terça-feira, 26 de abril de 2016

BM&F BOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros: História e Composição Acionária

A BM&F BOVESPA S.A. atua como principal instituição brasileira de intermediação para operações no mercado de capitais. A companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros, títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas a vista e commodities agropecuárias.

Por meio de suas plataformas, realiza o registro, a compensação e a liquidação de ativos e valores mobiliários negociados em seus ambientes, assim como a listagem de ações e de outros ativos. Atua também como depositária central dos ativos negociados em seus pregões, além de licenciar softwares e índices.

Faz também o controle e o gerenciamento de riscos das operações no plano do investidor final e possui uma robusta estrutura de clearings, de maneira a assegurar o funcionamento eficiente e seguro de seus mercados.

Única bolsa de valores, mercadorias e futuros em operação no Brasil, a BM&F BOVESPA exerce o papel de fomentar o mercado de capitais brasileiro por intermédio de inovações e desenvolvimento de produtos, além de programas de educação para a população. Também gerencia investimentos sociais, com foco no desenvolvimento de comunidades que se relacionam com seu universo.

Criada em 2008 com a fusão da BM&F e da BOVESPA, é uma sociedade de capital aberto, cujas ações (BVMF3) são negociadas no Novo Mercado - segmento em que as empresas assumem compromissos de melhores práticas de governança corporativa.

Histórico

BM&F

A BM&F teve início em janeiro de 1986. Na década de 1990, fortaleceu sua posição no mercado nacional, consolidando-se como o principal centro de negociação de derivativos da América Latina. Com o objetivo de proporcionar um conjunto integrado de serviços adquiriu, em 2002, participação majoritária na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e coordenou a criação da Bolsa Brasileira de Mercadorias. Nesse mesmo ano, completou importantes reformas decorrentes da implantação do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro, lançando a Clearing de Câmbio. Em 2004, ampliou seu espaço estratégico de atuação, com o início das atividades da Clearing de Ativos e do Banco BM&F. Em 2007, a BM&F começou o seu processo de desmutualização, preparando-se para a abertura de capital.

Em outubro de 2007, foi firmada parceria com o CME Group envolvendo um investimento cruzado em ações das duas companhias e a criação de uma interligação de rede eletrônica para o roteamento de ordens referentes aos produtos transacionados em seus ambientes de negociação (tanto no segmento BM&F como no segmento BOVESPA).

Ainda em 2007, em 30 de novembro, as ações da BM&F estrearam no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), negociadas sob o código BMEF3.

BOVESPA

A história da BOVESPA remonta a 1890, quando foi criada a chamada Bolsa Livre. A partir da década de 1960, a BOVESPA assumiu a característica institucional de bolsa de valores mutualizada e sem fins lucrativos, perfil que perdurou até sua desmutualização em 2007. Ainda, na década de 1960, com o advento de nova regulamentação do mercado de capitais brasileiro, a denominação da BOVESPA foi alterada para Bolsa de Valores de São Paulo.

Outro marco foi a criação do Índice Bovespa (IBOV), em 1968, que tem por finalidade básica servir como indicador médio do comportamento do mercado. O IBOV mantém a integridade de sua série histórica e não sofreu modificações metodológicas desde sua implantação.

No início da década de 1970, o registro de negócios realizado no pregão da BOVESPA foi automatizado e as cotações e demais informações relativas aos valores mobiliários negociados passaram a ser disseminadas de forma eletrônica e imediata. No final dessa década, foi precursora na realização de operações com opções sobre ações no Brasil.

Na década de 1980, dois fatores foram fundamentais para o desenvolvimento da BOVESPA: a criação dos fundos mútuos (ações e previdência) e o início do processo de desmaterialização da custódia, que se tornou, aos poucos, predominantemente escritural, o que contribuiu para a agilidade do procedimento de liquidação dos negócios e para o aumento da liquidez do mercado.

