos fui zerando a poupança e depois zerei também os títulos do governo para aportar tudo em ações (naquela época não conhecia FIIs).

Bom, fiz toda esta longa introdução para chegar ao tema do post, vamos lá...

Quatro Anos Investimentos em Corretoras

Hoje temos contas em seis corretoras diferentes porém duas estão inativas. Temos também contas em três bancos porém deixamos nestas contas apenas o dinheiro necessário para pagar as contas do mês corrente e do próximo mês. O restante do dinheiro está todo alocado em ativos como ações, FIIs e títulos do governo através das quatro corretoras ativas.

Devo admitir que nestes últimos quatro anos ainda realizei muitas operações de compra e venda de caráter puramente especulativo - e ainda faço - mas o foco hoje é basicamente investimentos de longo prazo. Para separar as coisas reservei uma corretora apenas para fazer operações de compra e venda em derivativos e as outras três são reservadas para os investimentos de longo prazo em ações e FIIs.

O gráfico abaixo apresenta a evolução do capital alocado nas corretoras ao longo destes últimos quatro anos. A linha azul mais grossa apresenta o valor de fechamento e a linha mais fina o valor aportado. Estivemos boa parte do tempo com valor de fechamento abaixo do valor aportado mas já estamos há cinco meses no campo positivo e em especial nestas duas últimas semanas a carteira explodiu. Opa!

investimento em corretoras

É fato que a evolução do gráfico nos últimos meses tem mais a ver com uma melhora nas expectativas do mercado em relação ao cenário político-econômico do que com a robustez das carteiras propriamente ditas. Porém tenho plena consciência que venho fazendo as escolhas certas, tanto no sentido de seleção de ativos quanto no sentido do timing de compra.

Ainda realizo compras de caráter totalmente especulativo como será visto logo abaixo, porém cada vez mais me concentro nos ativos de melhores fundamentos para o longo prazo.



É muita tranqueira em uma carteira só, sei disto, mas aos poucos vamos ajustando isto. Ainda tenho este péssimo hábito de colecionar ativos, rs.

Bom fds!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Empresas que se Beneficiam com a Alta do Dólar

Veja meu novo site Aqui 

Ontem fiz um post aqui sobre a participação da Embraer na mais importante feira de aviação do mundo (Farnborough Airshow) e neste post um leitor deixou um questionamento interessante: qual é a correlação do preço do papel EMBR3 com a cotação do dólar?

Já é de conhecimento de todos que um dólar mais alto beneficia diretamente as empresas que tem parte da receita em moeda americana. Mas existe realmente uma correlação direta? Para tentar responder esta questão irei analisar 6 casos...

Legenda: Linha Azul - Empresa / Linha Vermelha - Dólar

Embraer (EMBR3)

O gráfico abaixo confronta a cotação do papel com a cotação do dólar futuro. A correlação não é totalmente perceptível, a cotação do papel iniciou um ciclo de alta bem anterior à alta da moeda. De qualquer forma, a queda recente está alinhada entre os dois ativos.

Embraer - dólar

Em 2015 a receita total da Embraer totalizou 88% para o mercado externo. É sem dúvida uma das maiores exportadoras do país.

Embraer - receita dólar

Minerva Foods (BEEF3)

O gráfico abaixo confronta a cotação do papel com a cotação do dólar futuro. A exemplo da Embraer, a correlação não é totalmente perceptível. A cotação do papel iniciou um ciclo de alta bem anterior à alta da moeda. Porém a queda recente está alinhada entre os dois ativos.

Minerva Foods - dólar

70% das receitas de vendas de carnes desta empresa é proveniente do mercado externo.

Minerva Foods - receita dólar


Suzano Papel e Celulose (SUZB5)

As empresas de celulose são as mais agraciadas com alta da moeda americana. Estas empresas tiveram grande valorização dos seus papéis com a alta recente do dólar. Porém, iniciaram um forte movimento de correção com a queda recente da moeda.


71% das receitas de vendas de papel e celulose da Suzano é proveniente do mercado externo.

Suzano - receita dólar


Fibria (FIBR3)

A exemplo da Suzano, a Fibria é outra empresa do setor de papel e celulose que se beneficia com a alta do dólar. O gráfico abaixo mostra claramente que o preço do papel esta demasiadamente descolado do preço da moeda (muito acima em termos percentuais de valorização) e no atual momento está abaixo (mercado penalizando em demasia a queda da moeda).

Fibria - dólar

Mais de 90% da receita desta empresa é proveniente do mercado externo.

Fibria - receita dólar

Tupy (TUPY3)

Esta é uma das empresas desconhecidas da bolsa. A Tupy fabrica peças para o setor automotivo e possui grande parte da receita proveniente do mercado externo. Abaixo vemos claramente que a cotação do papel subiu junto com a subida do dólar e atualmente apresenta queda elevada em comparação com a queda da moeda.

Tupy - dólar

Mais de 80% da receita da Tupy é proveniente do mercado externo.

Tupy - receita dólar

Mahle Metal Leve (LEVE3)

A exemplo da Tupy, a Metal Leve também está situada no mercado de peças automotivas e possui grande parte da receita atrelada à moeda americana. Mas ao contrário da Tupy, a cotação da Metal Leve não está sentindo a queda da moeda.

Metal Leve - dólar

Cerca de 51% da receita desta empresa é proveniente do mercado externo.

Metal Leve - receita dólar

A conclusão óbvia é que realmente a cotação das empresas que possuem forte exposição ao mercado externo segue os movimentos de alta e queda do dólar. Porém, cada caso é um caso. É interessante analisar o percentual da receita que está atrelada à moeda. É também muito importante analisar os fundamentos da empresa e não só a exposição ao mercado externo. Outro ponto importante é o percentual das dívidas da empresa em dólar bem como o percentual de matérias prima provenientes do exterior.

Não é uma análise trivial, de qualquer forma, o passado mostra que comprar papéis de exportadoras nos ciclos de alta da moeda é uma estratégia interessante. Mas como eu sempre digo... passado não garante futuro. Então não se iluda.

Veja também os outros posts da série Dólar:

Por que o Dólar Parou de Cair? Swap Cambial Reverso.
Está na Hora de Comprar Dólar?!
O Dólar Cairá Mais?

Bons investimentos!

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Banco do Brasil Seguridade: História, Estrutura e Composição Acionária

A BB Seguridade Participações S.A. foi criada em 20.12.2012, com base na Lei 11.908/2009, Art. 1º, que autorizou o Banco do Brasil S/A a constituir subsidiárias integrais ou controladas, com vistas ao cumprimento de atividades de seu objeto social.

Seu objeto social é a participação em sociedades seguradoras, de capitalização, entidades abertas de previdência complementar e sociedades que operam planos privados de assistência à saúde, empresas que detenham participação em outras sociedades administradoras de bens, corretagem e viabilização de negócios envolvendo empresas de seguros dos ramos elementares, de vida e capitalização, planos previdenciários, seguro saúde e em sociedades que operam planos privados de assistência à saúde.

Não obstante a BB Seguridade ter sido criada recentemente, a atuação do seu controlador na área de seguros, previdência aberta, capitalização e serviços de corretagem de seguros foi iniciada há cerca de 20 anos, conforme breve histórico apresentando a seguir.

Seguros: Em 1996, fruto da associação entre o Grupo Sul América e o BB Banco de Investimentos S.A. (“BB-BI”), foi constituída a empresa que no ano seguinte passaria a se chamar Brasilveículos, com atuação nos ramos de seguros de veículos. Em 1997, foi criada a Aliança do Brasil, empresa investida do BB-BI em sociedade com a Companhia de Participações Aliança da Bahia e que tinha como objeto social operar com seguros nos ramos elementares e vida.