Logo no início da década de 1990, a BOVESPA introduziu, em paralelo ao pregão de viva voz, o sistema eletrônico de negociação de renda variável CATS (Computer Assisted Trading System), desenvolvido pela bolsa de Toronto. Em meados da mesma década, o sistema eletrônico de negociação foi substituído por um avançado sistema adquirido da então bolsa de Paris (atual Nyse Euronext) e foi instituída a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que passou a oferecer uma estrutura moderna de câmara de compensação e central depositária, permitindo a participação de instituições bancárias nas atividades de agentes de compensação.

Em 2000, com o objetivo de concentrar toda a negociação de ações do Brasil em um só ambiente, a BOVESPA liderou um programa de integração com as oito demais bolsas de valores brasileiras, passando a ser o único mercado de bolsa para transações de renda variável no Brasil acessado por sociedades corretoras de valores de todo o País. Nesse processo de integração, a BOVESPA adquiriu, por meio da CBLC, a Companhia de Liquidação e Custódia (CLC), então responsável pelos serviços de liquidação e custódia dos valores mobiliários negociados na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.

Ainda em 2000, a BOVESPA lançou os três segmentos especiais de listagem com práticas elevadas de governança corporativa: o Novo Mercado e os Níveis de Governança Corporativa 1 e 2. Em 2001, criou o BOVESPA Fix, uma plataforma eletrônica de negociação de títulos de renda fixa corporativos.

Em 2002, com a aquisição da SOMA, passou a atuar também na negociação de títulos de renda variável no mercado de balcão organizado (MBO), concentrando toda a negociação em mercado organizado de renda variável no Brasil. Em setembro de 2005, a BOVESPA encerrou a realização de negócios por meio do pregão de viva voz, tornando-se um mercado totalmente eletrônico.

Em 28 de agosto de 2007, a sua desmutualização foi aprovada e os detentores de títulos patrimoniais da BOVESPA e de ações da CBLC tornaram-se acionistas da Bovespa Holding. Em outubro de 2007, tiveram início as negociações de ações da BOVESPA Holding no Novo Mercado sob o código BOVH3.

BM&F BOVESPA S.A.


Em 8 de maio de 2008, foi realizada a integração das atividades da BM&F e da BOVESPA Holding, por meio da incorporação das duas empresas pela Nova Bolsa S.A. Houve, então, a alteração da denominação social da Companhia de Nova Bolsa S.A. para BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, que já nasceu como uma das maiores bolsas do mundo, em termos de valor de mercado.

Linha do Tempo

1890

Fundação da Bolsa Livre, fechada em 1891.

1895

Fundação da Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. As negociações de títulos públicos e de ações eram registradas em enormes quadros-negros de pedra.

1967

Surgimento das sociedades corretoras e do operador de pregão. Bolsa passa a ser chamada de Bolsa de Valores de São Paulo — BOVESPA.

1970

Substituição dos boletos por cartões perfurados. Os negócios da BOVESPA passam a ser registrados eletronicamente.

1986

Início dos pregões da Bolsa Mercantil & de Futuros — BM&F e de sua Clearing de Derivativos.

1990

Bovespa inicia negociações no Sistema de Negociação Eletrônica CATS, em paralelo ao pregão de viva voz.

1997

Implantação do Mega Bolsa da BOVESPA, plataforma tecnológica altamente avançada de processamento de informações.

Celebração de acordo entre BM&F e a Bolsa Brasileira de Futuros (BBF), com o objetivo de consolidar-se como o principal centro de negociação de derivativos do Mercosul.

1999

Lançamento do Home Broker, possibilitando ao investidor transmitir suas ordens diretamente ao Mega Bolsa da Bovespa e o After Market, sessão noturna de negociação eletrônica.

2000

Implantação da plataforma eletrônica de negociação de derivativos GTS da BM&F.

2002

Início das atividades da Clearing de Câmbio da BM&F e da Bolsa Brasileira de Mercadorias; e aquisição de títulos patrimoniais da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro — BVRJ.