Previdência Aberta: Em 1993, resultado de parceria entre BB-BI e um grupo de seguradoras, foi constituída a Brasilprev. Posteriormente, a Companhia passou por diversas reorganizações em seu quadro acionário até que, entre 1999 e 2000, a Principal Financial Group do Brasil adquiriu participações na Brasilprev e firmou parceria com o BB-BI.

Capitalização: Em 1995, fruto de parceria entre Banco do Brasil, por meio do BB-BI, Sul América Capitalização, Icatu Hartford e Aliança da Bahia, foi constituída a Brasilcap Capitalização S.A.

Corretagem de Seguros e Administração de Bens: Constituída em 1987, a BB Corretora tem por objetivo social a corretagem de seguros dos ramos elementares, vida e saúde, títulos de capitalização, planos de previdência complementar aberta e a administração de bens.

BB Seguridade - História

Reestruturação Societária

Em agosto de 2008, com a aquisição da totalidade das ações de emissão da Aliança do Brasil pelo BB-BI, o Banco do Brasil deu início a um processo de reorganização societária da sua área de seguros, previdência aberta e capitalização.

Nesse cenário, foram realizados diferentes movimentos societários e operações por parte do Banco do Brasil, com influência direta no ramo de atuação da BB Seguridade, dentre os quais se destacam:

(i) Em setembro de 2009, foram constituídas duas subsidiárias integrais – BB Seguros e BB Aliança Participações S.A. (“BB Aliança”) – que passaram a concentrar as participações acionárias nos negócios de seguros, previdência aberta e capitalizações após cisão do BB-BI;

(ii) Em 30 de abril de 2010, operou-se a renovação da parceria entre a BB Seguros e Principal Financial Group do Brasil Ltda. (“PFG”) no âmbito da Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (“Brasilprev”), pelo prazo de 23 anos, ampliando a participação societária da BB Seguros na Brasilprev, de 49,99% para 74,99%;

(iii) Em 05 de maio de 2010, foi celebrada uma parceria entre a BB Seguros e a Mapfre Brasil Participações S.A. (“Mapfre Brasil”), pelo prazo de 20 anos, mediante a constituição de duas sociedades holdings: (a) BB Mapfre SH1 Participações S.A. (“BB Mapfre SH1”), voltada para seguros de pessoas, produtos cuja colocação encontra força junto à base de clientes do Banco do Brasil, e da qual a BB Seguros detém 74,99% do capital social total, sendo 49,99% das ações ON e 100% das ações PN; e (b) Mapfre BB SH2 Participações S.A. ("Mapfre BB SH2"), com foco em seguros patrimoniais e ramos elementares, produtos em que a força de distribuição dos corretores autônomos é relevante, e da qual a BB Seguros detém participação de 50% do capital total, sendo 49% das ações ON e 51% das ações PN. A parceria em referência teve início em 30 de junho de 2011, quando BB Seguros e Mapfre Brasil passaram a atuar de forma unificada;

(iv) Em 05 de maio de 2010, a BB Seguros celebrou contrato de compra e venda para aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Brasilveículos detidas pela Sul América Seguros (“Sul América”), passando a deter 100,00% do seu capital social;

(v) Em 24 de janeiro de 2011, a BB Seguros assinou contrato de compra e venda para aquisição de 16,67% das ações de emissão da Brasilcap, detidas pela Sul América Capitalização S.A. (“Sulacap”), ampliando sua participação na Brasilcap de 49,99% para 66,66%;

(vi) Em 19 de dezembro de 2011, a BB Seguros, subsidiária integral da BB Seguridade, e a Mapfre Brasil assinaram contrato de compra e venda para a transferência de ações de emissão da Mapfre Nossa Caixa à Brasilprev.