2007

Desmutualização da Bovespa, que passa a ser chamada Bovespa Holding, e da BM&F, que passa a ser chamada BM&F S.A.

A BOVESPA Holding S.A e a BM&F S.A. obtêm o registro de companhia aberta e realizam oferta pública de ações no Novo Mercado em 26 de outubro de 2007 e em 30 de novembro, respectivamente.

2008

Integração da Bovespa Holding S.A. e BM&F S.A. e criação da BM&F BOVESPA S.A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros.

Início das negociações das ações da BM&F BOVESPA S.A no Novo Mercado sob o código BVMF3.

2010

Inicio da parceria estratégica preferência global com o CME Group.

2011

Entra em operação a plataforma multimercado PUMA Trading System com os módulos de transações de derivativos e câmbio pronto no segmento BM&F, sendo que o módulo de ações está previsto para ser entregue no segundo semestre de 2012.

Apresentação da arquitetura multiativo e multimercado CORE (Close-Out Risk Evaluation), que vai permitir a gestão de risco consolidada entre diferentes classes de ativos e contratos, garantindo aos usuários de sistemas da Bolsa uma maior eficiência na alocação de capital.

2012

Início da listagem cruzada de mini-contrato de soja e dos contratos futuros do S&P500 denominados em dólar e do Ibovespa futuro na BM&F BOVESPA e no CME Group, respectivamente.

Início da construção do novo Data Center, em Santana de Parnaíba, que visa reorganizar e racionalizar os data centers que a BM&F BOVESPA opera e que resultará numa plataforma de tecnologia mais eficiente, mais segura e com maior capacidade.

Apresentação ao mercado do “IPN”, Programa de Integração da Pós-Negociação da BM&F BOVESPA, para a criação da nova câmara de compensação integrada que consolidará as atividades das clearings de ações e renda fixa privada, derivativos, câmbio e ativos.

2013

Implantação do módulo de ações do PUMA Trading System. Com isso, a plataforma está em operação nos dois principais mercados administradores pela BM&F BOVESPA: o de ações e o de derivativos, que foi finalizado em 2011.

Divulgação da nova metodologia para o cálculo do Índice Bovespa, (“Ibovespa”), com o objetivo de representar com maior exatidão o desempenho do mercado brasileiro, com alteração escalonada em duas etapas implantadas no primeiro semestre de 2014.

2014

Finalização da construção do novo Data Center da BM&F BOVESPA, garantindo maior eficiência e robustez à infraestrutura da Bolsa.

Início da operação da plataforma iBalcão para registro de instrumentos financeiros, tais como CDBs, LCAs, LCIs e COEs.

Implantação da fase de derivativos da nova clearing integrada (“Clearing BM&F BOVESPA”).

Fotografias Históricas


Composição Acionária

O quadro abaixo apresenta a composição acionária atual. Não existe um sócio controlador. A maior parte das ações (71,14%) está em livre circulação no mercado. Os acionistas que possuem maior quantidade de ações são fundos estrangeiros.


O perfil dos investidores é apresentado no quadro abaixo.


Fonte 1
Fonte 2
Fonte 3

segunda-feira, 28 de março de 2016

PMDB - Uma Ponte para o Futuro?!


O diretório nacional do PMDB deve confirmar nesta terça-feira (29), em uma reunião na Câmara dos Deputados, o desembarque já esperado do governo da presidente Dilma Rousseff. Se confirmado o rompimento do partido com o governo, a sessão do Congresso marcada para o mesmo dia para analisar vetos presidenciais poderá servir como prova de fogo para o Palácio do Planalto.

Segundo apuração do portal G1, 11 diretórios estaduais sinalizavam que seus integrantes votarão a favor do desembarque do PMDB do governo Dilma Rousseff na reunião de terça-feira. Somente um diretório, o do Maranhão, defendeu a manutenção da aliança, enquanto outros 11 afirmaram que ainda não tinham posicionamento definido.

A eventual saída do PMDB, maior partido aliado, também preocupa o governo devido à possibilidade de um “efeito dominó” entre outros partidos da base aliada, com reflexos na comissão especial do impeachment, que analisa o pedido de afastamento da petista.

Mercado


O IBOV intensificou ganhos nesta tarde com investidores já adiantando a saída do PMDB da base aliada. Os papéis das estatais tiveram forte alta liderados pelo Petrobras que operou deslocada dos preços do petróleo no mercado internacional.

Por outro lado, as ações das educacionais afundaram neste primeiro pregão da semana. Isto é explicado pelo fato do programa do PMDB "Ponte para o Futuro" prever amplo corte de políticas sociais com possível impacto no FIES.

Fonte 1
Fonte 2

quinta-feira, 24 de março de 2016

Manhattan Connection: Jazz de Minas para o Mundo!


Desde a década de 60, com o movimento Clube da Esquina, Minas Gerais conquistou um lugar de destaque na música brasileira. Este movimento marcou toda uma geração e até hoje é cultuado por pessoas de todas as idades. Teve início quando  jovens músicos começaram a se encontrar na cena musical da capital mineira. O som produzido fundia as inovações trazidas pela Bossa Nova a elementos do jazz, do rock’n’roll, de música folclórica dos negros mineiros e alguns recursos de música erudita e música hispânica.


Inicialmente representado por Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga, a turma mineira foi agregando uma constelação de instrumentistas e compositores. Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de performance e disseminaram suas inovações e influência a diversos cantos do país e do mundo.


Hoje o cenário musical mudou e os expoentes da nova geração de músicos mineiros está fortemente representado pelas bandas de pop-rock Pato Fú, Jota Quest e Skank. A última, na minha humilde opinião, a melhor banda brasileira da atualidade. Estas bandas costumam lotar ginásios e estádios pelo país a fora com um som dançante e inteligente.

Manhattan Connection

Após 23 anos utilizando a mesma vinheta, o programa Manhattan Connection ganhou um novo tema e com DNA mineiro. Com uma pegada de jazz bem marcante, The Manhattan Connection' s theme ganhou a interpretação da cantora Lívia Tucci e a participação dos músicos Bruno Vellozo (baixo), Felipe Villas Boas (guitarra) e Fernando Delgado (bateria). A composição é de Rodrigo Guimarães co-autor ao lado do pianista José Namen. É Minas Gerais mais uma vez exportando música de alta qualidade.


Desejo uma boa páscoa a todos os leitores.

Abraço d'Uó!

domingo, 13 de março de 2016

Investimentos Além da Poupança

O personagem da série Blogueiros Notáveis deste mês é o colega Além da Poupança. Este é sem dúvida um dos blogueiros que mais contribuem com a blogosfera financeira (talvez o que mais contribuiu até hoje). Através do seu blog, ele fornece conteúdos ricos em informações para o pequeno investidor. Os assuntos vão desde simulações de investimentos até comentários detalhados de livros. Vamos conhecer um pouco mais este blogueiro (por ele mesmo)...

Minha história em investimentos começou quando criança. Sempre tive curiosidade sobre aplicações. Não sei se é por causa da convivência com uma família que sempre estava sobrevivendo no limite do cartão de crédito e que estava acostumada a pegar empréstimos, ou se porque eu sempre fui bom em matemática. Mas desde criança, sabia que ao se colocar dinheiro na poupança este dinheiro rendia, e sabia os conceitos dos juros compostos. Não sabia que o termo era “juros compostos”, mas sabia que havia a possibilidade de se ter uma grande quantidade de dinheiro, do qual parte da renda eu poderia viver, enquanto a outra parte eu poderia reaplicar.