Em continuidade ao processo de reestruturação descrito acima, criou-se a BB Seguridade com o escopo de:

(i) consolidar, sob uma única sociedade, todas as atividades do Banco do Brasil nos ramos de seguros, capitalização, previdência complementar aberta e atividades afins, incluindo quaisquer expansões futuras dessas atividades, no Brasil ou no exterior, orgânicas ou não;

(ii) proporcionar ganhos de escala nessas atividades e em suas operações;

(iii) obter reduções de custos e despesas no segmento de seguridade; e

(iv) ampliar a atuação da BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (“BB Corretora”).

Além da BB Seguridade, o Banco do Brasil constituiu, também em 20 de dezembro de 2012, uma nova sociedade holding, denominada BB Cor Participações S.A. (“BB Cor”), para deter participação acionária no capital social da BB Corretora e, eventualmente, no de outras sociedades que atuem no mercado como corretoras na comercialização de seguros, previdência aberta, capitalização e/ou planos de saúde e odontológicos.

Com a reorganização societária descrita, foi obtida a estrutura divulgada no Fato Relevante divulgado pelo Banco do Brasil em 26 de novembro de 2012, em preparação para a oferta pública inicial de ações da Companhia (“IPO”), cujo respectivo pedido de registro junto à Comissão de  Valores Mobiliários (“CVM”) foi protocolado em 25 de fevereiro de 2013.

Em 29 de abril de 2013, a BB Seguridade iniciou a negociação de suas ações no segmento "Novo Mercado" da BM&FBOVESPA, reservado para companhias alinhadas com os mais elevados padrões de governança corporativa. Com uma arrecadação de R$ 11,48 bilhões (US$ 5,74 bilhões), o IPO da BB Seguridade foi premiado como o maior do mundo no ano de 2013 pela imprensa especializada internacional.


Movimentos realizados após a abertura de capital

Em maio de 2013, a BB Seguros Participações S.A. e a União assinaram Contrato de Transferência de Ações com o objetivo de transferir 212.421 ações ordinárias  (ONs) de emissão do  IRB Brasil Re detidas pela União para a BB Seguros. Em 20 de agosto de 2013, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária para homologação do aumento de capital do IRB Brasil Re, a qual era condição precedente para o pagamento, pela BB Seguros, da aquisição das ONs.  Em 27 de agosto de 2013, a BB Seguros passou a deter 20,51% do capital do  IRB Brasil Re por meio da  transferência das  ações e do pagamento efetuado à União.

Em  29 de dezembro de 2014,  por meio  da Assembleia Geral  Extraordinária  de Acionistas,  foi  aprovada  a  reforma  do  Estatuto Social para alterar o número de ações de 1.035.663 para 1.040.000, de modo a contemplar, também, o quantitativo de 4.337 ações em tesouraria. Dessa forma, a BB Seguros passou a deter uma participação de 20,43% no IRB.

Em 11 de junho de 2013, o Banco do Brasil S.A., a BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros), a BB Corretora de Seguros  e  Administradora  de  Bens  S.A.  (BB  Corretora),  a  Odontoprev  S.A  (Odontoprev)  e  a  Odontoprev  Serviços  Ltda.  (Odontoprev Serviços) assinaram Acordo de Associação e Outras Avenças (Acordo) com o objetivo de, por meio de  uma  nova  sociedade  anônima,  denominada  Brasildental,  desenvolver  e  divulgar,  e  por  meio  da  BB  Corretora,  distribuir e comercializar planos odontológicos sob a marca BB Dental, com exclusividade em todos os canais BB no território nacional.

A Brasildental foi constituída em 12 de março de 2014, seu capital social total é de R$ 5 milhões, distribuído em 100 mil ações  ordinárias (ON) e 100 mil ações preferenciais (PN),  das quais a BB Seguros detém 74,99% do capital social total, sendo 49,99% das ações ON e 100% das ações PN.

Em 01 de novembro de 2014, a Mapfre Vida S.A. incorporou a Vida Seguradora S.A., empresa pertencente à holding BB Mapfre  SH1 Participações  S.A. Na mesma  data,  a Mapfre Seguros Gerais  S.A.  incorporou  a Mapfre Affinity Seguradora  S.A., empresa pertencente à holding Mapfre BB SH2 Participações S.A. Ambas as incorporações foram realizadas  na  totalidade de  seus patrimônios.

Após um  processo  de  revisão do modelo de negócios no segmento de capitalização e em decorrência da ausência de perspectivas de  que a BB Capitalização viesse a desenvolver atividades operacionais, os administradores da BB Seguros aprovaram, em 28 de novembro de 2014, a incorporação da companhia ao seu patrimônio. O acervo líquido da BB Capitalização incorporado pela BB Seguros foi avaliado  ao  valor contábil na data-base da operação no montante de R$ 5.573 mil.

Estrutura 

BB Seguridade - Estrutura

1. BB Seguros Participações S.A. (“BB Seguros”).

Subsidiária integral da BB Seguridade Participações S.A., a holding BB Seguros, constituída em 2009, concentra as atividades nos mercados de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e assistência à saúde. Atualmente, a BB Seguros participa diretamente nas seguintes sociedades: BB Mapfre SH1 Participações S.A. e Mapfre BB SH2 Participações S.A. - em conjunto denominadas Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre - Brasilprev Seguros e Previdência S.A., Brasilcap Capitalização S.A, IRB Brasil RE e Brasildental.

1.1 Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre (“Grupo Segurador”)

Resultado da aliança estratégica firmada em maio de 2010, pelo prazo de 20 anos, entre o Banco do Brasil, por meio da BB Seguros, e o Grupo Mapfre, o Grupo Segurador atua no mercado brasileiro de seguros, notadamente nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, comercializando seus produtos por meio da rede de distribuição do Banco do Brasil (canal bancário) e de corretores autônomos (canal corretor). O Grupo Segurador detém posição de destaque no mercado brasileiro de seguros, em todos os ramos em que atua e está estruturado em duas sociedades holdings - BB Mapfre SH1 Participações S.A. e Mapfre BB SH2 Participações S.A., conforme descrições abaixo:

BB Mapfre SH1 Participações S.A. (“SH1”)

A SH1 é uma sociedade de participação com foco nos segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e agrícola, os quais encontram força principalmente junto à base de clientes do Banco do Brasil. A SH1 é detentora da totalidade das ações das seguintes sociedades:

•    Mapfre Vida S.A. - Sociedade anônima de capital fechado sediada em São Paulo, atua em todo o território nacional na comercialização de seguros de pessoas por meio do canal corretor.
•    Companhia de Seguros Aliança do Brasil - Sociedade anônima de capital fechado sediada em São Paulo, atua em todo o território nacional na comercialização de seguros de pessoas, imobiliário e agrícola por meio do canal bancário

Mapfre BB Participações SH2 S.A. (“SH2”)

A SH2 é uma sociedade de participação com foco nos segmentos de seguros patrimoniais e ramos elementares, com maior ênfase em seguros de automóveis, nos quais a força de distribuição dos corretores autônomos é bastante relevante. Esta holding também concentra os negócios realizados por meio dos Canais Affinity*, em todos seus segmentos de atuação do Grupo Segurador. A SH2 detém a totalidade das ações das seguintes sociedades:

•    Aliança do Brasil Seguros S.A. - Sociedade anônima de capital fechado sediada em São Paulo, atua na comercialização de seguros de ramos elementares por meio do canal bancário.
•    Brasilveículos Companhia de Seguros - Sociedade anônima de capital fechado sediada no Rio de Janeiro, atua em todo território nacional na comercialização de seguros de automóveis por meio do canal bancário.
•    Mapfre Seguros Gerais S.A. - Sociedade anônima de capital fechado sediada em São Paulo, atua em todo território nacional na comercialização de seguros de danos e de pessoas por meio do canal corretor.
A Mapfre Seguros Gerais S.A. controla ainda a seguinte sociedade:
•    BB Mapfre Assistência S.A. - Sociedade anônima de capital fechado sediada em São Paulo, tem como objeto a prestação de serviços de assistência, complementares às atividades das seguradoras. Referida sociedade, desde a sua constituição em 2010, manteve-se não operacional.
* Entendem-se por Canais Affinity todos e quaisquer canais de distribuição destinados a vendas de seguros para clientes finais vinculados a pessoas jurídicas (clientes ou não do Banco do Brasil), incluindo, mas sem se limitar a cooperativas, instituições financeiras, redes varejistas e companhias de serviços públicos.