Não venho de família abastada. Pelo contrário. Era raridade eu ter algum dinheiro comigo. Aprendi desde cedo a gastar sabiamente o dinheiro que eu ganhava. Gastava pouco com doces e coisas do gênero, e quando eu gastava, fazia o dinheiro durar por um bom tempo.

Com o tempo fui crescendo, até conseguir o meu primeiro emprego. Ganhava um salário mínimo, e sempre precisava pegar nem que sejam 30 ou 40 reais do cheque especial. Sabia que era completamente prejudicial, mas infelizmente meus gastos, por mais que fossem controlados, passavam um pouco o salário. Com isso aprendi uma coisa: é fácil cair na armadilha das dívidas. Eu que era muito controlado, solteiro, escapava por um triz todo mês, imagina quem tem uma família para sustentar, sem uma madura consciência financeira.

Diante dessa berlinda, precisei tomar providências. Estudei arduamente sozinho, e passei em um concurso público. O salário aumentou consideravelmente, e de aperto passei para a situação de fartura. Conseguia guardar todo mês cerca de 40% do minha remuneração, que depositava religiosamente todo mês na minha poupança. Isso se passava no início de 2008.

Nunca confiei em bancos. Por consequência, sempre desconfiei do que os bancos ofereciam. Relutava quando ouvia sobre CDB, CDI, Previdência privada e Título de Capitalização. E meus olhos estavam atados ao meu sonho de criança: ter um montante grande o suficiente na poupança no qual os juros me sustentassem.

Entrava e acabava mês, estava fervoroso na minha estratégia, até que aconteceu um fato que mudou completamente meu modo de pensar.

Um figurão de onde eu trabalhava fez uma palestra sobre investimento, mais especificamente à ações, com uma pitada de Tesouro Direto. Ele apresentou gráficos históricos de diversas ações, falou sobre Bluechips, linhas de tendência, e outros métodos gráficos. Comentou brevemente também que o Tesouro Direto é um investimento interessante. Houve um estalo na minha cabeça. Descobri que havia outra formas de ganhar dinheiro sem contratar serviços bancários. Aprendi que havia algo Além da Poupança.

Após a palestra, fiquei maravilhado com a possibilidade de obter ganhos mais rápidos. Peguei o nome do livro que o palestrante utilizava, comprei e devorei cada linha. Consegui programas que auxiliavam na Análise Técnica. Ao mesmo tempo em que estudava, observava dia a dia o que acontecia com a bolsa de valores, que estava no auge da crise de 2008, praticamente no fundo. Depois de algumas simulações, fiquei confiante e me aventurei na compra e venda de ações.

Fiquei na compra e venda de 2008 até meados de 2010, época que estava para ser transferido para outro estado, além de estar enamorado com minha atual esposa. Comparei minha performance com a do índice da bolsa. Enquanto o iBovespa estava recuperado, meus investimentos em ações estavam estacionados. Após um ano e meio, eu estava no zero a zero.

Demorei a perceber que tinha alguma coisa errada. Aproveitei minha mudança para outro estado e me desliguei da bolsa. Muitos desistiriam ao saber que até a poupança ganhou de seu investimento pessoal em ações. Mas como sou muito persistente, resolvi estudar outras formas de investimento.

Fiquei durante o fim de 2010 navegando por diversos blogs na internet à procura de um sistema simples, porém que traga retornos respeitáveis. Testei muitos sistemas diferentes, fiz diversas simulações, e finalmente encontrei um do qual me identifiquei.

Resolvi investigar melhor o sistema de Investimento Gradual em ações. Como eu achava estressante acompanhar frequentemente as cotações da bolsa, esse sistema me garantiria liberdade e tranquilidade para investir. O requisito é o investimento em boas empresas, que possuem uma margem de segurança adequada. Precisei aprender a selecionar as empresas que entrariam para minha carteira. Nunca me baseei pelo que os analistas de corretoras recomendavam. Sou de fazer minhas próprias análises, colhendo os frutos ou assumindo a responsabilidade dos meus erros. E não adiantou, precisei estudar contabilidade para entender o significado dos balanços empresariais.