2. Brasilprev Seguros e Previdência S.A.

Criada em 1993 para atuar no mercado de previdência privada aberta, a Brasilprev tem como atuais acionistas a BB Seguros e a PFG do Brasil Ltda, integrante do Principal Financial Group. Em 30.04.2010, após a aquisição, pela Principal Financial Group, da participação de 4% detida pelo Sebrae na Brasilprev, os sócios redefiniram os termos da sua parceria para o desenvolvimento e comercialização de produtos de previdência complementar aberta no mercado brasileiro. Pelo novo acordo, o Banco do Brasil concedeu à Brasilprev, por mais 23 anos, exclusividade para atuação nos seus canais de distribuição para a comercialização de seus produtos. A Brasilprev ocupa posição de destaque no mercado em que atua, sendo uma das três maiores empresas de previdência complementar aberta no Brasil.

3. Brasilcap Capitalização S.A. 

Criada em 1995, a Brasilcap é uma empresa que atua no mercado brasileiro de capitalização e tem entre os seus sócios a BB Seguros, a Icatu Hartford e a Aliança da Bahia. Em 2014 a Companhia completou 19 anos de existência e 17 anos consecutivos de liderança no seu mercado de atuação.

4. IRB Brasil Resseguros S.A.

Fundado em 1939 como uma empresa de economia mista, deteve o monopólio do mercado de resseguros brasileiro até que a Lei Complementar de nº 126/2007 fez com que o monopólio estatal sobre o mercado nacional de resseguros deixasse de existir. A BB Seguridade detém participação no capital do IRB através de sua subsidiária integral, BB Seguros.

5. Brasildental Operadora de Planos Odontológicos S.A.

Fruto da parceria entre BB Seguros em e a Odontoprev, a Brasildental foi constituída em 12 de março de 2014 e tem como objeto social a atividade de desenvolvimento e divulgação de planos privados de assistência odontológica, sob a marca BB Dental. A comercialização dos referidos planos é realizada por meio da BB Corretora com exclusividade em todos os canais do Banco do Brasil no território nacional.

6. BB Cor Participações S.A. (“BB COR”) 

Foi constituída em dezembro de 2012, a holding BB COR é subsidiária integral da BB Seguridade Participações S.A. e detém o controle da BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. com participação em 100% do seu capital social. Eventualmente, a BB COR poderá adquirir participações no capital de outras sociedades que atuem no mercado como corretoras na comercialização de seguros, previdência aberta, capitalização e/ou planos de saúde e odontológicos, bem como de sociedades administradoras de bens.

6.1 BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (“BB Corretora”)

Criada em 1987, a BB Corretora é uma subsidiária integral da BB Cor Participações S.A. que tem por objeto social a corretagem de seguros dos ramos elementares, de vida e saúde, títulos de capitalização, planos de previdência complementar aberta e a administração de bens. Nas suas mais de duas décadas de atuação, a BB Corretora manteve-se fiel à sua missão de desenvolver e expandir a cultura de seguridade, oferecendo a todos os segmentos da sociedade brasileira, produtos de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, contribuindo, desta maneira, para a formação de poupança interna de longo prazo e apoiando o desenvolvimento do País.

Composição Acionária

O Banco do Brasil é o acionista controlador da empresa com 66,25% das ações ordinárias. Das ações em circulação, o investidor estrangeiro tem maior participação com 79,6%.



Fonte 1
Fonte 2