De um livro básico de contabilidade, passei a livros de análise fundamentalista, de biografias de investidores, de investimentos em small caps e de operações com opções. O que começou com um simples livro, se transformou em uma coletânea de algumas dezenas deles.

Hoje tenho 25 anos, casado, e não tenho filhos (continua casado e já tem um filho). Como precisei ser transferido, estou morando de aluguel, o que exige de mim um controle de gastos maior do que antes. Meu objetivo é comprar uma casa própria, mas sem pressa. Ao contrário do que muito brasileiro acha, não vejo o aluguel como um dinheiro jogado fora. Por isso, invisto em ações e caso apareça uma boa oportunidade de comprar um imóvel, faço a transação. Enquanto não aparece, vou seguindo religiosamente minha estratégia.


Agora que vocês já conhecem um pouco mais deste blogueiro notável, destaco abaixo seus melhores posts segundo minha opinião...

Último Post: Livro e sorteio – Como ficar rico comprando imóveis em leilões

Planilha de Controle: Planilha de acompanhamento de rendimentos mensais

Opinião

O que aprendi após cinco anos de mercado de ações
Meu método de precificação – Teoria e prática
As ações deveriam render mais que outras classes de investimento?
O caso Mesbla e suas lições
Qual a importância do pequeno investidor para o mercado de ações e para as empresas?
Seja um pitecofóbico. Fuja dos micos da bolsa!
Empresas boas x Empresas ruins
Não tenha medo do mercado de ações
Aportes mensais te ajudam a perder para o mercado
Cuidado com as dicas quentes
O número mágico da independência financeira

Simulações

Simulação de modalidades de aportes – CIEL3
Simulação de aportes dobrados - BBAS3
Simulação de compras periódicas – BBDC4
Simulação de compras periódicas – CMIG4
TD x FII - Uma breve simulação de compra

Análise de Fundamentos

Análise e opiniões - Alpargatas e Grendene - Conclusão
Análise e opiniões - BRFS3 e MDIA3 - Mais gráficos e conclusão

Análise de Livros

Livro - O Tao de Warren Buffett
Livro - Warren Buffett e a Análise de Balanços
Livro - Os Segredos de George Soros & Warren Buffett
Livro – O jeito Warren Buffet de investir
Livro – Pai Rico Pai Pobre
Livro – O jeito Peter Lynch de investir
Livro – Investindo em ações no longo prazo

Conceitos Básicos

Ações preferenciais – Origem e esclarecimentos
Quiz do mercado de ações - Respostas
Saiba mais sobre o mercado fracionário
Dividendos. Um fim, não necessariamente um meio
Informações sobre o Tesouro Direto
Entenda a variação dos títulos
Calculando de forma correta seus investimentos - Parte 1
Calculando de forma correta seus investimentos - Parte 2

sexta-feira, 4 de março de 2016

Ex-Presidente Lula é Conduzido à Polícia Federal

Lula esconde o rosto ao ser conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos

Conforme anunciado aqui no blog hoje pela manhã (relembre), o mercado vive mais um dia de euforia por conta do noticiário doméstico. Fiz questão de tirar uma foto dos 78 ativos que tenho em carteira com as respectivas valorizações neste dia histórico.


Acabei vendendo pouca coisa pela manhã, o HB travou e tive que ligar para a corretora para vender pela mesa. Desmontei as posições de GGBR4, PCAR4, RAPT4, CMIG3 e DTEX3 montadas neste ano. Não vendi tudo é claro, sempre deixo pelo menos metade em carteira, vai que esta bolsa maluca sobe mais 20% não é mesmo? Infelizmente não consegui vender VALE5, minha posição está com valorização de 70% no momento, porém o papel foi alugado por algum maluco que está operando vendido desde os 9 reais, vai entender.